Desempenho de genitores e populações segregantes de trigo sob estresse de calor
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Data de Publicação: | 2010 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052011000100005 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18625 |
Resumo: | A expansão da triticultura para áreas com temperaturas mais elevadas, como o Brasil-Central, constitui-se uma das principais medidas para diminuir a importação de trigo. Assim, genótipos tolerantes ao calor serão de extrema importância para elevar a produtividade desta cultura. Objetivou-se com este trabalho detectar variabilidade genética para tolerância ao calor, identificar populações e genitores mais tolerantes e quantificar o efeito de altas temperaturas sobre estes genótipos de trigo. Foram realizados dois experimentos em Viçosa (MG), utilizando-se o delineamento látice quadrado 16x16 com duas repetições, composto por 240 famílias oriundas de oito populações segregantes mais 16 genitores. No primeiro experimento, semeado em fevereiro de 2007 (verão), foram avaliadas famílias F2:4 e no segundo, em junho de 2007 (inverno), famílias F2:5. Avaliaram-se os caracteres floração, altura de planta, produção de grãos e massa de mil grãos. Diferenças de temperatura da emergência ao florescimento foram determinantes na resposta dos genótipos entre os ambientes. Detectou-se variabilidade genética para tolerância ao calor entre genitores e populações segregantes de trigo. Todos os caracteres avaliados tiveram redução sob altas temperaturas, sendo a produção de grãos o caráter mais afetado, seguido da altura, floração e massa de mil grãos. Os genótipos mais tolerantes ao calor foram os genitores BR 24, Aliança e EP 93541 e as populações segregantes BH1146/BR24// Aliança/EP93541, BR24/Aliança//EP93541/CPAC9662 e Aliança/EP93541// CPAC9662/Pioneiro. |
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Souza, Moacil Alves deOliveira, Davi Melo deRocha, Valterley SoaresAssis, Josiane Cristina de2018-04-04T10:34:55Z2018-04-04T10:34:55Z2010-06-241678-4499http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052011000100005http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18625A expansão da triticultura para áreas com temperaturas mais elevadas, como o Brasil-Central, constitui-se uma das principais medidas para diminuir a importação de trigo. Assim, genótipos tolerantes ao calor serão de extrema importância para elevar a produtividade desta cultura. Objetivou-se com este trabalho detectar variabilidade genética para tolerância ao calor, identificar populações e genitores mais tolerantes e quantificar o efeito de altas temperaturas sobre estes genótipos de trigo. Foram realizados dois experimentos em Viçosa (MG), utilizando-se o delineamento látice quadrado 16x16 com duas repetições, composto por 240 famílias oriundas de oito populações segregantes mais 16 genitores. No primeiro experimento, semeado em fevereiro de 2007 (verão), foram avaliadas famílias F2:4 e no segundo, em junho de 2007 (inverno), famílias F2:5. Avaliaram-se os caracteres floração, altura de planta, produção de grãos e massa de mil grãos. Diferenças de temperatura da emergência ao florescimento foram determinantes na resposta dos genótipos entre os ambientes. Detectou-se variabilidade genética para tolerância ao calor entre genitores e populações segregantes de trigo. Todos os caracteres avaliados tiveram redução sob altas temperaturas, sendo a produção de grãos o caráter mais afetado, seguido da altura, floração e massa de mil grãos. Os genótipos mais tolerantes ao calor foram os genitores BR 24, Aliança e EP 93541 e as populações segregantes BH1146/BR24// Aliança/EP93541, BR24/Aliança//EP93541/CPAC9662 e Aliança/EP93541// CPAC9662/Pioneiro.The expansion of wheat crops to areas with higher temperatures, like the Central-Brazil, is one of the main actions to decrease the wheat importation. For this reason, heat tolerant genotypes are essentials. The objective of this study was to identify genetic variability for heat tolerance, to identify heat tolerant wheat populations and genitors, and to quantify the high temperature effects on those wheat genotypes. Two experiments were carried out in Viçosa, Minas Gerais State. A 16x16 square lattice design was used with two replications, where 240 families from eight segregating populations (30 families from each population) plus 16 genitors were evaluated. In the first experiment sowed in February 2007 (summer), F2:4 families were evaluated. In the second one sowed in June 2007 (winter), F2:5 families were evaluated. The flowering, plant height, grain yield, and thousand grain weight were evaluated. Different temperature conditions from emergence to flowering were crucial on genotype responses when compared the two environments. There was found genetic variability for heat tolerance between wheat genitors and segregating populations. All the evaluated traits presented reduction under high temperatures, being the grain yield the most affected, followed by plant height, flowering, and thousand grain weight. The genitors BR 24, Aliança, and EP 93541 and the populations BH1146/BR24//Aliança/EP93541, BR24/Aliança//EP93541/CPAC9662 and Aliança/EP93541//CPAC9662/Pioneiro were the most heat resistant.porBragantiav. 70, n. 1, p.25-32, 2011Triticum aestivum L.Altas temperaturasMelhoramentoDesempenho de genitores e populações segregantes de trigo sob estresse de calorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf439504https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18625/1/artigo.pdf7cfb1e3fb6e8f45766f5eb6470a3125fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18625/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4505https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/18625/3/artigo.pdf.jpgf7776b6267d252599621eead0898be5bMD53123456789/186252018-04-04 23:00:47.815oai:locus.ufv.br:123456789/18625Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-04-05T02:00:47LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A expansão da triticultura para áreas com temperaturas mais elevadas, como o Brasil-Central, constitui-se uma das principais medidas para diminuir a importação de trigo. Assim, genótipos tolerantes ao calor serão de extrema importância para elevar a produtividade desta cultura. Objetivou-se com este trabalho detectar variabilidade genética para tolerância ao calor, identificar populações e genitores mais tolerantes e quantificar o efeito de altas temperaturas sobre estes genótipos de trigo. Foram realizados dois experimentos em Viçosa (MG), utilizando-se o delineamento látice quadrado 16x16 com duas repetições, composto por 240 famílias oriundas de oito populações segregantes mais 16 genitores. No primeiro experimento, semeado em fevereiro de 2007 (verão), foram avaliadas famílias F2:4 e no segundo, em junho de 2007 (inverno), famílias F2:5. Avaliaram-se os caracteres floração, altura de planta, produção de grãos e massa de mil grãos. Diferenças de temperatura da emergência ao florescimento foram determinantes na resposta dos genótipos entre os ambientes. Detectou-se variabilidade genética para tolerância ao calor entre genitores e populações segregantes de trigo. Todos os caracteres avaliados tiveram redução sob altas temperaturas, sendo a produção de grãos o caráter mais afetado, seguido da altura, floração e massa de mil grãos. Os genótipos mais tolerantes ao calor foram os genitores BR 24, Aliança e EP 93541 e as populações segregantes BH1146/BR24// Aliança/EP93541, BR24/Aliança//EP93541/CPAC9662 e Aliança/EP93541// CPAC9662/Pioneiro. |
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