Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caliman, Jônio Pizzol
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6254
Resumo: O presente trabalho visou analisar a florística, a diversidade, a dinâmica e os padrões de distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas, e sua relação com as condições ambientais, em fragmento da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. O estudo foi conduzido em dez locais no fragmento florestal para contemplar características ambientais distintas. Os dados foram obtidos em estratos de altura, de modo a amostrar todos os indivíduos arbóreos, desde plântulas até as árvores dominantes. Para cada espécie, foram calculados a densidade, a frequência e o índice de regeneração natural por classe de tamanho de planta e total. O dendrograma de dissimilaridade foi obtido com base na lista de espécies para cada local estudado. A Análise de Correspondência Destendenciada (ACD) foi usada para avaliar a distribuição espacial das espécies endêmicas, raras e em risco de extinção. O índice de diversidade de Shannon (H”) e o índice de diversidade A (A) foram obtidos para os anos de 1992 e 2012 e o teste t foi usado para comparar os valores desses índices nas diferentes épocas de medição. O teste de qui-quadrado para tabelas de contingência foi utilizado para compar o número de espécies entre locais e estratos. Para identificar os padrões de agrupamento das espécies foi utilizada a Análise de Componentes Principais (ACP). Houve dissimilaridade florística entre os locais estudados. Cinco locais foram classificados como prioritários para a conservação e a preservação da biodiversidade local com base na presença de espécies endêmicas e em risco de extinção. A diversidade das espécies arbóreas aumentou entre 1992 e 2012 em sete locais e reduziu em apenas um local. Com base na ACP foram identificadas associações entre espécies, que permitiu identificar três grupos de locais, cada qual composto por indivíduos que se estabeleceram em condições ambientais semelhantes: Grupo 1 (locais 5 e 6) - floresta em estádio avançado de sucessão, com alta fertilidade (FASaf); Grupo 2 (locais 1, 2, 8 e 9) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de média fertilidade (FlSmf) e, Grupo 3 (locais 3, 4, 7 e 10) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de baixa fertilidade (FISbf). As principais características que diferenciaram estes três ambientes (FASaf, FlSmf e Flef) foram a saturação por alumínio e o teor de magnésio. Essas características determinam a ocorrência e o estabelecimento das espécies, bem como a formação das associações de espécies arbóreas no fragmento florestal. Os resultados deste trabalho podem subsidiar a tomada de decisões na elaboração de planos de manejo de florestas naturais ou no estabelecimento de plantios.
id UFV_6ab9915f0b10d1c1ad652e91e40e52b9
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/6254
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Reis, Maria das Graças FerreiraCaliman, Jônio Pizzolhttp://lattes.cnpq.br/8032773293266730Reis, Geraldo Gonçalves dos2015-10-15T16:43:21Z2015-10-15T16:43:21Z2015-02-11CALIMAN, Jônio Pizzol. Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. 2015. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6254O presente trabalho visou analisar a florística, a diversidade, a dinâmica e os padrões de distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas, e sua relação com as condições ambientais, em fragmento da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. O estudo foi conduzido em dez locais no fragmento florestal para contemplar características ambientais distintas. Os dados foram obtidos em estratos de altura, de modo a amostrar todos os indivíduos arbóreos, desde plântulas até as árvores dominantes. Para cada espécie, foram calculados a densidade, a frequência e o índice de regeneração natural por classe de tamanho de planta e total. O dendrograma de dissimilaridade foi obtido com base na lista de espécies para cada local estudado. A Análise de Correspondência Destendenciada (ACD) foi usada para avaliar a distribuição espacial das espécies endêmicas, raras e em risco de extinção. O índice de diversidade de Shannon (H”) e o índice de diversidade A (A) foram obtidos para os anos de 1992 e 2012 e o teste t foi usado para comparar os valores desses índices nas diferentes épocas de medição. O teste de qui-quadrado para tabelas de contingência foi utilizado para compar o número de espécies entre locais e estratos. Para identificar os padrões de agrupamento das espécies foi utilizada a Análise de Componentes Principais (ACP). Houve dissimilaridade florística entre os locais estudados. Cinco locais foram classificados como prioritários para a conservação e a preservação