Camadas superficiais adensadas em reposta à radiação solar, temperatura e umidade do sol
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10730 |
Resumo: | Para estudar a formação de camadas superficiais adensadas, em resposta a flutuações de temperatura e umidade do solo provocadas pela incidência da radiação solar e da chuva, instalou-se um ensaio em Viçosa (MG), num Argissolo intermediário para Cambissolo, com declividade próxima a 0%. Os tratamentos corresponderam a sete coberturas do solo, incluindo solo descoberto, vegetação espontânea (predominantemente caruru-de-porco), cultivo de mucuna e plantio de milho em linhas dispostas a 0, 30, 60 e 90o em relação ao eixo leste-oeste. Dois meses após semeadura, em janeiro de 1999, e por igual período, determinou-se o sombreamento nas entrelinhas do milho e, para todos os tratamentos, a temperatura e umidade do solo. Na finalização do ensaio, determinaram-se a velocidade de infiltração e a resistência à penetração. Em laboratório, foram analisadas a composição textural, a argila dispersa em água, a densidade do solo e a porosidade (total, macro e micro). Realizou-se também análise micromorfológica, utilizando-se blocos polidos. Os resultados experimentais mostraram diferença no sombreamento entre o milho plantado na direção do eixo leste-oeste e os outros ângulos nas determinações matutina e vespertina, mas não ao meio-dia. No entanto, essas diferenças não foram acompanhadas por diferenças na temperatura do solo, que, neste caso, registrou valores intermediários entre o solo descoberto e os tratamentos com cobertura total. Esse comportamento também foi registrado na determinação da velocidade de infiltração básica, maior nas parcelas com cobertura total, intermediária no milho e inferior nos solos descobertos, sem diferenças no teste de resistência à penetração, devido à pouca sensibilidade do instrumento utilizado. A maior porosidade foi determinada no solo descoberto. A análise micromorfológica permitiu elucidar essa aparente contradição, mostrando, para o solo descoberto, macroporos pouco conectados e com disposição planar, o que dificultou a infiltração de água. No cultivo de milho observou-se um início de crosta estrutural, independentemente do ângulo de plantio, e os tratamentos com cobertura total não apresentaram evidências de selamento. Pode-se concluir que a maior exposição do solo à incidência dos raios solares e à chuva provocou a formação de crostas in situ, com diminuição da velocidade de infiltração básica em 30% para o plantio em linha e em 41% para o solo descoberto, quando comparados à cobertura total com mucuna ou vegetação espontânea. A curta duração do experimento não permitiu evidenciar diferenças com respeito ao ângulo de plantio do milho, que, eventualmente, poderia se apresentar em cultivos com ciclos vegetativos mais longos. |
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Costa, Liovando Marciano daSchaefer, Carlos Ernesto G.R.Oliveira, Milson Lopes dehttp://lattes.cnpq.br/1390910640277137Ruiz, Hugo Alberto2017-06-19T18:47:50Z2017-06-19T18:47:50Z2000-10-19OLIVEIRA, Milson Lopes de. Camadas superficiais adensadas em reposta à radiação solar, temperatura e umidade do solo. 2000. 67 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2000.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10730Para estudar a formação de camadas superficiais adensadas, em resposta a flutuações de temperatura e umidade do solo provocadas pela incidência da radiação solar e da chuva, instalou-se um ensaio em Viçosa (MG), num Argissolo intermediário para Cambissolo, com declividade próxima a 0%. Os tratamentos corresponderam a sete coberturas do solo, incluindo solo descoberto, vegetação espontânea (predominantemente caruru-de-porco), cultivo de mucuna e plantio de milho em linhas dispostas a 0, 30, 60 e 90o em relação ao eixo leste-oeste. Dois meses após semeadura, em janeiro de 1999, e por igual período, determinou-se o sombreamento nas entrelinhas do milho e, para todos os tratamentos, a temperatura e umidade do solo. Na finalização do ensaio, determinaram-se a velocidade de infiltração e a resistência à penetração. Em laboratório, foram analisadas a composição textural, a argila dispersa em água, a densidade do solo e a porosidade (total, macro e micro). Realizou-se também análise micromorfológica, utilizando-se blocos polidos. Os resultados experimentais mostraram diferença no sombreamento entre o milho plantado na direção do eixo leste-oeste e os outros ângulos nas determinações matutina e vespertina, mas não ao meio-dia. No entanto, essas diferenças não foram acompanhadas por diferenças na temperatura do solo, que, neste caso, registrou valores intermediários entre o solo descoberto e os tratamentos com cobertura total. Esse comportamento também foi registrado na determinação da velocidade de infiltração básica, maior nas parcelas com