Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Camila Brasil
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Rocha, Genelício Crusoé, Assis, Igor Rodrigues de, Fernandes, Raphael Bragança Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201663060017
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13092
Resumo: Os impactos do uso e do manejo na qualidade física do solo têm sido quantificados, utilizando-se o intervalo hídrico ótimo e a densidade crítica do solo. O objetivo deste trabalho foi determinar o intervalo hídrico ótimo (IHO) e a densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso, dos Tabuleiros Costeiros do Recôncavo da Bahia, submetido a diferentes usos e manejo do solo. Foram selecionadas três áreas, sobre solo coeso típico, submetidas aos seguintes usos e manejos: mata nativa (Mata Atlântica); pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, em estado de degradação, e cana-de-açúcar, com subsolagem no sulco de plantio. Foram retiradas em cada área 40 amostras com estrutura indeformada, na porção central de cada horizonte (A e AB). Foram determinados nessas amostras, após serem submetidas a dez valores de tensão e pressão, a umidade, a resistência à penetração e a densidade do solo. Na área cultivada com cana, a coleta das amostras foi feita nas linhas de plantio, onde foi realizada a subsolagem. O intervalo hídrico ótimo do horizonte A, da mata, e do Ap, da cana-de-açúcar foram semelhantes e, ambos, maiores que na pastagem. Já no horizonte AB, o IHO da cana-de-açúcar foi maior que o da mata e, o desta, maior que o da pastagem. Os horizontes A e Ap apresentaram valores de densidade crítica maiores que os de AB para todos os usos avaliados. O uso que apresentou maior frequência de valores de densidade do solo acima da densidade crítica foi a pastagem.
id UFV_63e1dd38982c6f3044494a71f0e8780c
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13092
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Dias, Camila BrasilRocha, Genelício CrusoéAssis, Igor Rodrigues deFernandes, Raphael Bragança Alves2017-11-14T17:01:37Z2017-11-14T17:01:37Z2016-09-142177-3491http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201663060017http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13092Os impactos do uso e do manejo na qualidade física do solo têm sido quantificados, utilizando-se o intervalo hídrico ótimo e a densidade crítica do solo. O objetivo deste trabalho foi determinar o intervalo hídrico ótimo (IHO) e a densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso, dos Tabuleiros Costeiros do Recôncavo da Bahia, submetido a diferentes usos e manejo do solo. Foram selecionadas três áreas, sobre solo coeso típico, submetidas aos seguintes usos e manejos: mata nativa (Mata Atlântica); pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, em estado de degradação, e cana-de-açúcar, com subsolagem no sulco de plantio. Foram retiradas em cada área 40 amostras com estrutura indeformada, na porção central de cada horizonte (A e AB). Foram determinados nessas amostras, após serem submetidas a dez valores de tensão e pressão, a umidade, a resistência à penetração e a densidade do solo. Na área cultivada com cana, a coleta das amostras foi feita nas linhas de plantio, onde foi realizada a subsolagem. O intervalo hídrico ótimo do horizonte A, da mata, e do Ap, da cana-de-açúcar foram semelhantes e, ambos, maiores que na pastagem. Já no horizonte AB, o IHO da cana-de-açúcar foi maior que o da mata e, o desta, maior que o da pastagem. Os horizontes A e Ap apresentaram valores de densidade crítica maiores que os de AB para todos os usos avaliados. O uso que apresentou maior frequência de valores de densidade do solo acima da densidade crítica foi a pastagem.The impacts of the use and management on soil physical quality have been quantified using the least limiting water range and the critical density of the soil. The critical soil bulk density obtained by the least limiting water range (LL WR) assists in making decisions on the management conditions adopted or to be adopted in certain soil. This study aimed to determine the LL WR and the critical soil bulk density of a cohesive Oxisoil from Tabuleiros Costeiros of Reconcavo da Bahia subjected to different uses and soil management. We selected three areas on typical cohesive soil, subjected to the following uses and management: native forest (Mata Atlântica), Brachiaria decumbens Stapf, in a state of degradation, and sugar cane, with subsoiling at planting. In each area, 40 samples were taken with undisturbed structure in the central portion of each horizon (A and AB). In the area cultivated with sugarcane, the sample collection was done in the rows. The LL WR in the A horizon of the forest and the sugar cane were similar and both were greater than the pasture on the horizon AB. The LL WR for cane sugar was higher than the forest and this was higher than the pasture. Horizons A and Ap presented higher critical density values than AB for all evaluated uses. The use thatshowed values of bulk density greater than the critical density was pasture.porRevista Ceresv. 