Adição de óleo na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador em provas de resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Eduardo villela Villaça
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11079
Resumo: Foi conduzido um experimento objetivando encontrar se há efeito da adição de óleo vegetal na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador sobre o desempenho desses animais em provas de resistência através da mensuração de parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos. Utilizou-se oito cavalos castrados divididos em dois tratamentos. No Tratamento 1, quatro cavalos receberam dieta com 28,50% de óleo de soja degomado na matéria natural e no Tratamento 2 outros quatro animais receberam a dieta sem óleo. Foram realizadas seis provas na modalidade regularidade a 11,25 km/h em um mesmo percurso de 30km Os cavalos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado utilizando-se o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcela os tratamentos e nas subparcelas as provas. A concentração média de lactato, glicose, uréia, ácidos graxos não esterificados, proteína total, albumina, globulina, aspartato amino transferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH), hemoglobina; o eritrograma; o leucograma; o hematócrito; a frequência cardíaca; a frequência respiratória; a temperatura retal; a perda de peso e a perda de água corporal não diferiram significativamente entre os tratamentos antes, durante e viiapós o esforço físico. Os níveis de cloretos no soro e de CK no plasma diferiram (p<0,05) entre os tratamentos. Os animais do Tratamento 2 apresentaram em média uma maior redução dos níveis de cloretos no soro. Esta diminuição pode estar relacionada a maior perda de cloro no suor, refletindo uma necessidade maior de dissipação do calor em conseqüência da maior produção de calor ou menor eficiência na perda de calor pelos cavalos, que não receberam óleo, do Tratamento 2. Porém, a temperatura retal não diferiu (p>0,05) entre os Tratamentos, logo os animais de ambos Tratamentos conseguiram manter a temperatura retal dentro da normalidade. Verifica-se que, provavelmente, os animais do Tratamento 2 utilizaram mais carboidratos para produção de energia que os animais que receberam óleo na dieta. Então, pode ter ocorrido uma maior produção de calor nos cavalos do Tratamento 2 em conseqüência do maior metabolismo de carboidratos que, por sua vez, tem maior incremento calórico que o metabolismo dos ácidos graxos. Os níveis maiores de CK para os cavalos que receberam óleo podem ser uma adaptação fisiológica desses animais. Possivelmente, essa adaptação tem a finalidade de produzir mais e, por mais tempo, energia no início do exercício. As concentrações de glicose na Coleta 1 (repouso) foram superiores para os animais do Tratamento 1, contribuindo para uma maior disponibilidade deste substrato energético no início da prova, proporcionando, juntamente com a creatina fosfato, o tempo hábil para que as gorduras pudessem ser mobilizadas e utilizadas para produção de grande parte da energia necessária para a atividade física. A utilização de óleo de soja degomado na dieta de cavalos de enduro que competem em provas de até 30 km não alterou os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos empregados na avaliação do desempenho dos animais nas provas de enduro, exceto as concentrações de cloretos no soro e a atividade enzimática da creatina quinase. Neste experimento, possivelmente não ocorreu efeito do óleo na dieta porque a exigência energética para estas competições é baixa e pode ser suprida, sem maiores problemas, com a utilização de volumoso de boa qualidade e ração concentrada à base de carboidratos.
