Tolerância ao estresse abiótico (salinidade e seca) e influência de porta- enxertos na qualidade de frutos em Passiflora spp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hurtado Salazar, Alejandro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7742
Resumo: Atualmente, as pesquisas desenvolvidas sobre as passifloráceas buscam entender os efeitos da salinidade no desenvolvimento nas diferentes fases fenológicas inicias dessa cultura; entretanto, são ainda incipientes dentro de um programa de melhoramento para condições de estresse abiótico com ênfase em salinidade e seca. Assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar o (1) efeito dos estresses hídrico e salino sobre variáveis indicadoras de crescimento em quatro espécies de Passiflora L.; (2) a resposta diferencial sobre o acúmulo de prolina e sobre os teores nutricionais dos macronutrientes catiônicos e suas relações com o sódio; (3) estudar a a capacidade de P. tarminiana prosperar em altos níveis de salinidade para fazer a excreção de sódio; e encontrar características morfológicas e estruturais que podem ser relacionadas com a resistência dessa planta; e (4) determinar o efeito das espécies silvestres de Passiflora gibertii N.E. Brown e Passiflora mucronata Lam como porta-enxertos sobre o conteúdo de antioxidantes e qualidade de frutos de maracujá. Para isso foram desenvolvidos quatro experimentos. No experimento um, foi avaliado o efeito do estresse hídrico e salino no crescimento e na distribuição de matéria seca em quatro espécies cultivadas de Passiflora. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subsubdivididas, onde a parcela foi o percentual de saturação de água em relação à exigência da cultura (100%, 66% e 33%); a subparcela foi composta por níveis de saturação de sal (CE: 1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1) e nela estavam os 11 acessos, em um arranjo completamente aleatório com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. O padrão de distribuição de matéria seca de raiz e parte aérea foi modificado com o aumento do estresse hídrico e do salino. Determinaram-se como tolerantes à salinidade e seca os acessos m11 (P. edulis f. flavicarpa), m13 (P. edulis f. flavicarpa) e m15 (P. tarminiana); e medianamente tolerantes, os acessos m2 (P. edulis f. edulis), m12 (P. edulis f. flavicarpa) e m14 (P. edulis f. flavicarpa). No segundo experimento avaliou-se o acúmulo de prolina e íons em quatro espécies de Passiflora em estresse hídrico e salino. As plantas foram cultivadas em condições controladas por sete meses, irrigadas com solução nutritiva com adições de NaCl (100mM) até atingir as condutividades desejadas (1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m -1) e umidades do substrato constantes em 100%, 66% e 33%. A concentração de Na+, K+, Ca++, Mg++ e prolina nas folhas foi determinada pelo método proposto por Bates et al. (1973). A acumulação de prolina aumentou nos tecidos estudados, em resposta ao estresse salino, e os níveis máximos de prolina foram observados em plantas tratadas com solução de NaCl com condutividade de 5,5 dS m-1, o que resultou em níveis superiores de Na+ nas folhas, com algumas exceções. Isso confirmou a existência de associação entre o aumento da acumulação desse aminoácido e os níveis de íons nos tecidos. As relações Na+/Ca++, Na+/Mg++ e Na+/K+ foram aumentadas nas folhas, evidenciando-se como importantes variáveis no estudo nutricional das plantas em condições de salinidade. No terceiro experimento, foi avaliada a estratégia de fuga para o controle e a regulação do teor de sal em plantas de Passiflora tarminiana. A excreção de sal, os parâmetros de crescimento e as concentrações de íons excretados foram examinados em plantas cultivadas durante sete meses, submetidas a diversos níveis de salinidade ((NaCl) 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1 (25, 40 e 55 mM)) e de estresse hídrico moderado (33% e 100% umidade no substrato). Foram avaliados os cristais de sal e as estruturas da epiderme da folha. Foi usado o acesso comercial Passiflora tarminiana Coppens & V.E. Barney c. