Babesia spp. no líquido peritoneal em cão com ascite - relato de caso
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-9966 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24176 |
Resumo: | Babesia canis é um protozoário cosmopolita que parasita eritrócitos de cães domésticos e selvagens. O diagnóstico é realizado mediante a observação direta do microrganismo em hemácias no esfregaço de sangue periférico, métodos sorológicos e técnicas moleculares. O objetivo deste trabalho é relatar pela primeira vez a presença de merozoítos de Babesia spp. no líquido peritoneal de um cão com ascite. No Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa, foi atendido um cão, macho, sem raça definida, de sete meses de idade, com histórico de emaciação, apatia e abaulamento abdominal. No exame físico, foram evidenciadas mucosas hipocoradas, ascite, sopro sistólico grau IV/V e taquipneia. Nos exames laboratoriais, evidenciou-se anemia normocítica/normocrômica, trombocitopenia e hipoproteinemia. No esfregaço sanguíneo, foram observadas estruturas intraeritrocitárias compatíveis com Babesia spp. A avaliação do líquido ascítico foi compatível com transudato modificado e observaram-se inúmeras estruturas intra e extracelulares compatíveis com merozoítas de Babesia spp. A presença de microrganismos intra e extracelular poderia estar relacionada a uma lesão no baço com extravasamento do conteúdo para a cavidade abdominal. A coleta do líquido peritoneal pode ser uma alternativa para o diagnóstico de babesiose quando o animal com suspeita da infecção apresentar ascite. |
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Cota, J. M.Orozco, A. M. O.Bedoya, S. A. O.Oliveira, A. C.Viloria, M. I. V.Costa, P. R. S.2019-03-28T12:03:56Z2019-03-28T12:03:56Z2018-071678-4162http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-9966http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24176Babesia canis é um protozoário cosmopolita que parasita eritrócitos de cães domésticos e selvagens. O diagnóstico é realizado mediante a observação direta do microrganismo em hemácias no esfregaço de sangue periférico, métodos sorológicos e técnicas moleculares. O objetivo deste trabalho é relatar pela primeira vez a presença de merozoítos de Babesia spp. no líquido peritoneal de um cão com ascite. No Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa, foi atendido um cão, macho, sem raça definida, de sete meses de idade, com histórico de emaciação, apatia e abaulamento abdominal. No exame físico, foram evidenciadas mucosas hipocoradas, ascite, sopro sistólico grau IV/V e taquipneia. Nos exames laboratoriais, evidenciou-se anemia normocítica/normocrômica, trombocitopenia e hipoproteinemia. No esfregaço sanguíneo, foram observadas estruturas intraeritrocitárias compatíveis com Babesia spp. A avaliação do líquido ascítico foi compatível com transudato modificado e observaram-se inúmeras estruturas intra e extracelulares compatíveis com merozoítas de Babesia spp. A presença de microrganismos intra e extracelular poderia estar relacionada a uma lesão no baço com extravasamento do conteúdo para a cavidade abdominal. A coleta do líquido peritoneal pode ser uma alternativa para o diagnóstico de babesiose quando o animal com suspeita da infecção apresentar ascite.Babesia canis is a cosmopolitan protozoan that parasites erythrocytes of domestic and wild dogs. The diagnosis is performed by direct observation of the microorganism in red blood cells in the peripheral blood smear, serological methods and molecular techniques. The aim of this work is to report for the first time the presence of merozoites of Babesia spp. in the peritoneal fluid of a dog with ascites. At the Veterinary Hospital of the Federal University of Viçosa was attended a Mixed-breed seven month old dog, male, with history of emaciation, apathy and abdominal bulging. Pale mucous membranes, ascites, grade IV/V systolic murmur and tachypnea were evidenced in the physical examination. Laboratory tests revealed normocytic/normochromic anemia, thrombocytopenia, and hypoproteinemia. Intra-erythrocyte structures compatible with Babesia spp. were observed in the blood smear. The evaluation of the ascites fluid was compatible with modified transudate where numerous intra and extracellular structures compatible with Babesia spp. merozoites were observed. The presence of intra and extracellular microorganisms could be related to an injury of the spleen with extravasation of the contents into the abdominal cavity. Collection of the peritoneal fluid may be an alternative for the diagnosis of babesiosis when the animal with suspected infection has ascites.porArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecniav. 70, n. 4, p. 1109- 1114, jul.- ago. 2018CãesProtozoárioLíquido peritonealAsciteDogsProtozoaPeritoneal fluidAscitesBabesia spp. no líquido peritoneal em cão com ascite - relato de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf680022https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24176/1/artigo.pdfd2811b22c1ae07518244076aba65087eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24176/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/241762019-03-28 09:06:17.301oai:locus.ufv.br:123456789/24176Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-03-28T12:06:17LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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