Determinação da evapotranspiração de equilíbrio numa superfície cultivada com feijão (Phaseolus vulgaris L.), em duas densidades de plantio

• Autor(a) principal: Leite, Maysa Lima
• Data de Publicação: 1990
• Outros Autores: Sediyama, Gilberto C., Coelho, Dirceu Teixeira, Vieira, Hélio Alves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/1962; http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20843
• topic: Evapotranspiração de equilíbrio; Feijão (phaseolus vulgaris l.); Densidades de plantio

Foram determinados os componentes do balango de energia, para calcular o efeito da evapotranspiração de equilíbrio (LEeq.) sobre a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.), nas condições de Viçosa, MG. Em dois lisímetros (A e B) empregou-se o espaçamento de 0,50 m entre fileiras, deixando, após desbaste, 10 plantas por metro linear. Em outros dois lisímetros (C e D), empregou- se o espaçamento de 0,40 m entre fileiras, deixando, após o desbaste, oito plantas por metro linear, mantendo-se, assim, a mesma população de plantas em todos os lisímetros. Para dois lisímetros (A e C), foi estabelecido um regime de irrigação que os mantivesse próximo da capacidade de campo: para os outros dois (B e D), a irrigação foi suspense em torno de 56 dias após o plantio. A determinação da evapotranspiração potencial (PLE) foi feita mediante o balango hídrico do solo nos lisímetros. Assim, foi possível determinar o parâmetro , de Priestley e Taylor, da equação de evapotranspiração de equilibra (LEN), substituindo o termo aerodinâmico, e estudar as possíveis variações do parâmetro α, em relação ao teor de umidade do solo e densidade de plantio. O parâmetro α , nos três períodos estudados, durante o ciclo da cultura, revelou um valor médio em torno de 1,30, nas condições do experimento. Esse valor situou-se próximo do valor apresentado por Priestley e Taylor (α = 1,26) e sugere que esse parâmetro α pode ser largamente aplicável a superfícies sem restrição hídrica. teor de umidade do solo manteve-se sempre elevado ate o final do experimento, caracterizando solo sem restrição hídrica e impedindo a avaliação da influencia do teor de umidade do solo sobre a variação do valor de α. É recomendável a realização de outros trabalhos em regiões mais secas e em diferentes tipos de solo, onde seja possível obter menores teores de umidade no solo.