Determinação do tempo ótimo do enraizamento de miniestacas de clones de Eucalyptus spp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Eraclides Maria
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Acelino Couto, Alfenas, Mafia, Reginaldo Gonçalves, Leite, Helio Garcia, Sartorio, Robert Cardoso, Penchel Filho, Ricardo Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622004000200004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16012
Resumo: Foi feita uma análise temporal da curva de enraizamento de dois clones híbridos de eucalipto (C1 - E. grandis x E. urophylla; C2 – E. grandis x E. saligna), visando determinar o tempo ótimo de permanência dos propágulos vegetativos na casa de enraizamento, sob o ponto de vista técnico e do risco de incidência de doenças. Constatou-se que o tempo ótimo necessário para induzir a rizogênese depende do clone de eucalipto e que o conhecimento do modelo temporal pode fornecer subsídios ao gerenciamento de viveiros florestais. Além disso, foram estabelecidos dois critérios úteis para determinar o tempo ótimo de indução do enraizamento, sendo estes o intercepto da curva de incremento corrente diário (ICD) e incremento médio diário (IMD) e o tempo em que ocorre o máximo valor da velocidade de enraizamento. Para os clones 1 e 2, pelo critério do intercepto das curvas de ICD e IMD, 20 e 30 dias foram definidos como tempo ótimo, enquanto pelo critério de máxima velocidade de enraizamento os valores foram de 15 e 22 dias, respectivamente, sendo este último critério o mais indicado, levando-se em consideração o custo das instalações e o risco de incidência de doenças na propagação clonal do eucalipto.
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