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subdivididas, onde a parcela foi com o percentual de saturação de água de 33% e 100%, a subparcela foi composta pelos diferentes níveis de saturação de sal (CE: 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1), com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. Foi observada excreção de sais na superfície adaxial em folhas de P. tarminiana, possivelmente por presença de glândulas especiais excretoras de sal. Além dessas possíveis glândulas, foram observadas outras estruturas da epiderme como papilas e tricomas, que provavelmente estão envolvidas na tolerância de P. tarminiana à salinidade. No quarto experimento foi avaliado o teor de antioxidante em frutos de maracujá-amarelo sobre diferentes porta-enxertos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, com um total de 100 unidades experimentais, cada um dos quais foi representada por uma planta plantada em vaso de 30 L. Os tratamentos foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii NE Brown e Passiflora mucronata Lam. Como tratamento controle, foram usadas plantas a partir de sementes de P. edulis e enxertadas na mesma espécie. Foi avaliado o conteúdo de β-caroteno, ácido ascórbico, coloração do suco e casca do fruto. Com o uso de espécies silvestres como porta-enxertos, o conteúdo de β-caroteno dos frutos de maracujá não apresentou diferenças significativas (p < 0,05). Indicando o potencial de porta-enxertos silvestres por seus efeitos positivos como a tolerância a diferentes estresses bióticos e abióticos, mantendo a qualidade comercial dos frutos de maracujá.
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spelling Lima, Rodrigo Oliveira dePicoli, Edgard Augusto de ToledoCeballos Aguirre, NelsonHurtado Salazar, Alejandrohttp://lattes.cnpq.br/3870012839924510Bruckner, Cláudio Horst2016-06-01T10:28:08Z2016-06-01T10:28:08Z2016-02-19HURTADO SALAZAR, Alejandro. Tolerância ao estresse abiótico (salinidade e seca) e influência de porta- enxertos na qualidade de frutos em Passiflora spp. 2016. 100f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7742Atualmente, as pesquisas desenvolvidas sobre as passifloráceas buscam entender os efeitos da salinidade no desenvolvimento nas diferentes fases fenológicas inicias dessa cultura; entretanto, são ainda incipientes dentro de um programa de melhoramento para condições de estresse abiótico com ênfase em salinidade e seca. Assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar o (1) efeito dos estresses hídrico e salino sobre variáveis indicadoras de crescimento em quatro espécies de Passiflora L.; (2) a resposta diferencial sobre o acúmulo de prolina e sobre os teores nutricionais dos macronutrientes catiônicos e suas relações com o sódio; (3) estudar a a capacidade de P. tarminiana prosperar em altos níveis de salinidade para fazer a excreção de sódio; e encontrar características morfológicas e estruturais que podem ser relacionadas com a resistência dessa planta; e (4) determinar o efeito das espécies silvestres de Passiflora gibertii N.E. Brown e Passiflora mucronata Lam como porta-enxertos sobre o conteúdo de antioxidantes e qualidade de frutos de maracujá. Para isso foram desenvolvidos quatro experimentos. No experimento um, foi avaliado o efeito do estresse hídrico e salino no crescimento e na distribuição de matéria seca em quatro espécies cultivadas de Passiflora. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subsubdivididas, onde a parcela foi o percentual de saturação de água em relação à exigência da cultura (100%, 66% e 33%); a subparcela foi composta por níveis de saturação de sal (CE: 1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1) e nela estavam os 11 acessos, em um arranjo completamente aleatório com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. O padrão de distribuição de matéria seca de raiz e parte aérea foi modificado com o aumento do estresse hídrico e do salino. Determinaram-se como tolerantes à salinidade e seca os acessos m11 (P. edulis f. flavicarpa), m13 (P. edulis f. flavicarpa) e m15 (P. tarminiana); e medianamente tolerantes, os acessos m2 (P. edulis f. edulis), m12 (P. edulis f. flavicarpa) e m14 (P. edulis f. flavicarpa). No segundo experimento avaliou-se o acúmulo de prolina e íons em quatro espécies de Passiflora em estresse hídrico e salino. As plantas foram cultivadas em condições controladas por sete meses, irrigadas com solução nutritiva com adições de NaCl (100mM) até atingir as condutividades desejadas (1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m -1) e umidades do substrato constantes em 100%, 66% e 33%. A concentração de Na+, K+, Ca++, Mg++ e prolina nas folhas foi determinada pelo método proposto por Bates et al. (1973). A acumulação de prolina aumentou nos tecidos estudados, em