Qualidade fisiológica de sementes e brotos de feijão-mungo- verde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldas, Marília Tiberi
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10564
Resumo: Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a qualidade fisiológica das sementes de feijão-mungo-verde; a influência do etileno e do ácido giberélico (AG3) no crescimento dos brotos; a relação entre a atividade da enzima peroxidase e o escurecimento dos brotos; e determinar o teor de água das sementes e dos brotos. Para analisar a qualidade fisiológica das sementes foram utilizados os testes de germinação, envelhecimento acelerado (42 °C/48 h e 42 °C/72 h), germinação a baixa temperatura (18 °C) e condutividade elétrica. A determinação da atividade da peroxidase foi realizada em raiz, hipocótilo e folha verdadeira dos brotos, em diferentes pHs (3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), provenientes de sementes germinadas a 25 °C e a 30 °C, em dois estádios de desenvolvimento (brotos com três e seis dias), enquanto a inativação da enzima, realizada por tratamento térmico (90 °C), em diferentes períodos (0; 2,5; 5 e 10 min). O etileno (Ethrel) e o ácido giberélico (AG3) foram aplicados isoladamente ou em conjunto, em diferentes estádios da germinação das sementes. O teor de água destas e dos brotos foi determinado em estufa a 70 °C até peso constante. As linhagens testadas foram Ouro Verde MG 2, VC 1973A, VC 5734A, V 3476, VC 4039A, VC 6148B16, VC 3890B e VC 3902A do banco de germoplasma do EPAMIG/CTZM, mas, para avaliação enzimática e aplicação dos hormônios de crescimento, utilizou-se apenas a cultivar Ouro Verde MG 2. Os testes de envelhecimento acelerado e de condutividade elétrica não foram eficientes na avaliação do vigor das sementes, sendo o mais adequado o teste de germinação à baixa temperatura. A atividade da peroxidase foi expressa por uma curva de formato semelhante nas diferentes partes amostradas do broto, sendo mais baixa nos extremos de pHs 3 ou 9 e mais elevada entre os pHs 4 e 6. Os picos máximos de atividade da enzima foram observados nos pHs 4 e 5 em raiz e 5 e 6 em folha e hipocótilo. Esse formato indica que existem diferentes isoenzimas ou proporções destas agindo nas diferentes partes do broto. A atividade máxima entre os pHs 4 e 6 evidencia tratar-se de uma enzima com atuação preferencialmente extracelular. A atividade específica enzimática foi maior na raiz, seguida das folhas e do hipocótilo. Com relação à atividade da raiz, houve diferença entre os tratamentos, em que a atividade dos brotos com seis dias foi maior que a de três, assim como nos germinados a 30 °C em relação a 25 °C. Os resultados indicaram que brotos cultivados a 25 °C e colhidos com três dias podem atenuar os efeitos indesejáveis da presença da peroxidase, como o escurecimento dos tecidos, e, assim, a vida útil do broto na pós-colheita. O tratamento térmico reduziu a atividade da peroxidase gradativamente com o aumento do tempo de inativação a 90 °C. A atividade peroxidativa dos brotos foi eliminada com o tratamento térmico a 90 °C/10 min. A aplicação de Ethrel a 20 ppm às 8 e 10 horas após o início da embebição resultou em melhor qualidade dos brotos, ou seja, maior espessura e comprimento do hipocótilo. A aplicação conjunta de Ethrel (20 ppm) e GA3 (500 ppm), nos mesmos períodos descritos anteriormente e produzidos a 25 °C + 2 °C, melhorou a espessura e comprimento do hipocótilo e produziu os brotos de cor mais clara. A qualidade do produto foi depreciada quando as sementes foram germinadas em temperatura constante de 30 °C, resultando em brotos muito tenros e com coloração mais escura em comparação com aqueles produzidos a 25 °C. Não houve diferença significativa entre as linhagens quanto ao teor de água dos brotos. O menor valor absoluto de 92,72% no teor de água das sementes foi observado na linhagem VC 3902A. O teor de água das sementes não influenciou o conteúdo de água dos brotos colhidos com cinco dias após a germinação.
