Efeito da dieta hiperlipídica e do treinamento aeróbico na aterosclerose em camundongos apoE-/-
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Data de Publicação: | 2013 |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000600012 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16858 |
Resumo: | A população brasileira tem seguido a tendência dos países desenvolvidos, cuja característica é o aumento do consumo de gorduras e sedentarismo. Investigar os efeitos da dieta hiperlipídica e do treinamento sobre o peso corporal, o consumo alimentar, a massa corporal magra, os lipídios plasmáticos, o peso do fígado e a aterosclerose em camundongos com deficiência de apolipoproteína E (apoE-/-). vinte e seis camundongos foram divididos em grupos/dieta: NS (normolipídica e sedentário), HS (hiperlipídica e sedentário), NT (normolipídica e treinamento) e HT (hiperlipídica e treinamento). Aferiu-se peso corporal (PC), consumo alimentar (CA) e peso relativo do fígado (PRF). Calculou-se a água da carcaça (A%) pela diferença do peso pré e pós-secagem, gordura (G%) por Soxhlet e proteína (P%) por Kjeldahl. Determinaram-se colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e HDL por método enzimático-colorimétrico e LDL e VLDL pela formula de Friedewald. Analisou-se a aterosclerose por fotomicrografia. Utilizou-se ANOVA e o método de Duncan, com P < 0,05. No PC inicial e final, não houve diferença de G% e P% entre os grupos (P > 0,05). A dieta hiperlipídica aumentou o CA (365,3 ± 5,09 vs. 340,16 ± 6,32) e LDL (452,20 ± 114,63 vs. 329,60 ± 77,54) nos animais sedentários e o CT (858,75 ± 140,84 vs. 320,87 ± 157,81) e o LDL (839,36±139,94 vs. 282,66±166,92) nos treinados (P < 0,05). Já o treinamento aumentou o CA (350,4 ± 7,81 vs. 340,16 ± 6,32) e A% (64,23 ± 2,46 vs. 62,62 ± 1,47) nos camundongos normolipídicos e diminuiu o CA (336,68 ± 6,23 vs. 365,3 ± 5,09), TG (22,75 ± 12,36 vs. 66,00 ± 21,88), HDL (14,83 ± 3,95 vs. 37,60 ± 13,12), VLDL (4,55 ± 2,47 vs. 13,20 ± 4,37) e aterosclerose (0,35 ± 0,13 vs. 0,56 ± 0,12) nos hiperlipídicos (P < 0,05). A dieta hiperlipídica pode desencadear distúrbios no metabolismo lipídico e, com isso, desencadear doenças cardiovasculares; porém, associada ao treinamento, pode diminuir a aterosclerose. |
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Efeito da dieta hiperlipídica e do treinamento aeróbico na aterosclerose em camundongos apoE-/-MetabolismoEstilo de vida sedentárioComposição corporalA população brasileira tem seguido a tendência dos países desenvolvidos, cuja característica é o aumento do consumo de gorduras e sedentarismo. Investigar os efeitos da dieta hiperlipídica e do treinamento sobre o peso corporal, o consumo alimentar, a massa corporal magra, os lipídios plasmáticos, o peso do fígado e a aterosclerose em camundongos com deficiência de apolipoproteína E (apoE-/-). vinte e seis camundongos foram divididos em grupos/dieta: NS (normolipídica e sedentário), HS (hiperlipídica e sedentário), NT (normolipídica e treinamento) e HT (hiperlipídica e treinamento). Aferiu-se peso corporal (PC), consumo alimentar (CA) e peso relativo do fígado (PRF). Calculou-se a água da carcaça (A%) pela diferença do peso pré e pós-secagem, gordura (G%) por Soxhlet e proteína (P%) por Kjeldahl. Determinaram-se colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e HDL por método enzimático-colorimétrico e LDL e VLDL pela formula de Friedewald. Analisou-se a aterosclerose por fotomicrografia. Utilizou-se ANOVA e o método de Duncan, com P < 0,05. No PC inicial e final, não houve diferença de G% e P% entre os grupos (P > 0,05). A dieta hiperlipídica aumentou o CA (365,3 ± 5,09 vs. 340,16 ± 6,32) e LDL (452,20 ± 114,63 vs. 329,60 ± 77,54) nos