63, n.6, p. 868-878, Nov./Dez. 2016Qualidade física do soloResistência à penetraçãoDensidade críticaIntervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL1618-11029-1-PB.pdf1618-11029-1-PB.pdftexto completoapplication/pdf716475https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/1/1618-11029-1-PB.pdf4647413cc07724f182c4e1ffe42944a6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL1618-11029-1-PB.pdf.jpg1618-11029-1-PB.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5228https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/3/1618-11029-1-PB.pdf.jpge2e571279b0db99aac962da34272443cMD53123456789/130922017-11-14 22:00:52.532oai:locus.ufv.br:123456789/13092Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-15T01:00:52LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
title Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
spellingShingle Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
Dias, Camila Brasil
Qualidade física do solo
Resistência à penetração
Densidade crítica
title_short Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
title_full Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
title_fullStr Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
title_full_unstemmed Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
title_sort Intervalo hídrico ótimo e densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema Tabuleiro Costeiro
author Dias, Camila Brasil
author_facet Dias, Camila Brasil
Rocha, Genelício Crusoé
Assis, Igor Rodrigues de
Fernandes, Raphael Bragança Alves
author_role author
author2 Rocha, Genelício Crusoé
Assis, Igor Rodrigues de
Fernandes, Raphael Bragança Alves
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias, Camila Brasil
Rocha, Genelício Crusoé
Assis, Igor Rodrigues de
Fernandes, Raphael Bragança Alves
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Qualidade física do solo
Resistência à penetração
Densidade crítica
topic Qualidade física do solo
Resistência à penetração
Densidade crítica
description Os impactos do uso e do manejo na qualidade física do solo têm sido quantificados, utilizando-se o intervalo hídrico ótimo e a densidade crítica do solo. O objetivo deste trabalho foi determinar o intervalo hídrico ótimo (IHO) e a densidade crítica de um Latossolo Amarelo coeso, dos Tabuleiros Costeiros do Recôncavo da Bahia, submetido a diferentes usos e manejo do solo. Foram selecionadas três áreas, sobre solo coeso típico, submetidas aos seguintes usos e manejos: mata nativa (Mata Atlântica); pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, em estado de degradação, e cana-de-açúcar, com subsolagem no sulco de plantio. Foram retiradas em cada área 40 amostras com estrutura indeformada, na porção central de cada horizonte (A e AB). Foram determinados nessas amostras, após serem submetidas a dez valores de tensão e pressão, a umidade, a resistência à penetração e a densidade do solo. Na área cultivada com cana, a coleta das amostras foi feita nas linhas de plantio, onde foi realizada a subsolagem. O intervalo hídrico ótimo do horizonte A, da mata, e do Ap, da cana-de-açúcar foram semelhantes e, ambos, maiores que na pastagem. Já no horizonte AB, o IHO da cana-de-açúcar foi maior que o da mata e, o desta, maior que o da pastagem. Os horizontes A e Ap apresentaram valores de densidade crítica maiores que os de AB para todos os usos avaliados. O uso que apresentou maior frequência de valores de densidade do solo acima da densidade crítica foi a pastagem.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-09-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-14T17:01:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-14T17:01:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201663060017
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13092
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2177-3491
identifier_str_mv 2177-3491
url http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201663060017
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13092
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 63, n.6, p. 868-878, Nov./Dez. 2016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
publisher.none.fl_str_mv Revista Ceres
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/1/1618-11029-1-PB.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13092/3/1618-11029-1-PB.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4647413cc07724f182c4e1ffe42944a6
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e2e571279b0db99aac962da34272443c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212884074627072