Resposta de estresse e mortalidade em lambaris-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) (Garutti & Britski, 2000) submetidos à redução da temperatura da água
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Data de Publicação: | 2015 |
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Resumo: | Com este estudo, objetivou-se avaliar a resposta de estresse e a mortalidade em lambaris-do- rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) nas fases de crescimento e terminação submetidos a redução da temperatura da água. Foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro com lambaris-do-rabo-amarelo em fase de crescimento (4,25±0,75g e 5,45±0,08cm) e o segundo com lambaris em fase de terminação (7,25±0,75g e 6,56±0,08cm). Inicialmente os peixes foram aclimatados a temperatura de 27oC por 21 dias. Em ambos os experimentos, utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos 27, 23, 19, 15, 11 e 7 °C (temperaturas da água) e seis repetições. Os peixes foram distribuídos em seis aquários com 10L de água cada, os quais foram alocados em Câmara Incubadora B.O.D para controle da temperatura da água, utilizando-se as densidades de estocagem de 8,5 e 8,7 g/L, respectivamente, para o primeiro e segundo experimento. Os peixes passaram por um período de 72 horas na temperatura de 27°C para adaptação às condições experimentais e em seguida foram submetidos às temperaturas testes por mais 96 horas. Os lambaris-do-rabo-amarelo foram alimentados e avaliados quanto à taxa de mortalidade, os comportamentos alimentar e natatório, posição no aquário e coloração do corpo e das nadadeiras a cada 24 horas. Ao final das 96 horas de cada tratamento foram analisados os parâmetros de qualidade da água e coletadas amostras de sangue para as análises de glicemia e lactato sanguíneos e cortisol plasmático. Os dados obtidos foram avaliados por análise de variância (ANOVA) e em caso de significância (P<0,05), submetidos à análise de regressão. Foi adotada como temperatura letal aquela que antecedeu a mortalidade de 50% dos peixes. Houve aumento significativo do pH e do oxigênio dissolvido na água com a diminuição da temperatura da água para ambos os experimentos. Nas temperaturas abaixo de 27oC, os peixes de ambas as fases de desenvolvimento não alimentaram no momento do fornecimento da ração. Apenas os peixes em fase de crescimento, submetidos à temperatura da água de 7oC, não apresentaram nenhum tipo de comportamento natatório na primeira observação. Com relação à posição dos peixes nos aquários, os mesmos geralmente permaneciam próximos às estruturas de refúgio e após alguns segundos, nadavam por todo o aquário, exceto os peixes em fase de crescimento submetidos à temperatura de 7oC. Houve alteração na coloração do corpo de cinza prateado para cinza escuro e da nadadeira caudal de amarelo vivo para pálido dos peixes das duas fases de desenvolvimento submetidos às temperaturas de 7 e 11oC. Houve aumento significativo da mortalidade dos peixes com diminuição da temperatura da água, com 100% de mortalidade dos peixes das duas fases de desenvolvimento submetidos as temperaturas de 7 e 11oC. Houve diminuição na concentração de lactato sanguíneo dos peixes com a diminuição da temperatura da água em ambos os experimentos. Houve aumento significativo na concentração plasmática de cortisol apenas nos peixes em fase de crescimento em função da diminuição da temperatura da água. Portanto, conclui-se que a temperatura letal para Astyanax altiparanae nas fases de crescimento e terminação encontra-se entre 11 e 15 oC, e que, a diminuição da temperatura da água causa estresse nos peixes. |
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Zuanon, Jener Alexandre SampaioVeras, Galileu CrovattoVieira, Uyara Duartehttp://lattes.cnpq.br/2796287069368669Salaro, Ana Lúcia2016-01-28T10:46:44Z2016-01-28T10:46:44Z2015-06-18VIEIRA, Uyara Duarte. Resposta de estresse e mortalidade em lambaris-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) (Garutti & Britski, 2000) submetidos à redução da temperatura da água. 2015. 30 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7191Com este estudo, objetivou-se avaliar a resposta de estresse e a mortalidade em lambaris-do- rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) nas fases de crescimento e terminação submetidos a redução da temperatura da água. Foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro com lambaris-do-rabo-amarelo em fase de crescimento (4,25±0,75g e 5,45±0,08cm) e o segundo com lambaris em fase de terminação (7,25±0,75g e 6,56±0,08cm). Inicialmente os peixes foram aclimatados a temperatura de 27oC por 21 dias. Em ambos os experimentos, utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos 27, 23, 19, 15, 11 e 7 °C (temperaturas da água) e seis repetições. Os peixes foram distribuídos em seis aquários com 10L de água cada, os quais foram alocados em Câmara Incubadora B.O.D para controle da temperatura da água, utilizando-se as densidades de estocagem de 8,5 e 8,7 g/L, respectivamente, para o primeiro e segundo experimento. Os peixes passaram por um período de 72 horas na temperatura de 27°C para adaptação às condições experimentais e em seguida foram submetidos às temperaturas testes por mais 96 horas. Os lambaris-do-rabo-amarelo foram alimentados e avaliados quanto à taxa de mortalidade, os comportamentos alimentar e natatório, posição no aquário e coloração do corpo e das nadadeiras a cada 24 horas. Ao final das 96 horas de cada tratamento foram analisados os parâmetros de qualidade da água e coletadas amostras de sangue para as análises de glicemia e lactato sanguíneos e cortisol plasmático. Os dados obtidos foram avaliados por análise de variância (ANOVA) e em caso de significância (P<0,05), submetidos à análise de regressão. Foi adotada como temperatura letal aquela que antecedeu a mortalidade de 50% dos