animais sedentários e o CT (858,75 ± 140,84 vs. 320,87 ± 157,81) e o LDL (839,36±139,94 vs. 282,66±166,92) nos treinados (P < 0,05). Já o treinamento aumentou o CA (350,4 ± 7,81 vs. 340,16 ± 6,32) e A% (64,23 ± 2,46 vs. 62,62 ± 1,47) nos camundongos normolipídicos e diminuiu o CA (336,68 ± 6,23 vs. 365,3 ± 5,09), TG (22,75 ± 12,36 vs. 66,00 ± 21,88), HDL (14,83 ± 3,95 vs. 37,60 ± 13,12), VLDL (4,55 ± 2,47 vs. 13,20 ± 4,37) e aterosclerose (0,35 ± 0,13 vs. 0,56 ± 0,12) nos hiperlipídicos (P < 0,05). A dieta hiperlipídica pode desencadear distúrbios no metabolismo lipídico e, com isso, desencadear doenças cardiovasculares; porém, associada ao treinamento, pode diminuir a aterosclerose.La población brasileña ha seguido la tendencia de los países desarrollados, cuya característica es el aumento del consumo de grasas y el sedentarismo. Investigar los efectos de la dieta hiperlipídica y del entrenamiento sobre el peso corporal, el consumo de alimentos, la masa corporal delgada, los lípidos plasmáticos, el peso del hígado y la aterosclerosis en ratones con deficiencia de apolipoproteína E (apoE-/-). 26 ratones fueron divididos en grupos/dieta: NS (normolipídica y sedentario), HS (hiperlipídica y sedentario), NT (normolipídica y entrenamiento) y HT (hiperlipídica y entrenamiento). Se controlaron peso corporal (PC), consumo de alimentos (CA) y peso relativo del hígado (PRH). Se calculó el agua de la carcasa (A%) por la diferencia del peso antes y después del secado, grasa (G%) por Soxhlet y proteína (P%) por Kjeldahl. Se determinaron colesterol total (CT), triglicéridos (TG) y HDL por el método enzimático-colorimétrico, y LDL y VLDL por la fórmula de Friedewald. Por fotomicrografía se analizó la aterosclerosis. Se utilizó ANOVA y el método de Duncan, con P < 0,05. En el PC inicial y final, no hubo diferencia de G% y P% entre los grupos (P > 0,05). La dieta hiperlipídica aumentó el CA (365,3 ± 5,09 vs. 340,16 ± 6,32) y el LDL (452,20 ± 114,63 vs. 329,60 ± 77,54) en los animales sedentarios, y el CT (858,75 ± 140,84 vs. 320,87 ± 157,81) y el LDL (839,36±139,94 vs. 282,66±166,92) en los entrenados (P < 0,05). Desde otro punto de vista, el entrenamiento aumentó el CA (350,4 ± 7,81 vs. 340,16 ± 6,32) y A% (64,23 ± 2,46 vs. 62,62 ± 1,47) en los ratones normolipídicos y disminuyó el CA (336,68 ± 6,23 vs. 365,3 ± 5,09), TG (22,75 ± 12,36 vs. 66,00 ± 21,88), HDL (14,83 ± 3,95 vs. 37,60 ± 13,12), VLDL (4,55 ± 2,47 vs. 13,20 ± 4,37) y la aterosclerosis (0,35 ± 0,13 vs. 0,56 ± 0,12) en los hiperlipídicos (P < 0,05). La dieta hiperlipídica puede causar disturbios en el metabolismo lipídico y, con eso, producir enfermedades cardiovasculares; no obstante, si está asociada con el entrenamiento, puede reducir la aterosclerosis.The Brazilian population has followed the trend of developed countries, whose characteristic is the increased consumption of fats and sedentary lifestyle.To investigate the effects of high fat diet and training on body weight, food intake, lean body mass, plasma lipids, liver weight and atherosclerosis in mice with apolipoprotein E (apoE-/-) deficiency. 26 rats were divided into groups/diet: NS (normolipidic and sedentary), HS (high fat and sedentary), NT (normolipidic and training) and HT (high fat and training). Body weight (BW), food intake (FI) and relative liver weight (RLW) were measured in a Gehaka BG2000 scales. The water from the carcass (A%) was calculated from the weight difference between the pre-and post-drying ,the fat (% F) was calculated by Soxhlet, and the protein (P%) by Kjeldahl . We determined total cholesterol (TC), triglycerides (TG) and HDL by colorimetric enzymatic method and VLDL and LDL by the Friedewald formula. Atherosclerosis was analyzed