Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gustavo Melo
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/artigo2vol8-1.pdf
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13145
Resumo: Os sistemas produtivos artesanais de peças e utensílios domésticos nos municípios mineiros de Catas Alta da Noruega, Ouro Preto, Mariana e Resende Costa caminham para uma produção em escala e padronizada que maximiza a lucratividade operacional dos empreendimentos artesanais. Este processo de expansão de forma não intencional vem excluindo o saber tácito local construído pelas comunidades produtoras. Esta realidade é agravada pela falta de uma estrutura organizacional que concilie os interesses dos atores municipais envolvidos com o desenvolvimento local e que proponha e execute soluções para os problemas exis- tentes. Este artigo tem como objetivo descrever e analisar a coordenação e organização dos sistemas de produção artesanal destes municípios e as consequências inerentes ao processo de expansão da produção, apresentando for- mas históricas empresariais de estruturas organizacionais inglesas, norte-americanas e japonesas, que podem sinalizar possíveis soluções de organização dos atores da iniciativa privada e para necessidade da articulação de atores públicos e privados que poderiam com- por a governança local destes sistemas produtivos municipais. As estratégias locais de desenvolvimento dos sistemas produtivos artesanais são problematiza- das com os limites existentes da autos- sustentabilidade desses arranjos e das possibilidades de sua expansão bem como de sua sustentabilidade social.
id UFV_67b5ffd5e3983db4b59efc22463e672b
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13145
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Silva, Gustavo Melo2017-11-16T16:44:35Z2017-11-16T16:44:35Z2008-062236-5176http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/artigo2vol8-1.pdfhttp://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13145Os sistemas produtivos artesanais de peças e utensílios domésticos nos municípios mineiros de Catas Alta da Noruega, Ouro Preto, Mariana e Resende Costa caminham para uma produção em escala e padronizada que maximiza a lucratividade operacional dos empreendimentos artesanais. Este processo de expansão de forma não intencional vem excluindo o saber tácito local construído pelas comunidades produtoras. Esta realidade é agravada pela falta de uma estrutura organizacional que concilie os interesses dos atores municipais envolvidos com o desenvolvimento local e que proponha e execute soluções para os problemas exis- tentes. Este artigo tem como objetivo descrever e analisar a coordenação e organização dos sistemas de produção artesanal destes municípios e as consequências inerentes ao processo de expansão da produção, apresentando for- mas históricas empresariais de estruturas organizacionais inglesas, norte-americanas e japonesas, que podem sinalizar possíveis soluções de organização dos atores da iniciativa privada e para necessidade da articulação de atores públicos e privados que poderiam com- por a governança local destes sistemas produtivos municipais. As estratégias locais de desenvolvimento dos sistemas produtivos artesanais são problematiza- das com os limites existentes da autos- sustentabilidade desses arranjos e das possibilidades de sua expansão bem como de sua sustentabilidade social.porRevista de Ciências Humanasv. 8, n. 1, p. 23-37, Jan./Jun. 2008Desenvolvimento localProdução artesanalEstruturas organizacionaisEstruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento localinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo2vol8-1.pdfartigo2vol8-1.pdftexto completoapplication/pdf73719https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/1/artigo2vol8-1.pdf0b6714caf129780187c2739a82700910MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo2vol8-1.pdf.jpgartigo2vol8-1.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4662https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/3/artigo2vol8-1.pdf.jpg5ec878eb63b7de0805f0a5ffcff2249aMD53123456789/131452017-11-16 22:00:21.823oai:locus.ufv.br:123456789/13145Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-17T01:00:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
title Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
spellingShingle Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
Silva, Gustavo Melo
Desenvolvimento local
Produção artesanal
Estruturas organizacionais
title_short Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
title_full Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
title_fullStr Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
title_full_unstemmed Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
title_sort Estruturas organizacionais de sistemas produtivos artesanais municipais e governança do desenvolvimento local
author Silva, Gustavo Melo
author_facet Silva, Gustavo Melo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Gustavo Melo
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Desenvolvimento local
Produção artesanal
Estruturas organizacionais
topic Desenvolvimento local
Produção artesanal
Estruturas organizacionais
description Os sistemas produtivos artesanais de peças e utensílios domésticos nos municípios mineiros de Catas Alta da Noruega, Ouro Preto, Mariana e Resende Costa caminham para uma produção em escala e padronizada que maximiza a lucratividade operacional dos empreendimentos artesanais. Este processo de expansão de forma não intencional vem excluindo o saber tácito local construído pelas comunidades produtoras. Esta realidade é agravada pela falta de uma estrutura organizacional que concilie os interesses dos atores municipais envolvidos com o desenvolvimento local e que proponha e execute soluções para os problemas exis- tentes. Este artigo tem como objetivo descrever e analisar a coordenação e organização dos sistemas de produção artesanal destes municípios e as consequências inerentes ao processo de expansão da produção, apresentando for- mas históricas empresariais de estruturas organizacionais inglesas, norte-americanas e japonesas, que podem sinalizar possíveis soluções de organização dos atores da iniciativa privada e para necessidade da articulação de atores públicos e privados que poderiam com- por a governança local destes sistemas produtivos municipais. As estratégias locais de desenvolvimento dos sistemas produtivos artesanais são problematiza- das com os limites existentes da autos- sustentabilidade desses arranjos e das possibilidades de sua expansão bem como de sua sustentabilidade social.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-16T16:44:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-16T16:44:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/artigo2vol8-1.pdf
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13145
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 2236-5176
identifier_str_mv 2236-5176
url http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/artigo2vol8-1.pdf
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13145
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 8, n. 1, p. 23-37, Jan./Jun. 2008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista de Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Revista de Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/1/artigo2vol8-1.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13145/3/artigo2vol8-1.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0b6714caf129780187c2739a82700910
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
5ec878eb63b7de0805f0a5ffcff2249a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212898500935680