peixes. Houve aumento significativo do pH e do oxigênio dissolvido na água com a diminuição da temperatura da água para ambos os experimentos. Nas temperaturas abaixo de 27oC, os peixes de ambas as fases de desenvolvimento não alimentaram no momento do fornecimento da ração. Apenas os peixes em fase de crescimento, submetidos à temperatura da água de 7oC, não apresentaram nenhum tipo de comportamento natatório na primeira observação. Com relação à posição dos peixes nos aquários, os mesmos geralmente permaneciam próximos às estruturas de refúgio e após alguns segundos, nadavam por todo o aquário, exceto os peixes em fase de crescimento submetidos à temperatura de 7oC. Houve alteração na coloração do corpo de cinza prateado para cinza escuro e da nadadeira caudal de amarelo vivo para pálido dos peixes das duas fases de desenvolvimento submetidos às temperaturas de 7 e 11oC. Houve aumento significativo da mortalidade dos peixes com diminuição da temperatura da água, com 100% de mortalidade dos peixes das duas fases de desenvolvimento submetidos as temperaturas de 7 e 11oC. Houve diminuição na concentração de lactato sanguíneo dos peixes com a diminuição da temperatura da água em ambos os experimentos. Houve aumento significativo na concentração plasmática de cortisol apenas nos peixes em fase de crescimento em função da diminuição da temperatura da água. Portanto, conclui-se que a temperatura letal para Astyanax altiparanae nas fases de crescimento e terminação encontra-se entre 11 e 15 oC, e que, a diminuição da temperatura da água causa estresse nos peixes.On this study, aimed to evaluate the stress response and mortality of lambaris-of-yellow-tail (Astyanax altiparanae) in growing and finishing phases, subjected to water temperature reducion. Two experiments were conducted, the first with Astyanax altiparanae in the growth phase (4.25±0.75g and 5.45±0.08cm) and the second with Astyanax altiparanae in the finishing phase (7.25±0.75g and 6.56±0.08cm). Initially the fish were acclimated to a temperature of 27oC for 21 days. In both experiments, we used a completely randomized design with six treatments 27, 23, 19, 15, 11 and 7°C (water temperatures) and six repetitions. The fish were distributed in six tanks with 10L of water each, which were placed in incubator chamber B.O.D. to control the water temperature, using the storage densities of 8.5 and 8.7g/L, respectively, for the first and second experiment. The fish passed for a period of 72 hours at 27°C for adaptation to the experimental conditions and were then subjected to testing temperature for a further 96 hours. The Astyanax altiparanae were evaluated fed and mortality rate, the food and swimming behavior, position in the aquarium and coloration of the body and fins every 24 hours. At the end of 96 hours of each treatment were analyzed water quality parameters and collected blood samples for blood glucose and lactate tests and plasma cortisol tests. Data were evaluated by analysis of variance (ANOVA) and in case of significance (P <0.05) were submitted to regression analysis. It was adopted as lethal temperature that run up to 50% of fish mortality. There was increase of pH and dissolved oxygen in water with decreasing temperature for both experiments. In temperatures below 27oC, the fish of both development phases did not fed at the feeding time. Only fish in the growth phase, subjected to water temperature of 7°C did not show any kind of swimming behavior in the first observation. Regarding the fish position in aquariums, they generally remained close to the refuge structures and after a few seconds, swam across the aquarium, except the fish in the growth phase submitted at a temperature of 7°C. There was a change on body color from silver gray to dark gray and caudal fin from bright yellow to pale yellow for fish of the two phases of development subjected to temperatures of 7 and 11oC. There was significant increase in fish mortality with decreasing water temperature, with 100% of mortality for fish in two stages undergoing development for temperatures of 7 and 11oC. There was decrease in blood lactate concentration of fish with decrease of the water temperature in both experiments. There was significant increase in plasma cortisol only on fish in the growth phase due to the decrease in water temperature. Therefore, it is concluded that the lethal temperature for Astyanax altiparanae on growing and finishing phases is between 11 and 15°C, and the temperature decrease of the water causes stress in the fish.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaLambari (Peixe)Peixe - Efeito da temperatura da águaPeixe - MortalidadePisciculturaResposta de estresse e mortalidade em lambaris-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) (Garutti & Britski, 2000) submetidos à redução da temperatura da águaStress response and mortality in lambaris-of-yellow-tail (Astyanax altiparanae) (Garutti & Britski, 2000) submitted to reduced water temperatureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2015-06-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf593338https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7191/1/texto%20completo.pdf14b43a387a2bf0ca5e7b252beff0fa2eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7191/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain78871https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7191/3/texto%20completo.pdf.txtbc120f9dabefad1ecede974dc5d054f9MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3652https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7191/4/texto%20completo.pdf.jpgb0e2010423476db525539b05763d8a50MD54123456789/71912016-04-11 23:18:41.034oai:locus.ufv.br:123456789/7191Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-12T02:18:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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