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Foram realizadas seis provas na modalidade regularidade a 11,25 km/h em um mesmo percurso de 30km Os cavalos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado utilizando-se o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcela os tratamentos e nas subparcelas as provas. A concentração média de lactato, glicose, uréia, ácidos graxos não esterificados, proteína total, albumina, globulina, aspartato amino transferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH), hemoglobina; o eritrograma; o leucograma; o hematócrito; a frequência cardíaca; a frequência respiratória; a temperatura retal; a perda de peso e a perda de água corporal não diferiram significativamente entre os tratamentos antes, durante e viiapós o esforço físico. Os níveis de cloretos no soro e de CK no plasma diferiram (p<0,05) entre os tratamentos. Os animais do Tratamento 2 apresentaram em média uma maior redução dos níveis de cloretos no soro. Esta diminuição pode estar relacionada a maior perda de cloro no suor, refletindo uma necessidade maior de dissipação do calor em conseqüência da maior produção de calor ou menor eficiência na perda de calor pelos cavalos, que não receberam óleo, do Tratamento 2. Porém, a temperatura retal não diferiu (p>0,05) entre os Tratamentos, logo os animais de ambos Tratamentos conseguiram manter a temperatura retal dentro da normalidade. Verifica-se que, provavelmente, os animais do Tratamento 2 utilizaram mais carboidratos para produção de energia que os animais que receberam óleo na dieta. Então, pode ter ocorrido uma maior produção de calor nos cavalos do Tratamento 2 em conseqüência do maior metabolismo de carboidratos que, por sua vez, tem maior incremento calórico que o metabolismo dos ácidos graxos. Os níveis maiores de CK para os cavalos que receberam óleo podem ser uma adaptação fisiológica desses animais. Possivelmente, essa adaptação tem a finalidade de produzir mais e, por mais tempo, energia no início do exercício. As concentrações de glicose na Coleta 1 (repouso) foram superiores para os animais do Tratamento 1, contribuindo para uma maior disponibilidade deste substrato energético no início da prova, proporcionando, juntamente com a creatina fosfato, o tempo hábil para que as gorduras pudessem ser mobilizadas e utilizadas para produção de grande parte da energia necessária para a atividade física. A utilização de óleo de soja degomado na dieta de cavalos de enduro que competem em provas de até 30 km não alterou os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos empregados na avaliação do desempenho dos animais nas provas de enduro, exceto as concentrações de cloretos no soro e a atividade enzimática da creatina quinase. Neste experimento, possivelmente não ocorreu efeito do óleo na dieta porque a exigência energética para estas competições é baixa e pode ser suprida, sem maiores problemas, com a utilização de volumoso de boa qualidade e ração concentrada à base de carboidratos.An experiment was conducted to determine whether there is effect of adition of vegetal oil in the diet of equines of the race Mangalarga Marchador on these animals performance in tests of resistence by means of biochemical, haematological and physiological parameters mensuration. Eight gelded horses divided in two treatments were utilized. In Treatment 1, four horses received 28,50% degummed soybean oil in natural matter, and, in Treatment 2, others four animals received oil less diet. Six tests in regularity modality, at 11,25 Km, in a same distance of 30 km, were done. Horses were distributed in a entirely randomized block, using subdivided parts scheme, having in the part the treatment and, in the subdivided part, the tests. Mean concentration of lactate, glycose, urea, non-esterified fatty acids, total protein, albumin, globuline, amino- transferase aspartate (ATS), lactate dehidrogenase (LDH), haemoglobin, eritrograme, leukograme, haematocrite, cardiac frequency, rectal temperature, loss of weight and loss of corporal water did not significantly differ among treatments before, during and after physical effort. Chloride levels in the serum and of CK in the plasma differed (p< 0.05) between treatments. Animals in ixTreatment 2 presented, on average, a higher reduction in levels of chloride in the serum. This reduction may be related to a higher loss of chloride in the sweat, reflecting a need of higher heat dissipation in consequence of higher production of heat or lower efficiency in loss of heat by the horses that did not receive oil, in Treatment 2. However, rectal temperature did not differ between treatments, then, animals from both treatments attained to maintain the temperature within normality. It is verified that probably animals in Treatment 2 used more carbohydrates for energy production than animals that received oil in the diet. Then, a higher production of heat may have occurred in Treatment 2, in consequence of higher metabolism of carbohydrates that, in turn, has higher calorific increment than fatty acids metabolism. Higher CK levels for horses that received oil may be a physiological adaptation of these animals. Possibly, this adaptation has the finality of producing more energy and for a longer space of time at the beginning of the exercise. Glycose concentrations, in Gathering 1 (rest), were higher for animals of Treatment 1, contributing to a higher disponibility of this energetic substract at the beginning of the test, proportionating jointly with phosphate creatine the ideal time so that fats could be mobilized and utilized for production of this large portion of the energy needed for physical activity. Utilization of a degummed soybean oil in endurance horses diet that compete in tests of until 30 km did not alter the biochemical, haematological and physiological parameters employed in the evaluation of the animals performance in endurance tests except chlorides concentration in the serum and the enzimatic activity of creatine kinase. In this experiment, possibly did not occur oil effect on the diet because energetic demand for these competitions is low and can be supplied by utilization of good quality volumous and carboydrates-based concentrated ration without larger problems.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaÓleoEquinosMangalarga marchadorResistênciaCiências AgráriasAdição de óleo na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador em provas de resistênciaOil adition in the diet of equines of the race Mangalarga Marchador in tests of resistenceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaMestre em ZootecniaViçosa - MG2002-01-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf271392https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11079/1/texto%20completo.pdf7952ed24ad381c13402059af0dade485MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11079/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3530https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11079/3/texto%20completo.pdf.jpg0ea31f9722636f0f30ad71a056130996MD53123456789/110792017-07-06 23:00:23.315oai:locus.ufv.br:123456789/11079Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-07T02:00:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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