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A determinação da atividade da peroxidase foi realizada em raiz, hipocótilo e folha verdadeira dos brotos, em diferentes pHs (3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), provenientes de sementes germinadas a 25 °C e a 30 °C, em dois estádios de desenvolvimento (brotos com três e seis dias), enquanto a inativação da enzima, realizada por tratamento térmico (90 °C), em diferentes períodos (0; 2,5; 5 e 10 min). O etileno (Ethrel) e o ácido giberélico (AG3) foram aplicados isoladamente ou em conjunto, em diferentes estádios da germinação das sementes. O teor de água destas e dos brotos foi determinado em estufa a 70 °C até peso constante. As linhagens testadas foram Ouro Verde MG 2, VC 1973A, VC 5734A, V 3476, VC 4039A, VC 6148B16, VC 3890B e VC 3902A do banco de germoplasma do EPAMIG/CTZM, mas, para avaliação enzimática e aplicação dos hormônios de crescimento, utilizou-se apenas a cultivar Ouro Verde MG 2. 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Com relação à atividade da raiz, houve diferença entre os tratamentos, em que a atividade dos brotos com seis dias foi maior que a de três, assim como nos germinados a 30 °C em relação a 25 °C. Os resultados indicaram que brotos cultivados a 25 °C e colhidos com três dias podem atenuar os efeitos indesejáveis da presença da peroxidase, como o escurecimento dos tecidos, e, assim, a vida útil do broto na pós-colheita. O tratamento térmico reduziu a atividade da peroxidase gradativamente com o aumento do tempo de inativação a 90 °C. A atividade peroxidativa dos brotos foi eliminada com o tratamento térmico a 90 °C/10 min. A aplicação de Ethrel a 20 ppm às 8 e 10 horas após o início da embebição resultou em melhor qualidade dos brotos, ou seja, maior espessura e comprimento do hipocótilo. 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O teor de água das sementes não influenciou o conteúdo de água dos brotos colhidos com cinco dias após a germinação.The goals of the present work were to evaluate the physiological quality in seeds of mung bean, the influence of ethylene and gibberellic acid (GA3) on sprouts growth, relationship between peroxidase activity and browning and to determined the water content of seeds and sprouts. To evaluate the physiological of seeds it was used the germination test, accelerated ageing (42 °C/48 h and 42 °C/72 h), germination at low temperature (18°C) and electric conductance. The activity of peroxidase was determined in the root, hypocotyl and true leaf of the sprouts at different pHs (3, 4, 5, 6, 7, 8 and 9) from seeds germinated at 25 °C and at 30 °C, grown for 3 and 6 days, and inactivation of the enzyme by thermal treatment (90 °C) for different periods (0, 2.5, 5 and 10 min). The ethylene (Ethrel) and GA3 were applied alone or mixed at different stages of seed germination. The content of water in the seeds and sprouts were determined after drying at 70 °C until constant weight. It was tested the accesses Ouro Verde MG 2, VC 1973A, VC 5734A, V 3476, VC 4039A, VC 6148B16, VC 3890B and VC 3902A belonging to the germoplasm bank from EPAMIG/CTZM, but the peroxidase analysis was done in the cultivar Ouro Verde MG 2. The accelerated ageing and electric conductance were not efficient in evaluating the seeds vigor, but the germination at low temperature was able to evaluate it. The peroxidase activity was represented by similar curves in all tissues analyzed. The activity was lower at pHs 3 and 9, and higher at pHs 4 and 6. The highest activities were present at pHs 4 and 5 for roots, and pHs 5 and 6 for leaf and hypocotyl. These data suggest that there are different isoforms or proportions of peroxidase acting in the different parts of the sprout. The maximum activity between pHs 4 and 6 suggest that the peroxidase is present mainly outside the cell. The specific activity of the enzyme was higher in the root, followed by leaves and hypocotyl. In the roots, the peroxidase activity was higher in sprouts grown for 6 days at 30 °C compared to those grown for 3 days at 25 °C. Sprouts grown for 3 days at 25 °C showed less browning due to lower peroxidase activity, increase the shelf life. Thermal treatment reduced the peroxidase activity at 90 °C proportional to the length of treatment. The peroxidative activity was eliminated when the sprout extract was treated at 90 °C/10 min. The use of 20 ppm Ethrel at 8 and 10 hours after the beginning of germination resulted in better quality for the sprouts or thicker and longer hypocotyls. The combined treatment with 20 ppm Ethrel and 500 ppm GA3, at 25 °C improved the thickness and length of the hypocotyl, and resulted in lighter color. The quality of the sprout was reduced when the seeds were germinated at 30 °C, resulting in softer and darker sprouts, compared to those grown at 25 °C. There was not difference among the accesses regarding the water content of the sprouts. A lower value of 92,72% was present in the seeds of VC 3902A. The water content in the seeds did not affect the water present in the sprout five days after germination.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaVigna radiataPós-colheitaÁcido giberélicoPeroxidaseVigorMoyashiCiências AgráriasQualidade fisiológica de sementes e brotos de feijão-mungo- verdePhysiological quality in seeds and sprouts of mung beaninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2004-03-11Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1558482https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10564/1/texto%20completo.pdf1a0c4385270f4da9acdf1b730e12eda4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10564/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3605https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10564/3/texto%20completo.pdf.jpg91a076ec4f57562174c2555289613c8dMD53123456789/105642017-06-06 23:00:27.604oai:locus.ufv.br:123456789/10564Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-07T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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