Produção da micotoxina citrinina por Penicillium spp.
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11395 |
Resumo: | O fungo Penicillium expansum, produtor de enzimas pectinolíticas e xilanolíticas, as quais possuem aplicação na indústria têxtil, na indústria de bebidas, principalmente na clarificação de sucos e vinhos, e na indústria de alimentos, está incluído entre as espécies toxigênicas capazes de produzir micotoxinas, dentre elas a citrinina. A presença dessa micotoxina inviabiliza a utilização de P. expansum na indústria de alimentos. Com o propósito de analisar a possibilidade desse fungo produzir simultaneamente as enzimas de interesse e a citrinina, foram verificadas seis linhagens de Penicillium , que vêm sendo utilizadas em estudos de produção de pectinases e xilanases na Universidade Federal de Viçosa. Dois métodos de análise, cromatografia em camada delgada (CCD) em sílica-gel e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em fase reversa, foram utilizados com o único propósito de detectar citrinina. Dentre as seis linhagens, P. citrinum (principal produtor de citrinina ), P. expansum GF (linhagem toxigênica isolada de maçãs deterioradas), P. expansum VIC, P. griseoroseum , P. roqueforti e P. camemberti , apenas P. citrinum e P. expansum GF produziram citrinina nos três meios de cultivo testados (Timonin, YES e Aveia). P. roqueforti produziu citrinina apenas em caldo Timonin e os demais não a produziram em nenhum dos meios testados. Apenas o fungo P. citrinum foi capaz de produzir citrinina sob condições de incubação estática e em agitação rotacional a 150 rpm, em longos períodos de tempo (40 dias). O fungo P. expansum GF produziu a citrinina somente em condições estáticas, os demais fungos testados, P. expansum VIC, e P. roqueforti , também cultivados em ambas as condições, foram incapazes de produzir citrinina. Deste modo, pode-se concluir que os fungos P. expansum VIC e P. griseoroseum não representam perigo quanto à produção de citrinina, quando utilizados na indústria de alimentos, pois não têm capacidade de produzir a micotoxina nas mesmas condições em que produzem as enzimas de interesse, poligalacturonase e xilanase. |
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Passos, Flávia Maria LopesAlves, Virgínia Maria ChavesVivan, Julianahttp://lattes.cnpq.br/8582025092660791Coelho, Jorge Luiz Cavalcante2017-07-19T14:47:34Z2017-07-19T14:47:34Z2002-02-28VIVAN, Juliana. Produção da micotoxina citrinina por Penicillium spp. 2002. 43 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11395O fungo Penicillium expansum, produtor de enzimas pectinolíticas e xilanolíticas, as quais possuem aplicação na indústria têxtil, na indústria de bebidas, principalmente na clarificação de sucos e vinhos, e na indústria de alimentos, está incluído entre as espécies toxigênicas capazes de produzir micotoxinas, dentre elas a citrinina. A presença dessa micotoxina inviabiliza a utilização de P. expansum na indústria de alimentos. Com o propósito de analisar a possibilidade desse fungo produzir simultaneamente as enzimas de interesse e a citrinina, foram verificadas seis linhagens de Penicillium , que vêm sendo utilizadas em estudos de produção de pectinases e xilanases na Universidade Federal de Viçosa. Dois métodos de análise, cromatografia em camada delgada (CCD) em sílica-gel e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em fase reversa, foram utilizados com o único propósito de detectar citrinina. Dentre as seis linhagens, P. citrinum (principal produtor de citrinina ), P. expansum GF (linhagem toxigênica isolada de maçãs deterioradas), P. expansum VIC, P. griseoroseum , P. roqueforti e P. camemberti , apenas P. citrinum e P. expansum GF produziram citrinina nos três meios de cultivo testados (Timonin, YES e Aveia). P. roqueforti produziu citrinina apenas em caldo Timonin e os demais não a produziram em nenhum dos meios testados. Apenas o fungo P. citrinum foi capaz de produzir citrinina sob condições de incubação estática e em agitação rotacional a 150 rpm, em longos períodos de tempo (40 dias). O fungo P. expansum GF produziu a citrinina somente em condições estáticas, os demais fungos testados, P. expansum VIC, e P. roqueforti , também cultivados em ambas as condições, foram incapazes de produzir citrinina. Deste modo, pode-se concluir que os fungos P. expansum VIC e P. griseoroseum não representam perigo quanto à produção de citrinina, quando utilizados na indústria de alimentos, pois não têm capacidade de produzir a micotoxina nas mesmas condições em que produzem as enzimas de interesse, poligalacturonase e xilanase.The fungus Penicillium expansum , which produces pectinolytic and xylanolytic enzymes with application in the textile, food and beverage industries, is one of the toxigenic species capable of producing mycotoxins, one of which is citrinin. The presence of this mycotoxin would preclude the use of P. expansum in the food industry. Six lineages of Penicillium that are being used in studies of pectinase and xylanase production at the Universidade Federal de Viçosa were therefore evaluated for possible simultaneous production of the enzymes of interest and citrinin. Both thin layer (TLC) and reverse phase liquid (HPLC) chromatographies were used to detect citrinin. Of the six lineages evaluated, P. citrinum (principal citrinin producer) , P. expansum GF (a toxigenic lineage isolated from rotten apples), P. expansum VIC, P. camemberti , and P. roqueforti , only P. citrinum and P. expansum GF produced citrinin in the three culture media tested (Timonin, YES and oatmeal). P. roqueforti produced citrinin only in Timonin broth while the other lineages did not produce this mycotoxin in any of the media used. Only P. citrinum was able to produce citrinin when cultivated both with (150 rpm) and without agitation for long periods (40 days). The fungus P. expansum GF only produced citrinin under static growth conditions. The other fungi evaluated ( P. expansum VIC, and P. roqueforti ) were also cultivated with and without agitation but did not produce citrinin under either growth condition. It can therefore be concluded that P. expansum VIC and P. griseoroseum represent no threat to the food industry in terms of citrinin production since these fungi are unable to produce this mycotoxin under the conditions used to produce the enzymes of interest polygalacturonase and xylanase.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaPenicilliumMicotoxinaEnzimaCiências BiológicasProdução da micotoxina citrinina por Penicillium spp.Production of the mycotoxin citrinin by Penicillium spp.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia GeralMestre em Microbiologia AgrícolaViçosa - MG2002-02-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdfapplication/pdf963742https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11395/4/texto%20completo.pdf7a8bfe554c36edf0e1d2fb0ea59d6361MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11395/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.PDF.jpgtexto completo.PDF.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3515https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11395/3/texto%20completo.PDF.jpgd20133b4113ca187d6b61643ff3d031eMD53123456789/113952021-04-19 09:50:35.001oai:locus.ufv.br:123456789/11395Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-04-19T12:50:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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