Avaliação da qualidade e digestibilidade in vivo da proteína de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Geralda Aldina Dias Rodrigues
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8685
Resumo: Vários trabalhos de melhoramento genético têm sido desenvolvidos, obtendo-se variedades com características agronômicas desejáveis. Dentre elas, algumas se destacam por possuirem algumas características desejáveis, merecendo, portanto, mais atenção e aprofundamento nos estudos bioquímicos e nutricionais. Assim, no intuito de avaliar a qualidade da proteína dos cultivares Aporé, Aruã, A774, Carioca, Diamante Negro, Ouro Branco, Ouro Negro, Pérola, RAO 33, Rudá e Vermelho Coimbra, fornecidos pelo Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA CNPAF), localizada em Goiânia-GO, procedeu-se à avaliação biológica em ratos machos recém-desmamados e determinou-se a digestibilidade verdadeira, Protein Efficciency Ratio, Net Protein Ratio e Net Protein Utilization. Determinou-se o teor de proteína, de fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e inibidores de tripsina nas amostras. Para caracterização do inibidor de protease utilizou-se o método enzimático, onde foi medido o decréscimo da atividade de tripsina bovina na presença do inibidor. Os resultados obtidos mostram que a digestibilidade verdadeira variou de 84,89 a 93,62%, sendo o maior valor para o cultivar Ouro Branco, não diferindo do padrão (caseína). Os valores obtidos para PER situaram-se entre 1,2 a 2,36, inferiores aos obtidos para a caseína. O cultivar Ouro Branco apresentou valor de PER significativamente superior (P<0,05) aos cultivares analisados. Quanto ao NPR, os valores obtidos foram significativamente menores que o encontrado para a caseína e situaram-se entre 2,53 a 3,49, sendo os cultivares Ouro Branco e Carioca os que apresentaram os maiores valores. Os valores de NPU encontrados variaram de 42,6 a 54,27%, e verificou-se que os cultivares Carioca e Ouro Branco não diferiram da caseína. A presença de inibidores de tripsina não afetaram a digestibilidade protéica e não houve correlação entre as duas características. Os teores de fibra alimentar total, insolúvel e solúvel variaram de 21,04 a 38,21%; 15,83 a 34,65% e 1,85 a 7,06%, respectivamente, constituindo-se boas fontes de fibras. Não houve correlação entre os teores de fibra e a redução da digestibilidade protéica. Verifica-se pelos resultados obtidos que a variedade Ouro Branco apresentou a melhor qualidade nutricional dentre os cultivares analisados e as variedades de maior coloração como a Diamante Negro e Vermelho Coimbra tiveram a sua qualidade protéica reduzida.
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spelling Moreira, Maurílio AlvesCosta, Neuza Maria BrunoroCruz, Geralda Aldina Dias Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/2804290069100939Oliveira, Maria Goreti de Almeida2016-09-26T12:41:17Z2016-09-26T12:41:17Z2000-08-24CRUZ, Geralda Aldina Dias Rodrigues. Avaliação da qualidade e digestibilidade in vivo da proteína de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.). 2000. 68f. Dissertação (Mestrado em Agroquímica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2000.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8685Vários trabalhos de melhoramento genético têm sido desenvolvidos, obtendo-se variedades com características agronômicas desejáveis. Dentre elas, algumas se destacam por possuirem algumas características desejáveis, merecendo, portanto, mais atenção e aprofundamento nos estudos bioquímicos e nutricionais. Assim, no intuito de avaliar a qualidade da proteína dos cultivares Aporé, Aruã, A774, Carioca, Diamante Negro, Ouro Branco, Ouro Negro, Pérola, RAO 33, Rudá e Vermelho Coimbra, fornecidos pelo Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA CNPAF), localizada em Goiânia-GO, procedeu-se à avaliação biológica em ratos machos recém-desmamados e determinou-se a digestibilidade verdadeira, Protein Efficciency Ratio, Net Protein Ratio e Net Protein Utilization. Determinou-se o teor de proteína, de fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e inibidores de tripsina nas amostras. Para caracterização do inibidor de protease utilizou-se o método enzimático, onde foi medido o decréscimo da atividade de tripsina bovina na presença do inibidor. Os resultados obtidos mostram que a digestibilidade verdadeira variou de 84,89 a 93,62%, sendo o maior valor para o cultivar Ouro Branco, não diferindo do padrão (caseína). Os valores obtidos para PER situaram-se entre 1,2 a 2,36, inferiores aos obtidos para a caseína. O cultivar Ouro Branco apresentou valor de PER significativamente superior (P<0,05) aos cultivares analisados. Quanto ao NPR, os valores obtidos