by photomicrography. We used ANOVA as well as the Duncan's method, P<0.05.In the initial and final BW, there was no difference in F% and P% between groups (P>0.05). The high fat diet increased the FI (365,3±5,09 vs. 340,16±6,32) and LDL (452,20±114,63 vs. 329,60±77,54) in the sedentary animals and TC (858,75±140,84 vs. 320,87±157,81) and LDL (839,36±139,94 vs. 282,66±166,92) in trained ones (P<0.05). On the other hand, training increased the CA (350,4±7,81 vs. 340,16±6,32) and A% (64,23±2,46 vs. 62,62±1,47) in normolipidic mice and decreased FI (336,68±6,23 vs 365,3 ± 5,09), TG (22,75±12,36 vs. 66,00±21,88), HDL (14,83±3,95 vs. 37,60±13,12), VLDL (4,55±2,47 vs. 13,20±4,37) and atherosclerosis (0,35±0,13 vs. 0,56±0,12) in hyperlipidic mice (P<0.05). A high fat diet can trigger disturbances in the lipid metabolism and thereby trigger cardiovascular disease, but when associated with activity may decrease atherosclerosis.Revista Brasileira de Medicina do Esporte2018-01-26T12:14:23Z2018-01-26T12:14:23Z2013-10-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf18069940http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922013000600012http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16858porv. 19, n. 6, p. 436-441, Novembro-Dezembro 2013Natali, Antônio JoséFernandes, Silvio Anderson ToledoMatta, Sérgio Luis Pinto daTeodoro, Bruno GonzagaFranco, Frederico Souzalima CaldoncelliLaterza, Mateus CamarotiPeluzio, Maria do Carmo Gouveiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T08:40:47Zoai:locus.ufv.br:123456789/16858Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T08:40:47LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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A população brasileira tem seguido a tendência dos países desenvolvidos, cuja característica é o aumento do consumo de gorduras e sedentarismo. Investigar os efeitos da dieta hiperlipídica e do treinamento sobre o peso corporal, o consumo alimentar, a massa corporal magra, os lipídios plasmáticos, o peso do fígado e a aterosclerose em camundongos com deficiência de apolipoproteína E (apoE-/-). vinte e seis camundongos foram divididos em grupos/dieta: NS (normolipídica e sedentário), HS (hiperlipídica e sedentário), NT (normolipídica e treinamento) e HT (hiperlipídica e treinamento). Aferiu-se peso corporal (PC), consumo alimentar (CA) e peso relativo do fígado (PRF). Calculou-se a água da carcaça (A%) pela diferença do peso pré e pós-secagem, gordura (G%) por Soxhlet e proteína (P%) por Kjeldahl. Determinaram-se colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e HDL por método enzimático-colorimétrico e LDL e VLDL pela formula de Friedewald. Analisou-se a aterosclerose por fotomicrografia. Utilizou-se ANOVA e o método de Duncan, com P < 0,05. No PC inicial e final, não houve diferença de G% e P% entre os grupos (P > 0,05). A dieta hiperlipídica aumentou o CA (365,3 ± 5,09 vs. 340,16 ± 6,32) e LDL (452,20 ± 114,63 vs. 329,60 ± 77,54) nos animais sedentários e o CT (858,75 ± 140,84 vs. 320,87 ± 157,81) e o LDL (839,36±139,94 vs. 282,66±166,92) nos treinados (P < 0,05). Já o treinamento aumentou o CA (350,4 ± 7,81 vs. 340,16 ± 6,32) e A% (64,23 ± 2,46 vs. 62,62 ± 1,47) nos camundongos normolipídicos e diminuiu o CA (336,68 ± 6,23 vs. 365,3 ± 5,09), TG (22,75 ± 12,36 vs. 66,00 ± 21,88), HDL (14,83 ± 3,95 vs. 37,60 ± 13,12), VLDL (4,55 ± 2,47 vs. 13,20 ± 4,37) e aterosclerose (0,35 ± 0,13 vs. 0,56 ± 0,12) nos hiperlipídicos (P < 0,05). A dieta hiperlipídica pode desencadear distúrbios no metabolismo lipídico e, com isso, desencadear doenças cardiovasculares; porém, associada ao treinamento, pode diminuir a aterosclerose. |
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