da biodiversidade local com base na presença de espécies endêmicas e em risco de extinção. A diversidade das espécies arbóreas aumentou entre 1992 e 2012 em sete locais e reduziu em apenas um local. Com base na ACP foram identificadas associações entre espécies, que permitiu identificar três grupos de locais, cada qual composto por indivíduos que se estabeleceram em condições ambientais semelhantes: Grupo 1 (locais 5 e 6) - floresta em estádio avançado de sucessão, com alta fertilidade (FASaf); Grupo 2 (locais 1, 2, 8 e 9) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de média fertilidade (FlSmf) e, Grupo 3 (locais 3, 4, 7 e 10) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de baixa fertilidade (FISbf). As principais características que diferenciaram estes três ambientes (FASaf, FlSmf e Flef) foram a saturação por alumínio e o teor de magnésio. Essas características determinam a ocorrência e o estabelecimento das espécies, bem como a formação das associações de espécies arbóreas no fragmento florestal. Os resultados deste trabalho podem subsidiar a tomada de decisões na elaboração de planos de manejo de florestas naturais ou no estabelecimento de plantios.This study aimed to analyze the floristic, diversity, dynamics and vertical and horizontal distribution patterns of tree species, and its relationship with environmental conditions, in an Atlantic Forest fragment, in southeastern Brazil. Ten locations were selected in the fragment, with different environmental characteristics for sampling saplings to dominant trees in six height strata. Density, frequency, natural regeneration index for each plant size class, and the total natural regeneration index were evaluated for each species. A dendrogram of dissimilarity was obtained based on the species sampled at each location studied. The Detrended Correspondence Analysis (DCA) was used for the analyses of the spatial distribution of endemic, rare and endangered species. The Shannon diversity index (H ') and the diversity index A (A) were obtained for the years 1992 and 2012 and, the t test was applied to identify differences between the two measurement dates. The chi- square test for contingency tables was used to compare the number of species among locations and strata. To identify patterns of species grouping it was used the Principal Component Analysis (PCA). There was floristic dissimilarity between the ten locations. Five locations were classified for the conservation and preservation of the locations tree biodiversity, based on the presence of groups of endemic and endangered species. The diversity of tree species increased between 1992 and 2012 in seven locations and reduced in one location. The Shannon index did not differ among locations and strata, on both measurement dates. The PCA allowed the identification of tree species associations and grouping of locations. These groups were constituted by species established in locations with similar environmental conditions: Group 1 (locations 5 and 6) - forest at an advanced stage of succession, with high fertility (FASaf); Group 2 (locations l, 2, 8 and 9) - forest at an intermediate stage of succession, with medium fertility (FISmf) and, Group 3 (Locations 3, 4, 7 and 10) - forest at an intermediate stage of succession, with low fertility (FISbf). The main features differentiating the three environments (FASaf, FISmf and FISbf) were the soil aluminum saturation, and magnesium content. These characteristics determine the occurrence and the establishment of the species, as well as the formation of associations of tree species in the forest fragment. The overall results allow to take decisions on the natural or planted forests management plans.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaFlorestas - Mata AtlânticaBiodiversidadeBiogeografia - Regeneração naturalSilviculturaFlorística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do BrasilFloristic and vertical and horizontal distribution of tree species in the Atlantic forest in southeastern Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2015-02-11Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf49021623https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/1/texto%20completo.pdff3b1b79ba4d20e4b64f5ef72ef8883f4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3613https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/3/texto%20completo.pdf.jpg7101acc4cebe71ce7d873d80d4cec897MD53123456789/62542016-04-12 23:07:08.095oai:locus.ufv.br:123456789/6254Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:07:08LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
dc.title.en.fl_str_mv Floristic and vertical and horizontal distribution of tree species in the Atlantic forest in southeastern Brazil
title Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
spellingShingle Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
Caliman, Jônio Pizzol
Florestas - Mata Atlântica
Biodiversidade
Biogeografia - Regeneração natural
Silvicultura
title_short Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
title_full Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
title_fullStr Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
title_full_unstemmed Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
title_sort Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil
author Caliman, Jônio Pizzol
author_facet Caliman, Jônio Pizzol
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8032773293266730
dc.contributor.none.fl_str_mv Reis, Maria das Graças Ferreira
dc.contributor.author.fl_str_mv Caliman, Jônio Pizzol
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Reis, Geraldo Gonçalves dos
contributor_str_mv Reis, Geraldo Gonçalves dos
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Florestas - Mata Atlântica
Biodiversidade
Biogeografia - Regeneração natural
topic Florestas - Mata Atlântica
Biodiversidade
Biogeografia - Regeneração natural
Silvicultura
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Silvicultura
description O presente trabalho visou analisar a florística, a diversidade, a dinâmica e os padrões de distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas, e sua relação com as condições ambientais, em fragmento da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. O estudo foi conduzido em dez locais no fragmento florestal para contemplar características ambientais distintas. Os dados foram obtidos em estratos de altura, de modo a amostrar todos os indivíduos arbóreos, desde plântulas até as árvores dominantes. Para cada espécie, foram calculados a densidade, a frequência e o índice de regeneração natural por classe de tamanho de planta e total. O dendrograma de dissimilaridade foi obtido com base na lista de espécies para cada local estudado. A Análise de Correspondência Destendenciada (ACD) foi usada para avaliar a distribuição espacial das espécies endêmicas, raras e em risco de extinção. O índice de diversidade de Shannon (H”) e o índice de diversidade A (A) foram obtidos para os anos de 1992 e 2012 e o teste t foi usado para comparar os valores desses índices nas diferentes épocas de medição. O teste de qui-quadrado para tabelas de contingência foi utilizado para compar o número de espécies entre locais e estratos. Para identificar os padrões de agrupamento das espécies foi utilizada a Análise de Componentes Principais (ACP). Houve dissimilaridade florística entre os locais estudados. Cinco locais foram classificados como prioritários para a conservação e a preservação da biodiversidade local com base na presença de espécies endêmicas e em risco de extinção. A diversidade das espécies arbóreas aumentou entre 1992 e 2012 em sete locais e reduziu em apenas um local. Com base na ACP foram identificadas associações entre espécies, que permitiu identificar três grupos de locais, cada qual composto por indivíduos que se estabeleceram em condições ambientais semelhantes: Grupo 1 (locais 5 e 6) - floresta em estádio avançado de sucessão, com alta fertilidade (FASaf); Grupo 2 (locais 1, 2, 8 e 9) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de média fertilidade (FlSmf) e, Grupo 3 (locais 3, 4, 7 e 10) - floresta em estádio intermediário de sucessão, de baixa fertilidade (FISbf). As principais características que diferenciaram estes três ambientes (FASaf, FlSmf e Flef) foram a saturação por alumínio e o teor de magnésio. Essas características determinam a ocorrência e o estabelecimento das espécies, bem como a formação das associações de espécies arbóreas no fragmento florestal. Os resultados deste trabalho podem subsidiar a tomada de decisões na elaboração de planos de manejo de florestas naturais ou no estabelecimento de plantios.
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-10-15T16:43:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-10-15T16:43:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CALIMAN, Jônio Pizzol. Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. 2015. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6254
identifier_str_mv CALIMAN, Jônio Pizzol. Florística e distribuição vertical e horizontal de espécies arbóreas da Mata Atlântica, no Sudeste do Brasil. 2015. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6254
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6254/3/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f3b1b79ba4d20e4b64f5ef72ef8883f4
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7101acc4cebe71ce7d873d80d4cec897
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213066581377024