foram significativamente menores que o encontrado para a caseína e situaram-se entre 2,53 a 3,49, sendo os cultivares Ouro Branco e Carioca os que apresentaram os maiores valores. Os valores de NPU encontrados variaram de 42,6 a 54,27%, e verificou-se que os cultivares Carioca e Ouro Branco não diferiram da caseína. A presença de inibidores de tripsina não afetaram a digestibilidade protéica e não houve correlação entre as duas características. Os teores de fibra alimentar total, insolúvel e solúvel variaram de 21,04 a 38,21%; 15,83 a 34,65% e 1,85 a 7,06%, respectivamente, constituindo-se boas fontes de fibras. Não houve correlação entre os teores de fibra e a redução da digestibilidade protéica. Verifica-se pelos resultados obtidos que a variedade Ouro Branco apresentou a melhor qualidade nutricional dentre os cultivares analisados e as variedades de maior coloração como a Diamante Negro e Vermelho Coimbra tiveram a sua qualidade protéica reduzida.Many genetic improvement studies have been developed obtaining varieties with the desirable agronomic characteristics among which some stand out by having some desirable characteristics, thus, deserving more attention and further nutritional and biochemical studies. With the purpose of evaluating the protein quality of Aporé, Aruã, A774, Diamante Negro, Ouro Branco, Ouro Negro, Pérola, RAO 33, Rudá and Vermelho Coimbra cultivars, all provide by The National Rice and Beans Research Center of the Brazilian Cattle and Agricultural Research Enterprise ( EMBRAPA- CNPAF ), situated in Goiania, state of Goias, the biological evaluation was proceeded in male rats just off breastfeeding and the true digestibility, Protein Efficiency Ratio, Net Protein Ratio and Net Protein Utilization were determined. The protein ratio, the total feeding fiber, soluble or insoluble, and, tripsin inhibitors of the sample were determined. To characterize the protease inhibitor the enzymatic method was used, where the decrease of the tripsin bovine activity in the presence of the inhibitor was measured. The obtained results show that the true digestibility varied from 84,89 to 93,62%, the greatest value being for the Ouro Branco cultivar, not differing from the pattern (casein). The values obtained for PER were between 1,2 and 2,36, inferior to the ones obtained for casein. The Ouro Branco cultivar show a PER value significantly superior (P<0,05) to the other cultivars analyzed. As for NPR, the obtained values were significantly smaller than the ones found for casein and are situated between 2,53 and 3,49, with the Ouro Branco and Carioca cultivars being the ones which showed the greatest values. The NPU values found varied from 42,6% to 54,27%, and it was verified that the Ouro Branco and Carioca cultivars did not differ from casein. The presence of tripsin inhibitors did not affect the proteic digestibility and there was no correlation between the two characteristics. The total feeding fiber, the soluble and the insoluble ratios, varied from 21,04 to 38,21%; 15,83 to 34,65%; and 1,85 to 7,06%, respectively, constituting good fiber sources. There was no correlation between the fiber ratios and the proteic digestibility reduction. By the obtained results it can be verified that the Ouro Branco variety showed the best nutritional quality among the cultivars analyzed, and the varieties of greater coloring, as the Diamante Negro and Vermelho Coimbra, had their proteic quality reduced.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaDigestibilidade in vivoFeijãoPhaseolus vulgaris L.Ciências BiológicasAvaliação da qualidade e digestibilidade in vivo da proteína de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.)In vivo digestibility and protein quality of Bean cultivars evaluation (Phaseoulus vulgaris L)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de QuímicaMestre em AgroquímicaViçosa - MG2000-08-24Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf336653https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8685/1/texto%20completo.pdfb5c1382aab392b1e68e0e70e531fc7bcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8685/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3689https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8685/3/texto%20completo.pdf.jpg58a7d11e6c0b242c5628e5812fa4c8c2MD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain131198https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/8685/4/texto%20completo.pdf.txta0d12f0e7bbe775b4c5e50db2f678dc6MD54123456789/86852016-09-27 07:06:15.738oai:locus.ufv.br:123456789/8685Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-09-27T10:06:15LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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