Busca de inibidores de histonas deacetilases com atividade leishmanicida na infecção de macrófagos por Leishmania braziliensis
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24697 |
Resumo: | A leishmaniose refere-se a um grupo de doenças causadas por parasitas protozoários intracelulares obrigatórios do gênero Leishmania. A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde pública em 85 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 0,7 a 1,3 milhão de casos novos. A espécie Leishmania braziliensis é a principal responsável pela Leishmaniose Tegumentar no Novo Mundo, sendo o Brasil o país com a maior incidência da doença na América do Sul. A maioria das drogas leishmanicidas disponíveis são tóxicas, têm problemas de resistência pelos parasitos ou necessitam de hospitalização para a sua utilização; portanto, o desenvolvimento de novos medicamentos é urgente. Uma alternativa para novas terapias são fármacos que atuam a nível epigenetico, como inibidores de histonas desacetilases (HDACs). Inibidores de HDACs (iHDACs) são conhecidos por apresentrem atividades antiproliferativas, anti-inflamatórias e antiparasitárias. Neste trabalho foram testados iHDACs pertencentes à classe dos ácidos hidroxâmicos produzidos pelo consórcio Anti- Parasitc Drug Discovery in Epigenetics (A-ParaDDisE). Os compostos foram primeiramente testados em relação aos seus efeitos tóxicos em células hospedeiras de macrófagos da linhagem Raw 264.7. Os compostos que não apresentaram efeito tóxico foram testados em infecção de macrófagos contendo amastigotas intracelulares de L. braziliensis. Foram testados 41 compostos, 22 do grupo do EGs, 9 THs, 6 ATb2, 4 NHs. Os resultados mostraram que os compostos EG10, EG11, EG13 foram considerados tóxicos para macrófagos, e os compostos EG3, EG5, EG21, ATb210, TH136, TH142, TH135 e NH5 apresentaram ação leishmanicida de pelo menos 50% sobre amastigotas intracelulares. O composto com maior atividade foi o ATb210 que apresentou atividade similar à ação da droga controle positivo Anfotericina B (pelo menos 80% de ação leishmanicida). Sendo assim, podemos concluir que foi possível selecionar 28 compostos com atividade leishmanicidas sobre a infecção in vitro de macrófagos por L. braziliensis . |
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Bressan, Gustavo CostaMendes, Tiago Antonio de OliveiraVasconcellos, Raphael de SouzaSouza, Luciana Ângelo deApaza Calla, Lourdes Fannyhttp://lattes.cnpq.br/1329455167317147Fietto, Juliana Lopes Rangel2019-04-23T13:54:03Z2019-04-23T13:54:03Z2018-02-27APAZA CALLA, Lourdes Fanny. Busca de inibidores de histonas deacetilases com atividade leishmanicida na infecção de macrófagos por Leishmania braziliensis. 2018. 59 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Estrutural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24697A leishmaniose refere-se a um grupo de doenças causadas por parasitas protozoários intracelulares obrigatórios do gênero Leishmania. A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde pública em 85 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 0,7 a 1,3 milhão de casos novos. A espécie Leishmania braziliensis é a principal responsável pela Leishmaniose Tegumentar no Novo Mundo, sendo o Brasil o país com a maior incidência da doença na América do Sul. A maioria das drogas leishmanicidas disponíveis são tóxicas, têm problemas de resistência pelos parasitos ou necessitam de hospitalização para a sua utilização; portanto, o desenvolvimento de novos medicamentos é urgente. Uma alternativa para novas terapias são fármacos que atuam a nível epigenetico, como inibidores de histonas desacetilases (HDACs). Inibidores de HDACs (iHDACs) são conhecidos por apresentrem atividades antiproliferativas, anti-inflamatórias e antiparasitárias. Neste trabalho foram testados iHDACs pertencentes à classe dos ácidos hidroxâmicos produzidos pelo consórcio Anti- Parasitc Drug Discovery in Epigenetics (A-ParaDDisE). Os compostos foram primeiramente testados em relação aos seus efeitos tóxicos em células hospedeiras de macrófagos da linhagem Raw 264.7. Os compostos que não apresentaram efeito tóxico foram testados em infecção de macrófagos contendo amastigotas intracelulares de L. braziliensis. Foram testados 41 compostos, 22 do grupo do EGs, 9 THs, 6 ATb2, 4 NHs. Os resultados mostraram que os compostos EG10, EG11, EG13 foram considerados tóxicos para macrófagos, e os compostos EG3, EG5, EG21, ATb210, TH136, TH142, TH135 e NH5 apresentaram ação leishmanicida de pelo menos 50% sobre amastigotas intracelulares. O composto com maior atividade foi o ATb210 que apresentou atividade similar à ação da droga controle positivo Anfotericina B (pelo menos 80% de ação leishmanicida). Sendo assim, podemos concluir que foi possível selecionar 28 compostos com atividade leishmanicidas sobre a infecção in vitro de macrófagos por L. braziliensis .Leishmaniasis refers to a group of diseases caused by obligate intracellular protozoan parasites of the genus Leishmania. Cutaneous leishmaniasis is a public health problem in 85 countries, distributed across four continents (Americas, Europe, Africa and Asia) and an annual record of 0.7 to 1.3 million new cases. Leishmania braziliensis is the main species responsible for Cutaneous Leishmaniasis in the New World, Brazil being the country with the highest incidence of the disease in South America. Most of the available leishmanicidal drugs are highly toxic, have resistance problems by the parasites or require hospitalization for their use, so the development of new drugs is urgent. An alternative to new therapies are epigenetic drugs, such as those acting on histone-modifying enzymes like histone deacetylases (HDACs). Inhibitors of HDACs (iHDACs) are endowed with a multitude of biological functions, including antiproliferative, anti-inflammatory and antiparasitic activities. In this work, iHDACs belonging to the class of hydroxamic acids sent by the consortium Anti-Parasitc Drug Discovery in Epigenetics (A-ParaDDisE) were tested. The compounds were first tested for their toxic effects on macrophage host cells Raw 264.7. Compounds which showed no toxic effect were tested on macrophage infection containing intracellular amastigotes of L. braziliensis. In total, 41 compounds were tested, 22 from the EG group, 9 THs, 6 ATb2, 4 NHs. The results showed that compounds EG10, EG11, EG13 were considered to be toxic to macrophages, and compounds EG3, EG5, EG21, ATb210, TH136, TH142, TH135 and NH5 had equal or above 50% significant leishmanicidal effects for intracellular amastigotes, and the compound ATb210 presented similar activity to the action of the positive control drug of Amphotericin B (more than 80% leishmanicidal activity). Thus, we can conclude that it was possible to select 28 compounds with leishmanicidal activity on the in vitro infection of macrophages by L. braziliensis.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaLeishmanioseInfecçãoEpigenéticaBiologia Celular e EstruturalBusca de inibidores de histonas deacetilases com atividade leishmanicida na infecção de macrófagos por Leishmania braziliensisSearch for inhibitors of histone deacethylases with leishmanicide activity against leishmania braziliensis at the macrophage infectioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia GeralMestre em Biologia Celular e EstruturalViçosa - MG2018-02-27Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1524659https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24697/1/texto%20completo.pdffd6ddc1f4151d01c566ca6304c6ef85eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/24697/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/246972019-04-30 08:22:25.689oai:locus.ufv.br:123456789/24697Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-04-30T11:22:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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