Variabilidade genética Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae) com o uso de marcadores microssatélites
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4745 |
Resumo: | Este é o primeiro estudo genético realizado com Atta robusta e investigou a variabilidade genética e o nível de estruturação nas populações do Espírito Santo e Rio de Janeiro com o uso de primers microssatélites espécie-específicos. Assim, vinte primers microssatélites específicos para A. robusta foram desenhados, sendo que onze (55%) foram polimórficos. Ao se analisar 80 colônias de A. robusta, o número de alelos/loco variou de 7 a 24. A heterozigosidade observada variou de 0,27 a 0,80 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,30 a 0,83. Agrupando-se as colônias em duas populações (Espírito Santo e Rio de Janeiro), verificou-se que elas são geneticamente similares. Na população do Espírito Santo, o número de alelos/loco variou de 6 a 22. A heterozigosidade observada variou de 0,22 a 0,70 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,30 a 0,85. Na população do Rio de Janeiro, o número de alelos/loco variou de 4 a 17. A heterozigosidade observada variou de 0,32 a 0,97 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,29 a 0,81. Por outro lado, considerando-se as colônias amostradas em cada uma das 16 localidades amostradas, como uma subpopulação, verificou-se que elas estão altamente estruturadas. Apesar disto, a análise de agrupamento não evidenciou a formação de clados contendo apenas colônias de localidades geograficamente próximas. Por outro lado, quando se considerou as 80 colônias amostradas, não se verificou estruturação e nem agrupamento de colônias de acordo com a localidade de origem das mesmas. Em conclusão, os resultados obtidos indicam que as colônias amostradas, tanto no Rio de Janeiro como no Espírito Santo, apresentam alta variabilidade genética e que as mesmas não estão estruturadas. Entretanto, considerando-se o endemismo e a ameaça à extinção de A. robusta, para conservá-la será necessário a manutenção do maior número possível de colônias nas regiões de restinga destes dois Estados. |
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Variabilidade genética Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae) com o uso de marcadores microssatélitesGenetic variability on Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae) using microsatellite primersMicrossatélitesVariabilidadeFormiga cortadeiraMicrosatellitesVariabilityCutter antCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA ANIMALEste é o primeiro estudo genético realizado com Atta robusta e investigou a variabilidade genética e o nível de estruturação nas populações do Espírito Santo e Rio de Janeiro com o uso de primers microssatélites espécie-específicos. Assim, vinte primers microssatélites específicos para A. robusta foram desenhados, sendo que onze (55%) foram polimórficos. Ao se analisar 80 colônias de A. robusta, o número de alelos/loco variou de 7 a 24. A heterozigosidade observada variou de 0,27 a 0,80 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,30 a 0,83. Agrupando-se as colônias em duas populações (Espírito Santo e Rio de Janeiro), verificou-se que elas são geneticamente similares. Na população do Espírito Santo, o número de alelos/loco variou de 6 a 22. A heterozigosidade observada variou de 0,22 a 0,70 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,30 a 0,85. Na população do Rio de Janeiro, o número de alelos/loco variou de 4 a 17. A heterozigosidade observada variou de 0,32 a 0,97 nos locos analisados, enquanto a esperada variou de 0,29 a 0,81. Por outro lado, considerando-se as colônias amostradas em cada uma das 16 localidades amostradas, como uma subpopulação, verificou-se que elas estão altamente estruturadas. Apesar disto, a análise de agrupamento não evidenciou a formação de clados contendo apenas colônias de localidades geograficamente próximas. Por outro lado, quando se considerou as 80 colônias amostradas, não se verificou estruturação e nem agrupamento de colônias de acordo com a localidade de origem das mesmas. Em conclusão, os resultados obtidos indicam que as colônias amostradas, tanto no Rio de Janeiro como no Espírito Santo, apresentam alta variabilidade genética e que as mesmas não estão estruturadas. Entretanto, considerando-se o endemismo e a ameaça à extinção de A. robusta, para conservá-la será necessário a manutenção do maior número possível de colônias nas regiões de restinga destes dois Estados.This is the first genetic study on Atta robusta to investigate the genetic variability and structure in populations from Espírito Santo and Rio de Janeiro in which microsatellites specific primers were used. Twenty microsatellite primers for A. robusta were designed and eleven (55%) were polymorphic. When analyzing 80 colonies of A. robusta, the number of alleles/locus ranged from 7 to 24. The observed heterozigosity ranged from 0,27 a 0,80 in the loci analyzed, meanwhile the expected heterozigosity ranged from 0,30 to 0,83. When grouping the colonies within the two targeted populations (Espírito Santo and Rio de Janeiro), it was confirmed that they are genetically similar. In the population from Espírito Santo, the number of alleles/locus ranged from 6 to 22. The observed heterozigosity ranged from 0,22 to 0,70, while the expected heterozygosity ranged from 0,30 to 0,85. In the population from Rio de Janeiro, the number of alleles/locus ranged from 4 to 17. The observed heterozigosity ranged from 0,32 to 0,97, while the expected ranged from 0,29 to 0,81. However, when considering the colonies sampled in each of the 16 localities as a subpopulation, it was confirmed that they are highly structured. However, the UPGMA analysis did not provide accurate evidence that the formation of clades containing only colonies are geographically nearby. When considering the 80 colonies sampled, they weren’t structured and did not group colonies geographically adjacent. These results indicate that the colonies of A. robusta sampled either in Rio de Janeiro or Espírito Santo have high genetic variability and that they aren’t structured. Although, considering the endemism and the threaten to extinction of A. robusta, in order to conserve this species will be necessary the maintenance of all possible colonies in the Restinga’s region.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de ViçosaBRGenética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; MeMestrado em Genética e MelhoramentoUFVhttp://lattes.cnpq.br/0490113679780964Salomão, Tânia Maria Fernandeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5Campos, Lúcio Antonio de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9Tavares, Mara Garciahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4Lopes, Denilce Meneseshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1Reis, Evelyze Pinheiro dos2015-03-26T13:42:20Z2012-03-162015-03-26T13:42:20Z2011-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfREIS, Evelyze Pinheiro dos. Genetic variability on Atta robusta Borgmeier (Hymenoptera: Formicidae) using microsatellite primers. 2011. 62 f. Dissertação (Mestrado em Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2011.http://locus.ufv.br/handle/123456789/4745porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2016-04-11T02:03:25Zoai:locus.ufv.br:123456789/4745Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-11T02:03:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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