resposta ao estresse salino, e os níveis máximos de prolina foram observados em plantas tratadas com solução de NaCl com condutividade de 5,5 dS m-1, o que resultou em níveis superiores de Na+ nas folhas, com algumas exceções. Isso confirmou a existência de associação entre o aumento da acumulação desse aminoácido e os níveis de íons nos tecidos. As relações Na+/Ca++, Na+/Mg++ e Na+/K+ foram aumentadas nas folhas, evidenciando-se como importantes variáveis no estudo nutricional das plantas em condições de salinidade. No terceiro experimento, foi avaliada a estratégia de fuga para o controle e a regulação do teor de sal em plantas de Passiflora tarminiana. A excreção de sal, os parâmetros de crescimento e as concentrações de íons excretados foram examinados em plantas cultivadas durante sete meses, submetidas a diversos níveis de salinidade ((NaCl) 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1 (25, 40 e 55 mM)) e de estresse hídrico moderado (33% e 100% umidade no substrato). Foram avaliados os cristais de sal e as estruturas da epiderme da folha. Foi usado o acesso comercial Passiflora tarminiana Coppens & V.E. Barney c. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subdivididas, onde a parcela foi com o percentual de saturação de água de 33% e 100%, a subparcela foi composta pelos diferentes níveis de saturação de sal (CE: 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1), com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. Foi observada excreção de sais na superfície adaxial em folhas de P. tarminiana, possivelmente por presença de glândulas especiais excretoras de sal. Além dessas possíveis glândulas, foram observadas outras estruturas da epiderme como papilas e tricomas, que provavelmente estão envolvidas na tolerância de P. tarminiana à salinidade. No quarto experimento foi avaliado o teor de antioxidante em frutos de maracujá-amarelo sobre diferentes porta-enxertos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, com um total de 100 unidades experimentais, cada um dos quais foi representada por uma planta plantada em vaso de 30 L. Os tratamentos foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii NE Brown e Passiflora mucronata Lam. Como tratamento controle, foram usadas plantas a partir de sementes de P. edulis e enxertadas na mesma espécie. Foi avaliado o conteúdo de β-caroteno, ácido ascórbico, coloração do suco e casca do fruto. Com o uso de espécies silvestres como porta-enxertos, o conteúdo de β-caroteno dos frutos de maracujá não apresentou diferenças significativas (p < 0,05). Indicando o potencial de porta-enxertos silvestres por seus efeitos positivos como a tolerância a diferentes estresses bióticos e abióticos, mantendo a qualidade comercial dos frutos de maracujá.Understanding the effects of salinity on different phenologic stages is an important research goal. It is an incipient research objective related to breeding for abiotic stress conditions with emphasis on salinity and drought. The first objective of this study were to assess the effect of water stress and the salt on indicator variables of growth in four species of Passiflora L. A second objective was study the differential response on the accumulation of proline and on the nutritional content of cationic macronutrients and their relations with the sodium. Third, there were studied the ability of P. tarminiana in in growing under high salinity levels, based in sodium excretion, and finding morphological and structural features that may be related to the resistance of the plant. Fourthly, the effect of wild species as rootstocks on the content of antioxidants and fruit quality of passionfruit. Four experiments were performed. In the first experiment, we evaluated the effect of water and salt stress on the growth and distribution of dry matter in four cultivated species of Passiflora. The experiment was outlined on a split plot design, where the plot was the water saturation percentage in relation to the requirement of culture (100%, 66% and 33%); the subplot consisted of salt saturation levels (EC: 1.5, 2.5, 4.0, and 5.5 dS m-1) and it had 11 accesses in a completely random arrangement with five repetitions. The experimental unit was a plant. The pattern of distribution of dry matter of root and shoot was modified with the increase of water stress and the salt. It was determined as tolerant to salinity and drought the accesses m11 (P. edulis f flavicarpa), m13 (P. edulis