Anfíbios da Serra Negra, Zona da Mata de Minas Gerais, e padrões de distribuição dos anuros da Serra da Mantiqueira e sul do Espinhaço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7244 |
Resumo: | Os processos que geram e mantém a diversidade biológica são complexos e difíceis de mensurar. O uso de ferramentas biogeográficas auxilia nas hipóteses de padrões de distribuição espacial e determinação de áreas prioritárias para conservação através de pesquisas utilizando a metanálise. Para isso, é primordial o conhecimento das áreas que se está trabalhando. A Serra Negra, pertencente ao Complexo da Serra da Mantiqueira, é uma área prioritária para conservação e que carece de estudos. Este trabalho tem como objetivo inventariar os anfíbios anuros da Serra Negra, municípios de Rio Preto, Santa Barbara do Monte Verde, Olaria e Lima Duarte, e verificar os parâmetros biogeográficos dos anuros do sul da Serra do Espinhaço e o Complexo Serrano da Mantiqueira, além do status de conservação das espécies registradas e das unidades biogeográficas avaliadas. Realizamos 12 coletas durante duas estações chuvosas, de outubro de 2013 a março de 2014 e de outubro de 2014 a março de 2015. Foram vasculhados 13 pontos amostrais através de busca ativa noturna ao longo de cinco dias em cada mês. A anurofauna da Serra Negra revelou-se com 47 espécies distribuídas em dez famílias, sendo a família Hylidae a mais rica (24 espécies), seguida pela família Leptodactylidae (oito espécies). Para a biogeografia da região, selecionamos 16 áreas, dez pertencente a Serra da Mantiqueira, cinco ao sul do Espinhaço e a Serra da Canastra. A Serra do Itatiaia, Serra da Canastra, Planaltos de Poços de Caldas e Serra do Cipó foram as que apresentaram um maior número de espécies restritas a elas. Identificamos um grupo monofilético nas áreas do norte do Complexo da Mantiqueira e também a parte sul, com a exclusão dos Planaltos de Poços de Caldas que, embora seja viiivisto dentro da Serra da Mantiqueira por alguns autores, possui um maior número de espécies compartilhadas com o Espinhaço e a Serra da Canastra. A distância geográfica influencia inversamente na similaridade entre as áreas amostrais de acordo com a Teoria da Neutralidade. A maioria das espécies endêmicas dessas áreas apresentam status de conservação imprecisos, classificadas com deficiência de dados (DD) ou não avaliadas. Isso mostra que é necessário um esforço maior para os estudos com espécies de distribuição restritas assim como uma prioridade na conservação dessas áreas de endemismo. |
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Silva, Diego José SantanaNeves, Matheus de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2888930296947809Feio, Renato Neves2016-02-04T12:39:15Z2016-02-04T12:39:15Z2015-08-27NEVES, Matheus de Oliveira. Anfíbios da Serra Negra, Zona da Mata de Minas Gerais, e padrões de distribuição dos anuros da Serra da Mantiqueira e sul do Espinhaço. 2015. 76 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7244Os processos que geram e mantém a diversidade biológica são complexos e difíceis de mensurar. O uso de ferramentas biogeográficas auxilia nas hipóteses de padrões de distribuição espacial e determinação de áreas prioritárias para conservação através de pesquisas utilizando a metanálise. Para isso, é primordial o conhecimento das áreas que se está trabalhando. A Serra Negra, pertencente ao Complexo da Serra da Mantiqueira, é uma área prioritária para conservação e que carece de estudos. Este trabalho tem como objetivo inventariar os anfíbios anuros da Serra Negra, municípios de Rio Preto, Santa Barbara do Monte Verde, Olaria e Lima Duarte, e verificar os parâmetros biogeográficos dos anuros do sul da Serra do Espinhaço e o Complexo Serrano da Mantiqueira, além do status de conservação das espécies registradas e das unidades biogeográficas avaliadas. Realizamos 12 coletas durante duas estações chuvosas, de outubro de 2013 a março de 2014 e de outubro de 2014 a março de 2015. Foram vasculhados 13 pontos amostrais através de busca ativa noturna ao longo de cinco dias em cada mês. A anurofauna da Serra Negra revelou-se com 47 espécies distribuídas em dez famílias, sendo a família Hylidae a mais rica (24 espécies), seguida pela família Leptodactylidae (oito espécies). Para a biogeografia da região, selecionamos 16 áreas, dez pertencente a Serra da Mantiqueira, cinco ao sul do Espinhaço e a Serra da Canastra. A Serra do Itatiaia, Serra da Canastra, Planaltos de Poços de Caldas e Serra do Cipó foram as que apresentaram um maior número de espécies restritas