Balanço eletrolítico e níveis de proteína bruta em rações para frangos de corte de um a 42 dias
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11152 |
Resumo: | Foi realizado um experimento no Departamento de Zootecnia da UFV com o objetivo de determinar os melhores valores de balanço eletrolítico (BE) para frangos de corte. Foram avaliados o desempenho, o rendimento de carcaça, os cortes nobres, a matéria seca da cama das aves, os minerais no tibiotarso e os parâmetros sangüíneos.O período experimental compreendeu a fase inicial de 1 a 21 dias e a fase de crescimento de 22 a 42 dias. Na fase inicial utilizou-se 2112 pintinhos da marca comercial Ross e duas rações basais, uma com 20 e outra com 23% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as recomendações nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Na fase de crescimento utilizou-se 1728 frangos oriundos da primeira fase e apenas uma ração basal com 20% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as exigências nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8x2 (oito níveis de BE e dois níveis de PB), seis repetições e 22 aves por unidade experimental na fase inicial. Na fase de crescimento, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, mantendo-se os mesmos BE da fase inicial, pela suplementação a ração basal crescimento e 18 aves por unidade experimental. As rações basais nas fases inicial e de crescimento foram suplementadas com cloreto de amônia ou carbonato de potássio em substituição ao material inerte, de forma a obter oito níveis (0; 50; 100; 150; 200; 250; 300 e 350 mEq/kg) de BE. Os melhores valores de BE obtidos aos 21 dias foram de 166 e 170 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 203 e 132 mEq/kg considerando os teores de minerais no tibiotarso e de 168 e 245 mEq/kg considerando o teor de cálcio no sangue, respectivamente para aves alimentadas com ração contendo 20 e 23% de PB. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para os teores de fósforo e de proteínas no sangue foram de 174 (20% PB) e 189 (23% PB) mEq/kg. Os melhores valores de BE obtidos aos 42 dias foram de 179 e 185 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 161 e 177 mEq/kg considerando rendimento de carcaça, de 138 e 147 mEq/kg considerando a matéria seca da cama, de 188 e 186 considerando o teor de cinzas no tibiotarso e de 101 e 131 mEq/kg considerando o teor de proteína total no sangue das aves alimentadas com rações contendo as seqüências protéicas 20- 20% e 23-20%, respectivamente. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para o teor de cálcio plasmático foi de 173 (20-20% PB) mEq/kg. Com base nesses resultados, recomenda-se que as rações formuladas para frangos de corte nas fases inicial e crescimento possua um BE na faixa de 160 a 200 mEq/kg. |
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Balanço eletrolítico e níveis de proteína bruta em rações para frangos de corte de um a 42 diasElectrolyte balance and protein levels for broilers chickensCama de frangoEquilíbrio ácido-básicoEletrólitosFrangos de CorteOssoSangueCiências AgráriasFoi realizado um experimento no Departamento de Zootecnia da UFV com o objetivo de determinar os melhores valores de balanço eletrolítico (BE) para frangos de corte. Foram avaliados o desempenho, o rendimento de carcaça, os cortes nobres, a matéria seca da cama das aves, os minerais no tibiotarso e os parâmetros sangüíneos.O período experimental compreendeu a fase inicial de 1 a 21 dias e a fase de crescimento de 22 a 42 dias. Na fase inicial utilizou-se 2112 pintinhos da marca comercial Ross e duas rações basais, uma com 20 e outra com 23% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as recomendações nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Na fase de crescimento utilizou-se 1728 frangos oriundos da primeira fase e apenas uma ração basal com 20% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as exigências nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8x2 (oito níveis de BE e dois níveis de PB), seis repetições e 22 aves por unidade experimental na fase inicial. Na fase de crescimento, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, mantendo-se os mesmos BE da fase inicial, pela suplementação a ração basal crescimento e 18 aves por unidade experimental. As rações basais nas fases inicial e de crescimento foram suplementadas com cloreto de amônia ou carbonato de potássio em substituição ao material inerte, de forma a obter oito níveis (0; 50; 100; 150; 200; 250; 300 e 350 mEq/kg) de BE. Os melhores valores de BE obtidos aos 21 dias foram de 166 e 170 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 203 e 132 mEq/kg considerando os teores de minerais no tibiotarso e de 168 e 245 mEq/kg considerando o teor de cálcio no sangue, respectivamente para aves alimentadas com ração contendo 20 e 23% de PB. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para os teores de fósforo e de proteínas no sangue foram de 174 (20% PB) e 189 (23% PB) mEq/kg. Os melhores valores de BE obtidos aos 42 dias foram de 179 e 185 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 161 e 177 mEq/kg considerando rendimento de carcaça, de 138 e 147 mEq/kg considerando a matéria seca da cama, de 188 e 186 considerando o teor de cinzas no tibiotarso e de 101 e 131 mEq/kg considerando o teor de proteína total no sangue das aves alimentadas com rações contendo as seqüências protéicas 20- 20% e 23-20%, respectivamente. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para o teor de cálcio plasmático foi de 173 (20-20% PB) mEq/kg. Com base nesses resultados, recomenda-se que as rações formuladas para frangos de corte nas fases inicial e crescimento possua um BE na faixa de 160 a 200 mEq/kg.An experiment was conducted at the Department of Animal Science of Federal University of Viçosa to determine the best electrolyte balance (EB) for broilers. It was evaluated performance, carcass yield, noble cut, dry matter of broiler litter, bone minerals content and blood partial composition. On the initial fase of the experiment, 2112 chicks, male, Ross, were reared in the floor covered with shaving woods in each experimental unit and fed with corn-soybean basal rations with 20 and 23% of crude protein (CP) combined with 0; 50; 100; 150; 200; 250; 300 and 350 mEq/kg of EB. On the growing fase (22 to 42 days), 1728 broillers, remained in the experimental units and were fed with only one basal ration with 20% CP. The experiment was analized as a completely randomized design in a factorial arrangement of treatments (two protein levels and eight levels of EB on the initial fase or two protein sequences and eight levels of EB on the growi ng fase). The best estimated values of EB at 21 days were 166 and 170 mEq/kg (weigh gain), 203 and 132 mEq/kg (bone minerals) and 168 and 245 ximEq/kg (blood calcium), of chicks fed with rations containing 20 and 23% of CP, respectively. During this period was also verified that the best EB value for phosphurus and protein in the blood were 174 (20% CP) and 189 (23% CP) mEq/kg. The best estimatede values of EB at 42 days were 179 and 185 mEq/kg, (weigh gain), 161 and 177 mEq/kg (carcass yield), 138 and 147 mEq/kg (dry matter of broiler litter), 188 and 186 mEq/kg (bone ash) and 101 and 131 mEq/kg (total protein in the blood) of the broilres fed with rations containing the protein sequences 20-20% and 23-20%, respectively. During this period was also verified that the best EB value for blood calcium was 173 mEq/kg (20-20% CP). The obtained data, allow to suggest that EB value should be from 160 to 200 mEq/kg in the broiler rations for both initial and growing fases.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de ViçosaMoraes, George Henrique Kling dehttp://lattes.cnpq.br/4620954539681710Albino, Luiz Fernando TeixeiraRostagno, Horácio SantiagoVieites, Flávio Medeiros2017-07-10T19:13:13Z2017-07-10T19:13:13Z2003-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfVIEITES, Flávio Medeiros. Balanço eletrolítico e níveis de proteína bruta em rações para frangos de corte de um a 42 dias. 2003. 129 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2003.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11152porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T08:20:07Zoai:locus.ufv.br:123456789/11152Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T08:20:07LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Foi realizado um experimento no Departamento de Zootecnia da UFV com o objetivo de determinar os melhores valores de balanço eletrolítico (BE) para frangos de corte. Foram avaliados o desempenho, o rendimento de carcaça, os cortes nobres, a matéria seca da cama das aves, os minerais no tibiotarso e os parâmetros sangüíneos.O período experimental compreendeu a fase inicial de 1 a 21 dias e a fase de crescimento de 22 a 42 dias. Na fase inicial utilizou-se 2112 pintinhos da marca comercial Ross e duas rações basais, uma com 20 e outra com 23% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as recomendações nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Na fase de crescimento utilizou-se 1728 frangos oriundos da primeira fase e apenas uma ração basal com 20% de PB a base de milho, farelo de soja e glúten de milho, de forma a atender as exigências nutricionais das aves, exceto para potássio e cloro. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8x2 (oito níveis de BE e dois níveis de PB), seis repetições e 22 aves por unidade experimental na fase inicial. Na fase de crescimento, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, mantendo-se os mesmos BE da fase inicial, pela suplementação a ração basal crescimento e 18 aves por unidade experimental. As rações basais nas fases inicial e de crescimento foram suplementadas com cloreto de amônia ou carbonato de potássio em substituição ao material inerte, de forma a obter oito níveis (0; 50; 100; 150; 200; 250; 300 e 350 mEq/kg) de BE. Os melhores valores de BE obtidos aos 21 dias foram de 166 e 170 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 203 e 132 mEq/kg considerando os teores de minerais no tibiotarso e de 168 e 245 mEq/kg considerando o teor de cálcio no sangue, respectivamente para aves alimentadas com ração contendo 20 e 23% de PB. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para os teores de fósforo e de proteínas no sangue foram de 174 (20% PB) e 189 (23% PB) mEq/kg. Os melhores valores de BE obtidos aos 42 dias foram de 179 e 185 mEq/kg considerando o ganho de peso das aves, de 161 e 177 mEq/kg considerando rendimento de carcaça, de 138 e 147 mEq/kg considerando a matéria seca da cama, de 188 e 186 considerando o teor de cinzas no tibiotarso e de 101 e 131 mEq/kg considerando o teor de proteína total no sangue das aves alimentadas com rações contendo as seqüências protéicas 20- 20% e 23-20%, respectivamente. Para essa fase ainda foi verificado que o melhor valor de BE para o teor de cálcio plasmático foi de 173 (20-20% PB) mEq/kg. Com base nesses resultados, recomenda-se que as rações formuladas para frangos de corte nas fases inicial e crescimento possua um BE na faixa de 160 a 200 mEq/kg. |
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