Tratamento de mastite bovina com própolis verde produzida no Estado de Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11474 |
Resumo: | Neste estudo foi testada a eficácia de uma formulação a base de própolis verde, especialmente sua fração etanólica, no tratamento da mastite clínica e subclínica. Foram utilizados 25 e 17 quartos mamários para a forma clínica e subclínica, respectivamente. Estes foram divididos em um grupo tratado com a formulação e outro que recebeu apenas o veículo, sendo avaliada a cura microbiológica e o nú mero de células somáticas no leite. Foram tratados com a formulação de própolis 15 quartos mamários de animais que apresentavam mastite clínica, obtendo-se a cura de 11 quartos. Já os animais que receberam apenas o veículo, o número de cura foi de três dentre dez quartos tratados. Comparando-se estes dois valores, constatou-se que houve diferença significativa entre estes tratamentos (p < 0,05), sugerindo que a formulação exerceu atividade antimicrobiana nos casos estudados. Observou-se sensibilidade dos microrganismos Staphylococcus aureus, Streptococcus uberis, Staphylococcus sp coagulase negativo, Streptococcus agalactiae, Escherichia. coli, levedura e enterobacteria não classificada. O veículo (DMSO) pode ter exercido algum efeito positivo ou negativo sobre o mecanismo de ação da própolis na mastite clínica. Nos casos de mastite subclínica tratados com esta formulação a base de própolis, verificou-se dois quartos mamários 11curados e oito não curados. No grupo de animais que receberam o veículo não foi constatada a cura de nenhum quarto mamário. Portanto, na mastite subclínica não houve diferença significativa entre os dois tratamentos (p > 0,05), ressaltando que o baixo número de amostras pode ter influenciado o resultado. O Staphylococcus aureus não demonstrou sensibilidade à formulação com própolis na mastite subclínica. Com relação ao número médio de células somáticas no leite dos animais com mastite clínica tratados com própolis, observou-se uma redução significativa destas células após o tratamento. Já nos casos de mastite subclínica ocorreu um aumento significativo das células somáticas após a primeira aplicação da formulação seguida por uma diminuição significativa no decorrer da terapia. Esses resultados do número de células somáticas sugerem que esta formulação teve ação antiinflamatória nas duas formas de mastite. |
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Foram tratados com a formulação de própolis 15 quartos mamários de animais que apresentavam mastite clínica, obtendo-se a cura de 11 quartos. Já os animais que receberam apenas o veículo, o número de cura foi de três dentre dez quartos tratados. Comparando-se estes dois valores, constatou-se que houve diferença significativa entre estes tratamentos (p < 0,05), sugerindo que a formulação exerceu atividade antimicrobiana nos casos estudados. Observou-se sensibilidade dos microrganismos Staphylococcus aureus, Streptococcus uberis, Staphylococcus sp coagulase negativo, Streptococcus agalactiae, Escherichia. coli, levedura e enterobacteria não classificada. O veículo (DMSO) pode ter exercido algum efeito positivo ou negativo sobre o mecanismo de ação da própolis na mastite clínica. Nos casos de mastite subclínica tratados com esta formulação a base de própolis, verificou-se dois quartos mamários 11curados e oito não curados. No grupo de animais que receberam o veículo não foi constatada a cura de nenhum quarto mamário. Portanto, na mastite subclínica não houve diferença significativa entre os dois tratamentos (p > 0,05), ressaltando que o baixo número de amostras pode ter influenciado o resultado. O Staphylococcus aureus não demonstrou sensibilidade à formulação com própolis na mastite subclínica. Com relação ao número médio de células somáticas no leite dos animais com mastite clínica tratados com própolis, observou-se uma redução significativa destas células após o tratamento. Já nos casos de mastite subclínica ocorreu um aumento significativo das células somáticas após a primeira aplicação da formulação seguida por uma diminuição significativa no decorrer da terapia. Esses resultados do número de células somáticas sugerem que esta formulação teve ação antiinflamatória nas duas formas de mastite.In this study, a formula based on green propolis, especially its ethanolic fraction, has been tested for clinic and subclinic mastitis treatment. 25 and 17 mammary quarters were used for clinic and subclinical treatments, respectively. These were separated in one group, treated with the formulation and another which only received the vehicle, under evaluation of the microbiological cure and the number of somatic cells in the milk. Animals with clinic mastitis in 15 mammary quarters were treated with the propolis formula, achieving cure in 11 quarters. Among the animals that received the vehicle only, cure was the obtained in three of ten treated quarters. Comparison revealed a significant difference between these treatments (p < 0.05), indicating that the formulation had exerted an antimicrobial activity in the studied cases. Sensitivity of the microorganisms Staphylococcus aureus, Streptococcus uberis, Staphylococcus sp negative coagulase, Streptococcus agalactiae, Escherichia coli, yeast and unclassified enterobacteria was observed. The vehicle (DMSO) may have had a positive or negative effect on the mechanism action of propolis in clinic mastitis. In the cases of subclinical mastitis treated with this propolis-based formulation, four mammary quarters were cured, while eight remained uncured. Among the animal group which had received the vehicle, cure was not observed in any of the mammary quarters. However, there was no significant difference between the two treatments (p > 0.05) for subclinical mastitis, but we point out, that the low sample number may have influenced this result. 13Staphylococcus aureus was not sensitive to the propolis formula in subclinical mastitis. After the treatment, a significant reduction in the average number of somatic cells in the milk of those animals with clinic mastitis that had been treated with propolis was stated. On the other hand, there was a significant increase of somatic cells for the cases of subclinical mastitis after the first formulation application, followed by a significant decrease during the therapy continuation. These results of somatic cell numbers indicate that this formulation had anti-inflammatory action in both mastitis forms.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaMastite bovinaPrópolis verdeTratamentoMedicina VeterináriaTratamento de mastite bovina com própolis verde produzida no Estado de Minas GeraisBovine mastitis treatment with green propolis produced in the State of Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaMestre em Medicina VeterináriaViçosa - MG2001-12-17Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11474/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf414774https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11474/3/texto%20completo.pdfda2b4198e1fe0a915e7146571367057fMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3542https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11474/4/texto%20completo.pdf.jpg611b0c4d9b16abfead29b7559d65ec16MD54123456789/114742017-07-26 23:00:37.989oai:locus.ufv.br:123456789/11474Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-27T02:00:37LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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