Merostachys Spreng. (Poaceae: Bambusoideae: Bambuseae: Arthrostylidiinae) no leste do estado de Minas Gerais, Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7578 |
Resumo: | Merostachys Spreng. é um gênero de bambu lenhoso neotropical que se distribui desde o México até a América do Sul. O Brasil é o centro de diversidade do gênero onde as espécies ocorrem, preferencialmente, em borda e no interior de florestas. Atualmente, 12 espécies são reconhecidas para o estado de Minas Gerais, Brasil. Com base em caracteres morfológicos, o gênero pode ser facilmente reconhecido dentre os demais gêneros de bambus neotropicais; no entanto, suas espécies são, as vezes, de difícil delimitação e a real composição específica do gênero é ainda desconhecida. O presente estudo tem como objetivos catalogar as espécies de Merostachys ocorrentes no leste do estado de Minas Gerais; ampliar o conhecimento sobre a morfologia deste grupo, principalmente no que se refere aos caracteres de valor taxonômico e elaborar chave de identificação para as espécies catalogadas. Os estudos morfológicos foram conduzidos com base em materiais coletados a partir de expedições a campo, que foram realizados em parques estaduais e outras áreas de preservação e em material botânico cedido, por empréstimo, por herbários nacionais e estrangeiros. Como resultados deste estudo, 21 táxons (14 espécies, 6 morfoespécies e duas variedades) foram catalogados no estado de Minas Gerais; dentre estes, M. espessae, M. laminata, M. ramosae e M. ximenae, são aqui descritos como novos; M. calderoniana e M. leptophylla são registradas pela primeira vez para Minas Gerais; M. fischeriana é a espécie com mais ampla distribuição no estado; M. brevigluma, M. calderoniana, M. claussenii var. mollior, M. espessae, M. leptophylla e M. ramosae, são registradas para apenas uma localidade em Minas Gerais. M. espessae, M. laminata, M. tatianae, M. ramosae, M. ximenae, Merostachys sp. morfoespécie 1, Merostachys sp. morfoespécie 3, Merostachys sp. morfoespécie 4, Merostachys sp. morfoespécie 5 and Merostachys sp. morfoespécie 6, possuem sua distribuição, até então, restrita ao estado de Minas Gerais. Descrições, chave de identificação, ilustrações, mapas de distribuição geográfica e comentários sobre as espécies são apresentados. Os principais caracteres de importância taxonômica para espécies de Merostachys são: pilosidade e coloração do entrenó; proeminência dos nós do colmo e dos ramos; fusão ou não das fímbrias; comprimento das fímbrias; espessura da parede do entrenó; formato do entrenó na região do mediocolmo, número de ramos no complemento de ramo; pilosidade do pseudopecíolo; comprimento da inflorescência e das espiguetas; número de espiguetas por inflorescência; número de antécios por espigueta; coloração do antécio e da gluma ll; comprimento de gluma I e gluma ll; pilosidade das glumas I e II, lema e palea; comprimento da arista da gluma ll; número de nervuras na gluma I e no lema; posição da gluma II em relação a raque e a presença ou ausência de: faixa infranodal de tricomas, franja de tricomas na linha nodal, medula no entrenó, tufo de tricomas híspidos na base da face abaxial da lâmina das folhas dos ramos, diminutos tricomas estrigosos antrorsos na face abaxial da lâmina das folhas dos ramos, estrias no entrenó, aurículas nas folhas dos ramos, fímbrias, arista nas glumas I e II e no lema, manchas escuras na face adaxial da gluma ll, bráctea estéril na base da inflorescência. |
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Com base em caracteres morfológicos, o gênero pode ser facilmente reconhecido dentre os demais gêneros de bambus neotropicais; no entanto, suas espécies são, as vezes, de difícil delimitação e a real composição específica do gênero é ainda desconhecida. O presente estudo tem como objetivos catalogar as espécies de Merostachys ocorrentes no leste do estado de Minas Gerais; ampliar o conhecimento sobre a morfologia deste grupo, principalmente no que se refere aos caracteres de valor taxonômico e elaborar chave de identificação para as espécies catalogadas. Os estudos morfológicos foram conduzidos com base em materiais coletados a partir de expedições a campo, que foram realizados em parques estaduais e outras áreas de preservação e em material botânico cedido, por empréstimo, por herbários nacionais e estrangeiros. Como resultados deste estudo, 21 táxons (14 espécies, 6 morfoespécies e duas variedades) foram catalogados no estado de Minas Gerais; dentre estes, M. espessae, M. laminata, M. ramosae e M. ximenae, são aqui descritos como novos; M. calderoniana e M. leptophylla são registradas pela primeira vez para Minas Gerais; M. fischeriana é a espécie com mais ampla distribuição no estado; M. brevigluma, M. calderoniana, M. claussenii var. mollior, M. espessae, M. leptophylla e M. ramosae, são registradas para apenas uma localidade em Minas Gerais. M. espessae, M. laminata, M. tatianae, M. ramosae, M. ximenae, Merostachys sp. morfoespécie 1, Merostachys sp. morfoespécie 3, Merostachys sp. morfoespécie 4, Merostachys sp. morfoespécie 5 and Merostachys sp. morfoespécie 6, possuem sua distribuição, até então, restrita ao estado de Minas Gerais. Descrições, chave de identificação, ilustrações, mapas de distribuição geográfica e comentários sobre as espécies são apresentados. Os principais caracteres de importância taxonômica para espécies de Merostachys são: pilosidade e coloração do entrenó; proeminência dos nós do colmo e dos ramos; fusão ou não das