Desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes espécies vegetais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Adriana Kister
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10948
Resumo: A bactéria Pasteuria penetrans é um parasita obrigatório do nematóide das galhas que atua prevenindo a produção de ovos pela fêmea e reduzindo a penetração dos juvenis nas raízes. Ela também produz esporos que persistem por anos no solo, e devido à sua eficiência e rusticidade, é considerada um ótimo agente de controle biológico. Sua produção in vitro ainda é inviável e a produção de inóculo requer o seu cultivo in vivo em nematóides parasitando plantas em vasos. Neste trabalho, buscou-se, mediante análise da bactéria no conteúdo do corpo da fêmea de nematóide parasitada, averiguar diferenças no desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando raízes de tomateiro ( Lycopersicon esculentum), tabaco (Nicotiana tabacum), maxixe (Cucumis anguria ) e camapu (Physalis angulata), e, por meio do estudo, histopatológico de raízes as possíveis razões para estas diferenças, como forma e tamanho de células gigantes. O esporângio que envolve o esporo prejudica a sua adesão à cutícula do nematóide, sendo antes conveniente utilizar algumas técnicas para sua ruptura. Testou-se a promoção de estresse ao nematóide hospedeiro através do corte da parte aérea de quatro espécies vegetais hospedeiras do nematóide e da suspensão da irrigação destas plantas para promover a ruptura dos esporângios e acelerar o aparecimento de esporos completamente maduros no interior da fêmea. Para o estudo histopatológico, foram testadas técnicas de coloração conhecidas e introduzidas adaptações que facilitassem as observações microscópicas: 1) azul de astra e fucsina básica, 2) safranina, hematoxilina e orange G com adição de ácido tânico e cloreto férrico, e 3) coloração quádrupla-triarca. Nas duas primeiras técnicas foi difícil distinguir colônias bacterianas das estruturas internas do nematóide. Na terceira técnica,as colônias bacterianas, o conteúdo do corpo do nematóide e as células vegetais, alteradas ou não pelo nematóide, apresentaram cores distintas. Desta forma, com a coloração quádrupla -triarca foi possível observar melhor as interações Pasteuria- Meloidogyne-planta hospedeira. Dentre as espécies vegetais estudadas, o maxixe foi considerado o pior hospedeiro para a produção de inóculo pois nele se encontraram células gigantes anormais e prolongou o ciclo de vida da bactéria. A anatomia de células gigantes, considerada de aspecto normal, assim como o desenvolvimento da bactéria, foram semelhantes no camapu e no tomateiro, entretanto o ciclo de vida de P. penetrans foi ligeiramente mais curto em tomate. O corte da parte aérea e suspensão da irrigação aceleraram o amadurecimento dos esporos de P. penetrans em todas as plantas, o tabaco e o tomateiro se destacaram como os melhores hospedeiros para este fim.
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spelling Azevedo, Aristéa AlvesOliveira, Rosângela D’Arc de LimaRodrigues, Adriana Kisterhttp://lattes.cnpq.br/1217678290661253Freitas, Leandro Grassi de2017-06-29T16:30:51Z2017-06-29T16:30:51Z2001-08-03RODRIGUES, Adriana Kister. Desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes espécies vegetais. 2001. 70 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10948A bactéria Pasteuria penetrans é um parasita obrigatório do nematóide das galhas que atua prevenindo a produção de ovos pela fêmea e reduzindo a penetração dos juvenis nas raízes. Ela também produz esporos que persistem por anos no solo, e devido à sua eficiência e rusticidade, é considerada um ótimo agente de controle biológico. Sua produção in vitro ainda é inviável e a produção de inóculo requer o seu cultivo in vivo em nematóides parasitando plantas em vasos. Neste trabalho, buscou-se, mediante análise da bactéria no conteúdo do corpo da fêmea de nematóide parasitada, averiguar diferenças no desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando raízes de tomateiro ( Lycopersicon esculentum), tabaco (Nicotiana tabacum), maxixe (Cucumis anguria ) e camapu (Physalis angulata), e, por meio do estudo, histopatológico de raízes as possíveis razões para estas diferenças, como forma e tamanho de células gigantes. O esporângio que envolve o esporo prejudica a sua adesão à cutícula do nematóide, sendo antes conveniente utilizar algumas técnicas para sua ruptura. Testou-se a promoção de estresse ao nematóide hospedeiro através do corte da parte aérea de quatro espécies vegetais hospedeiras do nematóide e da suspensão da irrigação destas plantas para promover a ruptura dos esporângios e acelerar o aparecimento de esporos completamente maduros no interior da fêmea. Para o estudo histopatológico, foram