a elas. Identificamos um grupo monofilético nas áreas do norte do Complexo da Mantiqueira e também a parte sul, com a exclusão dos Planaltos de Poços de Caldas que, embora seja viiivisto dentro da Serra da Mantiqueira por alguns autores, possui um maior número de espécies compartilhadas com o Espinhaço e a Serra da Canastra. A distância geográfica influencia inversamente na similaridade entre as áreas amostrais de acordo com a Teoria da Neutralidade. A maioria das espécies endêmicas dessas áreas apresentam status de conservação imprecisos, classificadas com deficiência de dados (DD) ou não avaliadas. Isso mostra que é necessário um esforço maior para os estudos com espécies de distribuição restritas assim como uma prioridade na conservação dessas áreas de endemismo.The processes that generate and maintain biological diversity are complex and difficult to measure. The use of biogeographic tools helps the responses of spatial distribution patterns and determination of priority areas for conservation, such as areas of endemism. The Serra Negra, which belongs to the Mantiqueira Complex, is a priority area for conservation and lacks studies. This paper aims to inventory the amphibians of the Serra Negra, municipalities of Rio Preto, Santa Barbara do Monte Verde, Olaria and Lima Duarte, and determine the biogeographic parameters of amphibians of southern Serra do Espinhaço and Serra da Mantiqueira Complex beyond the conservation status of species recorded and evaluated biogeographical units. We conducted field works during two rainy seasons, from October 2013 to March 2014 and October 2014 to March 2015, five days each month where were raided 13 sampling points by night active search. The anurofauna of Serra Negra presented 47 species in ten families wherein Hylidae is the richest family with 24 species followed by Leptodactylidae family with eight species. For the biogeography of region, we selected 16 areas, where ten belonging to the Serra da Mantiqueira, five to the south of Espinhaço and the Serra da Canastra, where we recorded in a binary matrix the presence (1) and absence (0) of the species for the preparation of a cladogram similarity areas made by "Parsimony Analysis of Endemicity" (PAE) and also a Mantel test to see if the similarity between the areas is related to the geographical distance between them. The Serra do Itatiaia, Serra da Canastra, Plateaus of Poços de Caldas and Serra do Cipó were presenting a greater number of species restricted to them. A strong monophyletic group formed with xthe northern areas of the Mantiqueira Complex and also the southern part, with the exclusion of the Plateaus of Poços de Caldas that while it is seen within the Serra da Mantiqueira by some authors, has a greater number of species shared with Espinhaço and the Serra da Canastra. The geographical distance influences inversely the similarity between the sample areas which corroborates the Neutrality Theory that the closer the greater the number of shared species. Most of the endemic species in these areas have inaccuracies in their conservation status, classified as data deficient (DD) or not evaluated. This shows that a greater effort to studies with restricted distribution of species as a priority in the conservation of these areas of endemism is required.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBiogeografiaAnurosTaxonomia dos Grupos RecentesAnfíbios da Serra Negra, Zona da Mata de Minas Gerais, e padrões de distribuição dos anuros da Serra da Mantiqueira e sul do EspinhaçoAmphibians of the Serra Negra, Zona da Mata of Minas Gerais state, and patterns of distribution of anura of the Serra da Mantiqueira em South of Espinhaçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2015-08-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2065807https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7244/1/texto%20completo.pdfef6b0d2eb8c39e692523b9fefbad5024MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7244/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain134781https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7244/3/texto%20completo.pdf.txt662e7cc9ecc46252bd80071435fcb6c3MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3611https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7244/4/texto%20completo.pdf.jpg208a78e511fb5773934441921b8347e1MD54123456789/72442016-04-12 23:08:07.547oai:locus.ufv.br:123456789/7244Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:08:07LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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