fímbrias; comprimento das fímbrias; espessura da parede do entrenó; formato do entrenó na região do mediocolmo, número de ramos no complemento de ramo; pilosidade do pseudopecíolo; comprimento da inflorescência e das espiguetas; número de espiguetas por inflorescência; número de antécios por espigueta; coloração do antécio e da gluma ll; comprimento de gluma I e gluma ll; pilosidade das glumas I e II, lema e palea; comprimento da arista da gluma ll; número de nervuras na gluma I e no lema; posição da gluma II em relação a raque e a presença ou ausência de: faixa infranodal de tricomas, franja de tricomas na linha nodal, medula no entrenó, tufo de tricomas híspidos na base da face abaxial da lâmina das folhas dos ramos, diminutos tricomas estrigosos antrorsos na face abaxial da lâmina das folhas dos ramos, estrias no entrenó, aurículas nas folhas dos ramos, fímbrias, arista nas glumas I e II e no lema, manchas escuras na face adaxial da gluma ll, bráctea estéril na base da inflorescência.Merostachys Spreng. is a genus of American woody bamboos that is distributed from Mexico to South America. Brazil is the center of diversity of the genus, where the species occur preferentially at the borders and inside forests. Currently, 12 species are recognized to occur in the Brazilian state of Minas Gerais. Based on morphological features, the genus can be easily distinguished from the other genera of neotropical woody bamboos; however, the delimitation of the species is sometimes very difficult and the true specific composition of the genus is still unknown. The present study aims to catalogue Merostachys species occurring in eastern Minas Gerais state; broaden knowledge on the morphology of this group, especially regarding characters with taxonomic value and elaborate an identification key for the catalogued species. The morphological studies were conducted based on botanical material collected during fieldwork which were done at some state parks and other well preserved areas and on botanical material borrowed from Brazilian and foreign herbaria as well. As a result of this study, 21 taxa (14 species, 6 previously unknown taxa and two varieties) were cataloged for Minas Gerais state; amongst them, M. espessae, M. laminata, M. ramosae and M. ximenae are here described as new; M. calderoniana and M. leptophylla are here registered, for the first time, as occurring in Minas Gerais; M. ]ischeriana is the most broadly distributed species in the state, and M. brevigluma, M. calderoniana, M. claussenii var. mollior, M. espessae, M. leptophylla and M. ramosae are registered as occurring at only one locality at Minas Gerais. M. espessae, M. laminata, M. tatianae, M. ramosae, M. ximenae, Merostachys sp. morphospecie l, Merostachys sp. morphospecie 3, Merostachys sp. morphospecie 4, Merostachys sp. morphospecie 5 and Merostachys sp. morphospecie 6 are, by now, only recognized as occurring in Minas Gerais state. Descriptions, an identification key, illustrations, maps of geographic distribution and comments about the species are presented. The most important taxonomic characters to recognize species within the genus in Minas Gerais are: intemode pilosity and color; prominence of nodes both in culm and branches; fusion or not of the fimbriae; fimbriae length; internode wall thickness; internode shape at the midculm region; number of branches in branch complement; pseudopetiole pilosity; inflorescence and spikelet length; number of spikelets per inflorescence; number of anthecia per spikelet; anthecium and upper glume color; lower and upper glume length; pilosity of lower and upper glumes, lemma and palea; awn length on upper glume; number of veins in lemma and upper glume; upper glume position in relation to the rachis and presence or absence of: infranodal band of trichomes, fringe of trichomes at the nodal line, pith at the internode, tuft of hispid trichomes at the base of the abaxial side of the foliage leaf blade, band of minute antrorse strigose trichomes on the abaxial surface of the foliage leaf blade, stripe at the internode, auricles on foliage leaves, fimbriae, awn on lower and upper glumes and on lemma, dark spots on the upper glume adaxial surface, sterile bract at the inflorescence base.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBambu - Taxonomia - Minas GeraisBambu - MorfologiaMerostachysBotânicaMerostachys Spreng. (Poaceae: Bambusoideae: Bambuseae: Arthrostylidiinae) no leste do estado de Minas Gerais, BrasilMerostachys Spreng. (Poaceae: Bambusoideae: Bambuseae: Arthrostylidiinae) in eastern Minas Gerais state, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalMestre em BotânicaViçosa - MG2015-02-24Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf4072654https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7578/1/texto%20completo.pdf9cfc283b8d62b4f9294b3fab3d32724aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7578/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3618https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7578/3/texto%20completo.pdf.jpg51d3faa8a1626f1ef36b862bab26e63aMD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain238568https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7578/4/texto%20completo.pdf.txt0a353b2a0cf8b055f09ca5efecddb718MD54123456789/75782016-04-30 07:02:36.265oai:locus.ufv.br:123456789/7578Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-30T10:02:36LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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