testadas técnicas de coloração conhecidas e introduzidas adaptações que facilitassem as observações microscópicas: 1) azul de astra e fucsina básica, 2) safranina, hematoxilina e orange G com adição de ácido tânico e cloreto férrico, e 3) coloração quádrupla-triarca. Nas duas primeiras técnicas foi difícil distinguir colônias bacterianas das estruturas internas do nematóide. Na terceira técnica,as colônias bacterianas, o conteúdo do corpo do nematóide e as células vegetais, alteradas ou não pelo nematóide, apresentaram cores distintas. Desta forma, com a coloração quádrupla -triarca foi possível observar melhor as interações Pasteuria- Meloidogyne-planta hospedeira. Dentre as espécies vegetais estudadas, o maxixe foi considerado o pior hospedeiro para a produção de inóculo pois nele se encontraram células gigantes anormais e prolongou o ciclo de vida da bactéria. A anatomia de células gigantes, considerada de aspecto normal, assim como o desenvolvimento da bactéria, foram semelhantes no camapu e no tomateiro, entretanto o ciclo de vida de P. penetrans foi ligeiramente mais curto em tomate. O corte da parte aérea e suspensão da irrigação aceleraram o amadurecimento dos esporos de P. penetrans em todas as plantas, o tabaco e o tomateiro se destacaram como os melhores hospedeiros para este fim.Pasteuria pen etrans is an obligate parasite of root-knot nematodes preventing egg production by the female and reducing root penetration by the juvenile. Its spores persist for many years in the soil, and due to efficacy and rusticity it is considered an excellent biocontrol agent. The in vitro bacterial cultivation is not feasible yet, requiring in vivo inoculum production in nematode-parasitized potted plants. In this work, differences in the development of P. penetrans in Meloidogyne spp. parasitizing roots of tomato (Lycopersicon esculentum), tobacco (Nicotiana tabacum), gherkin (Cucumis anguria) and camapu (Physalis angulata), were evaluated by observing the body contents of the paratized nematode females. Possible reasons for these differences, such as changes in the giant cell morphology, were analysed by histopathology of infected roots. The sporangial wall around the spore impairs its adhesion to the nematode cuticle, therefore it is convenient to use some technique to disrupt it. Stress induction in its host plant through removal of the aerial part and suspension of irrigation were tested to promote rupturing of the sporangium and accelerate the spore development inside the female. Three histological staining techniques were compared for obtaining best contrast in the microscopic observations: 1) the astra blue plus basic fuchsin, 2) safranin, hematoxylin and orange G, with addition of tannic acid and iron chloride, and 3) the triarch quadruple stain. The former two staining techniques did not permite distinctions of bacterial colonies from the internal structures of the nematode, in the third techinique the colors were clearly distinct among bacterial colonies, nematode body contents and the plant cells, whether or not altered by the nematode. Therefore, the triarch quadruple staining should be adopted for histopathological studies involving P. penetrans.Gherkin was considered the worst among the tested hosts for inoculum production because it presented abnormal giant cells and delayed the bacterial i l fe cycle. The giant cells anatomy and the bacterium development were similar in tomato and camapu root systems, but the P. penetrans life cicle was slightly shorter in tomato than in gherkin. Removal of the aerial part and suppression of irrigation accelerated the maturing of P. penetrans spores in all the plant species evaluated, with tobacco and tomato providing better results than gherkin.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaPasteuria penetransMeloidogyne spp.Ciências AgráriasDesenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes espécies vegetaisDevelopment of Pasteuria penetrans in Meloidogyne spp. parasitizing different host plant speciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaMestre em FitopatologiaViçosa - MG2001-08-03Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf665275https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10948/1/texto%20completo.pdfa67a50d64715c1d0468f0184e10c7224MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10948/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3469https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10948/3/texto%20completo.pdf.jpg95d9b0c9132b83ef2302889ae724a33eMD53123456789/109482017-06-29 23:00:27.027oai:locus.ufv.br:123456789/10948Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-06-30T02:00:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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