cobertura total, intermediária no milho e inferior nos solos descobertos, sem diferenças no teste de resistência à penetração, devido à pouca sensibilidade do instrumento utilizado. A maior porosidade foi determinada no solo descoberto. A análise micromorfológica permitiu elucidar essa aparente contradição, mostrando, para o solo descoberto, macroporos pouco conectados e com disposição planar, o que dificultou a infiltração de água. No cultivo de milho observou-se um início de crosta estrutural, independentemente do ângulo de plantio, e os tratamentos com cobertura total não apresentaram evidências de selamento. Pode-se concluir que a maior exposição do solo à incidência dos raios solares e à chuva provocou a formação de crostas in situ, com diminuição da velocidade de infiltração básica em 30% para o plantio em linha e em 41% para o solo descoberto, quando comparados à cobertura total com mucuna ou vegetação espontânea. A curta duração do experimento não permitiu evidenciar diferenças com respeito ao ângulo de plantio do milho, que, eventualmente, poderia se apresentar em cultivos com ciclos vegetativos mais longos.In order to study the formation of surface sealing in response to temperature and humidity changes in the soil caused by solar irradiation and rainfall, a experiment was set in a Argissolo intergrade to Cambisoil, with 0% declivity. The treatments consisted of seven different soil coverings including exposed soil, spontaneous vegetation (predominantly Amaranthus spinosus L.), Stizolobium spp., and maize planted in lines disposed at 0, 30, 60 and 90 o in relation to the east-west axis. Two months after sowing, in January 1999, the shadowing between maize lines was first determined and, in all treatments, the soil temperature and humidity were determined. These determinations were made during two months. At the end of the experiment the soil infiltration velocity and penetration resistance were determined. Samples were taken to the laboratory and submitted to textural, water dispersed clay, soil density and porosity (total, macro and micro) analysis. Micromorphological analysis were also carried out, with the utilisation of polished blocks. The results showed differences in the ixshadowing caused by maize plants in the east-west direction from those planted in other angles. This differences were verified in the morning and evening determinations but not at midday. However, there was no difference in the soil temperature, that in this case, showed intermediary values between the exposed soil and totally covered soil treatments. This behaviour was also observed for the soil basic infiltration velocity determinations, which were higher in the covered soil, intermediary in the maize and lower in the exposed soil treatment. No differences were registered in the penetration resistance tests due to the low sensibility of the equipment used in the determinations. A higher porosity was found for the exposed soil treatment. Micromorphological analysis permitted the elucidation of this apparent contradiction, evidencing that in the exposed soil, poorly connected macroporous with planar distribution restrained water infiltration. In the maize treatment the beginning of a structural crust was observed independently from the planting angle while the totally covered treatments showed no signs of surface sealing. It was concluded that the higher soil exposition to solar ray incidence and rainfall caused the formation of crusts in situ, with a 30 and 41% reduction in the infiltration velocity for line plantations and exposed soil, respectively, when compared to soils totally covered with Stizolobium and spontaneous vegetation. The short period during which the experiment was carried out didn’t allow the evaluation of differences caused by the angle of maize lines, that, eventually, could be present in longer crop cycles.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaSombreamentoCobertura do soloManejo do soloPedoclimaCiências AgráriasCamadas superficiais adensadas em reposta à radiação solar, temperatura e umidade do solSurface sealing in response to solar radiation, temperature and soil humidityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2000-10-19Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1429514https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10730/1/texto%20completo.pdf24f998e03d725addfb6ae31a81aec6c9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10730/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3603https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10730/3/texto%20completo.pdf.jpgd010e84d76ed07cd154bc9c56289635cMD53123456789/107302017-06-19 23:00:35.997oai:locus.ufv.br:123456789/10730Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-20T02:00:35LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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