Acúmulo de matéria seca e micronutrientes em mandioca consorciada com bananeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Heider Rodrigo Ferreira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Melo, Vinicius Lopes, Pacheco, Dilermando Dourado, Assis, Ygho Jackson Muniz de, Sales, Hamilton dos Reis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/pat/article/view/23115
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18834
Resumo: A mandioca é uma importante cultura consorte. Entretanto, existem poucas informações sobre o acúmulo e partição de matéria seca na planta, bem como a demanda de micronutrientes, quando utilizada como espécie intercalar com frutíferas. O estudo foi conduzido em Januária (MG), em 2010-2011, com o objetivo de avaliar o acúmulo de matéria seca e micronutrientes em mandioca consorciada com bananeira irrigada. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, considerando-se, como tratamentos, 14 épocas de coleta, do plantio até a colheita. Em cada coleta, as plantas foram separadas em parte aérea (caules e folhas) e raízes, para determinação da matéria seca e teores de Cu, Fe, Mn e Zn. O acúmulo de matéria seca e micronutrientes seguiu padrão de crescimento sigmoidal. O acúmulo de matéria seca da parte aérea foi crescente até 200 dias após o plantio (DAP), estabilizando-se, posteriormente, até o fim do ciclo de cultivo. Nas raízes, o acúmulo de matéria seca foi contínuo até o fim do ciclo. A partir de 250 DAP, as raízes foram o principal órgão de acúmulo de matéria seca na planta. Para o acúmulo de micronutrientes nas plantas de mandioca, a ordem foi a seguinte: Fe > Zn > Mn > Cu. Concluiu-se que o cultivo de mandioca em consórcio com bananeira é viável, desde que haja adequada disponibilidade dos micronutrientes mais requeridos pelas plantas.
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