f flavicarpa) and m15 (P. tarminiana); and moderately tolerant, the m2 accesses (P. edulis f. edulis), m12 (P. edulis f. flavicarpa) and m14 (P. edulis f. flavicarpa). In the second experiment, we evaluated the accumulation of proline and ions in four species of Passiflora in water and salt stress. The plants were grown under controlled conditions for seven months, irrigated with nutrient solution added of NaCl (100 mM) to achieve the desired conductivity (1.5; 2.5; 4.0; and 5.5 dS m-1) and moisture contained in the substrate in 100%, 66% and 33%. The concentration of Na+, K+, Ca++, Mg++ and proline in leaves was determined by the method proposed by Bates et al. (1973). The increased proline accumulation in the tissues studied, in response to salt stress and the maximum proline levels were observed in treated plants with NaCl solution with a conductivity of 5.5 dS m-1, which resulted in higher levels of Na the leaves, with some exceptions. The association between increased accumulation of this amino acid and ion levels in the tissues was found. The ratios Na+/Ca++, Na+/Mg++ and Na+/K+ increased in the leaves, showing whether as nutritional important variables in the study of plants in saline conditions. In the third experiment we evaluated the exit strategy for the control and regulation of salt content in plant of Passiflora tarminiana. The salt excretion, growth parameters and the concentrations of ions excreted were examined in plants cultivated for seven months, subject to various levels of salinity ((NaCl) 2.5, 4.0, and 5.5 dS m -1 (25, 40 and 55 mM)) and moderate drought stress (33% moisture in the substrate). We evaluated the salt crystals and structures of the leaf epidermis. A commercial access Passiflora tarminiana Coppens & V.E. Barney was studied. The experiment was outlined as a split plot design; the plot consisted of 33% and 100% water saturation, the subplot was composed by levels of salt saturation (EC: 2.5, 4.0, and 5, 5 dS m-1), with five replications in the experimental unit was a plant. Salt excretion was observed in the adaxial side of the leaf of P. tarminiana, possibly due to the presence of special salt secretory glands. In addition to these possible glands we also observed other epidermal structures such as buds and trichomes, which are probably involved in P. tarminiana tolerance to salinity. In the fourth experiment, the antioxidant content were evaluated in yellow passion fruits over different rootstocks. The experimental design was completely randomized, with four treatments and 25 repetitions, each experimental unit represented by a plant in a 30 L pot. The treatments were: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii NE Brown and Passiflora mucronata Lam. As control treatments, P. edulis seedlings and grafted on the same species were evaluated. The contents of β-carotene, ascorbic acid, juice and peel content and fruit color were evaluated. The β-carotene content was not effected by the rootstocks (p < 0.05). The wild rootstock is potentially useful for its possible tolerance to different biotic and abiotic stresses, since keeping the marketable quality of the fruits of passion.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaMaracujáPlassifloraPlantas - CrescimentoPlantas - Efeito da secaPlantas - Efeito do salFitotecniaTolerância ao estresse abiótico (salinidade e seca) e influência de porta- enxertos na qualidade de frutos em Passiflora sppTolerance to abiotic stress (salinity and drought) and influence of rootstocks on fruit quality of Passiflora sppinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2016-02-19Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf4011146https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7742/1/texto%20completo.pdfd0e0afe9bb219c72d0217aedfb5facc7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7742/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3591https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7742/3/texto%20completo.pdf.jpg44c038332a06acf91615a6a5e9f4dea2MD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain222053https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7742/4/texto%20completo.pdf.txt2b9d8d3e9d321d09aa856a49c2b70541MD54123456789/77422016-06-02 07:04:04.815oai:locus.ufv.br:123456789/7742Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-02T10:04:04LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Brown e Passiflora mucronata Lam como porta-enxertos sobre o conteúdo de antioxidantes e qualidade de frutos de maracujá. Para isso foram desenvolvidos quatro experimentos. No experimento um, foi avaliado o efeito do estresse hídrico e salino no crescimento e na distribuição de matéria seca em quatro espécies cultivadas de Passiflora. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subsubdivididas, onde a parcela foi o percentual de saturação de água em relação à exigência da cultura (100%, 66% e 33%); a subparcela foi composta por níveis de saturação de sal (CE: 1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1) e nela estavam os 11 acessos, em um arranjo completamente aleatório com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. O padrão de distribuição de matéria seca de raiz e parte aérea foi modificado com o aumento do estresse hídrico e do salino. Determinaram-se como tolerantes à salinidade e seca os acessos m11 (P. edulis f. flavicarpa), m13 (P. edulis f. flavicarpa) e m15 (P. tarminiana); e medianamente tolerantes, os acessos m2 (P. edulis f. edulis), m12 (P. edulis f. flavicarpa) e m14 (P. edulis f. flavicarpa). No segundo experimento avaliou-se o acúmulo de prolina e íons em quatro espécies de Passiflora em estresse hídrico e salino. As plantas foram cultivadas em condições controladas por sete meses, irrigadas com solução nutritiva com adições de NaCl (100mM) até atingir as condutividades desejadas (1,5; 2,5; 4,0; e 5,5 dS m -1) e umidades do substrato constantes em 100%, 66% e 33%. A concentração de Na+, K+, Ca++, Mg++ e prolina nas folhas foi determinada pelo método proposto por Bates et al. (1973). A acumulação de prolina aumentou nos tecidos estudados, em resposta ao estresse salino, e os níveis máximos de prolina foram observados em plantas tratadas com solução de NaCl com condutividade de 5,5 dS m-1, o que resultou em níveis superiores de Na+ nas folhas, com algumas exceções. Isso confirmou a existência de associação entre o aumento da acumulação desse aminoácido e os níveis de íons nos tecidos. As relações Na+/Ca++, Na+/Mg++ e Na+/K+ foram aumentadas nas folhas, evidenciando-se como importantes variáveis no estudo nutricional das plantas em condições de salinidade. No terceiro experimento, foi avaliada a estratégia de fuga para o controle e a regulação do teor de sal em plantas de Passiflora tarminiana. A excreção de sal, os parâmetros de crescimento e as concentrações de íons excretados foram examinados em plantas cultivadas durante sete meses, submetidas a diversos níveis de salinidade ((NaCl) 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1 (25, 40 e 55 mM)) e de estresse hídrico moderado (33% e 100% umidade no substrato). Foram avaliados os cristais de sal e as estruturas da epiderme da folha. Foi usado o acesso comercial Passiflora tarminiana Coppens & V.E. Barney c. O experimento foi instalado em delineamento de parcelas subdivididas, onde a parcela foi com o percentual de saturação de água de 33% e 100%, a subparcela foi composta pelos diferentes níveis de saturação de sal (CE: 2,5; 4,0; e 5,5 dS m-1), com cinco repetições, em que a unidade experimental foi uma planta. Foi observada excreção de sais na superfície adaxial em folhas de P. tarminiana, possivelmente por presença de glândulas especiais excretoras de sal. Além dessas possíveis glândulas, foram observadas outras estruturas da epiderme como papilas e tricomas, que provavelmente estão envolvidas na tolerância de P. tarminiana à salinidade. No quarto experimento foi avaliado o teor de antioxidante em frutos de maracujá-amarelo sobre diferentes porta-enxertos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, com um total de 100 unidades experimentais, cada um dos quais foi representada por uma planta plantada em vaso de 30 L. Os tratamentos foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii NE Brown e Passiflora mucronata Lam. Como tratamento controle, foram usadas plantas a partir de sementes de P. edulis e enxertadas na mesma espécie. Foi avaliado o conteúdo de β-caroteno, ácido ascórbico, coloração do suco e casca do fruto. Com o uso de espécies silvestres como porta-enxertos, o conteúdo de β-caroteno dos frutos de maracujá não apresentou diferenças significativas (p < 0,05). Indicando o potencial de porta-enxertos silvestres por seus efeitos positivos como a tolerância a diferentes estresses bióticos e abióticos, mantendo a qualidade comercial dos frutos de maracujá.
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