Desenvolvimento de mudas de macaúba em função do tamanho do recipiente e idade da muda na fase de viveiro
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25204 |
Resumo: | A macaúba [Acrocomia acueleata (Jacq.) Lood. ex Mart.] é uma palmeira oleaginosa com grande potencial energético. Até o momento a cadeia produtiva foi baseada no extrativismo, onde a quantidade e a qualidade dos produtos são insuficientes para atender ao mercado de biocombustíveis. Um dos grandes gargalos da cultura é a produção de mudas de qualidade e com o custo baixo. Vários fatores influenciam a composição de custo da muda, sendo os principais o volume das sacolas e o tempo de produção das mudas. Objetivou-se com este experimento avaliar o desenvolvimento de mudas de macaúba em função do volume da sacola e do tempo de permanência no viveiro. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 5x5, com 6 repetições, totalizando 150 unidades experimentais (cada unidade experimental foi composta por uma muda). Os fatores estudados foram o volume de sacolas (1,85; 2,70; 4,10; 7,20 e 10,20 L) e o tempo de permanência no viveiro (0; 90; 180; 270; 360 dias após o transplantio). Para a montagem do experimento utilizou-se sementes pré-germinadas em laboratório, as quais foram plantadas em substrato comercial e cultivadas por 90 dias (fase de pré-viveiro). Após este período, as plântulas foram transplantadas para as sacolas (fase de viveiro), quando se iniciaram os tratamentos acima descritos. A análise da parte aérea das mudas evidenciou influência direta do tamanho das sacolas e ainda, sugere limitação do crescimento nos tratamentos com sacolas pequenas (menores que 4,1 L). Por outro lado, quanto maior o volume da sacola, maiores as médias das características vegetativas observadas. Conclui-se que o desenvolvimento de mudas de macaúba é diretamente influenciado pelo tamanho da sacola (volume de substrato) e pelo tempo de permanência no viveiro. Sacolas com capacidade volumétrica de 4,1 L são suficientes para suportar o desenvolvimento das mudas em até 6 meses de viveiro. A partir desse ponto, é necessário aumentar o tamanho das sacolas (volume do substrato). Sacolas inferiores a 4,1 L não são recomendadas para produção de mudas de macaúba, visto que resultam em limitação ao crescimento já nos primeiros 3 meses de viveiro. |
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Motoike, Sérgio YoshimitsuDias, Luiz Antônio dos SantosLopes, Francisco de Assishttp://lattes.cnpq.br/3048184380425484Pimentel, Leonardo Duarte2019-05-17T11:35:58Z2019-05-17T11:35:58Z2017-07-28LOPES, Francisco de Assis. Desenvolvimento de mudas de macaúba em função do tamanho do recipiente e idade da muda na fase de viveiro. 2017. 26 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25204A macaúba [Acrocomia acueleata (Jacq.) Lood. ex Mart.] é uma palmeira oleaginosa com grande potencial energético. Até o momento a cadeia produtiva foi baseada no extrativismo, onde a quantidade e a qualidade dos produtos são insuficientes para atender ao mercado de biocombustíveis. Um dos grandes gargalos da cultura é a produção de mudas de qualidade e com o custo baixo. Vários fatores influenciam a composição de custo da muda, sendo os principais o volume das sacolas e o tempo de produção das mudas. Objetivou-se com este experimento avaliar o desenvolvimento de mudas de macaúba em função do volume da sacola e do tempo de permanência no viveiro. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 5x5, com 6 repetições, totalizando 150 unidades experimentais (cada unidade experimental foi composta por uma muda). Os fatores estudados foram o volume de sacolas (1,85; 2,70; 4,10; 7,20 e 10,20 L) e o tempo de permanência no viveiro (0; 90; 180; 270; 360 dias após o transplantio). Para a montagem do experimento utilizou-se sementes pré-germinadas em laboratório, as quais foram plantadas em substrato comercial e cultivadas por 90 dias (fase de pré-viveiro). Após este período, as plântulas foram transplantadas para as sacolas (fase de viveiro), quando se iniciaram os tratamentos acima descritos. A análise da parte aérea das mudas evidenciou influência direta do tamanho das sacolas e ainda, sugere limitação do crescimento nos tratamentos com sacolas pequenas (menores que 4,1 L). Por outro lado, quanto maior o volume da sacola, maiores as médias das características vegetativas observadas. Conclui-se que o desenvolvimento de mudas de macaúba é diretamente influenciado pelo tamanho da sacola (volume de substrato) e pelo tempo de permanência no viveiro. Sacolas com capacidade volumétrica de 4,1 L são suficientes para suportar o desenvolvimento das mudas em até 6 meses de viveiro. A partir desse ponto, é necessário aumentar o tamanho das sacolas (volume do substrato). Sacolas inferiores a 4,1 L não são recomendadas para produção de mudas de macaúba, visto que resultam em limitação ao crescimento já nos primeiros 3 meses de viveiro.The macauba [Acrocomia acueleata (Jacq.) Lood. ex Mart.] is an oleaginous palm tree with great energetic potential. To date, the production chain has been based on extractivism, where the quantity and quality of the products are insufficient to meet the biofuels market. One of the great bottlenecks of the crop is the production of seedlings of quality and with the low cost. Several factors influence the composition of the seedling cost, being the main the volume of the bags and the time of production of the seedlings. The objective of this experiment was to evaluate the development of macauba seedlings as a function of bag volume and length of stay in the nursery. The experiment was conducted in a greenhouse in a randomized block design, in a 5x5 factorial scheme, with 6 replicates, totaling 150 experimental units (each experimental unit was composed of one seedling). The factors studied were the volume of bags (1.85, 2.70, 4.10, 7.20 and 10.20 L) and the length of stay in the nursery (0, 90, 180, 270, 360 days after the transplant). For the assembling of the experiment pre-germinated seeds were used in the laboratory, which were planted in commercial substrate and cultivated for 90 days (pre-nursery stage). After this period, the seedlings were transplanted to the bags (nursery stage), when the treatments described above were started. The analysis of the aerial part of the seedlings showed a direct influence of the size of the bags and also, suggests limitation of the growth in the treatments with small bags (less than 4.1 L). On the other hand, the larger the volume of the bag, the higher the average vegetative characteristics observed. It is concluded that the development of macaúba seedlings is directly influenced by the size of the bag (substrate volume) and the length of stay in the nursery. Bags with a capacity of 4.1 liters are sufficient to support the development of the seedlings in up to 6 months of nursery. From this point on, it is necessary to increase the size of the bags (substrate volume). Bags of less than 4.1 L are not recommended for the production of macaúba seedlings, since they result in limitation to growth in the first 3 months of nursery.porUniversidade Federal de ViçosaAcrocomia aculeataMacaúba - Mudas - CrescimentoViveiros florestaisMacaúba - Mudas - QualidadeFitotecniaDesenvolvimento de mudas de macaúba em função do tamanho do recipiente e idade da muda na fase de viveiroDevelopment of macaúba seedlings according to the size of the container and age of the seedling in the nursery stageinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2017-07-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1067083https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25204/1/texto%20completo.pdffbeed10875384af07a963d63b286b1c0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/25204/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/252042019-05-17 08:36:13.863oai:locus.ufv.br:123456789/25204Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-05-17T11:36:13LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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