Histologia da interação Colletotrichum guaranicola Albuq. em guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis)
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10097 |
Resumo: | Foi realizada uma reavaliação do agente causal da antracnose do guaranazeiro e estudado o processo de infecção do fungo em clones resistente e suscetível. Avaliaram-se, quantitativamente, os eventos de pré-penetração em folhas novas e velhas dos clones. A identidade do agente causal da doença foi confirmada como Colletotrichum guaranicola, após a reavaliação morfológica de conídios e apressórios, e comparação dos dados obtidos com os de outras espécies deste gênero, descritas na literatura. Quanto aos eventos de pré- penetração, observou-se que há diferença quantitativa quanto à formação de apressório em folhas novas, velhas e entre os clones. Tanto a germinação quanto a formação de apressório é maior em folhas novas do clone suscetível. No clone resistente, não foram observadas diferenças quanto à germinação entre folha nova e velha. A formação e apressório são maior em folhas novas neste clone. O processo de infecção tem inicio após o fungo germinar na superfície do hospedeiro e formar um apressório que emite uma hifa de infecção. Esta hifa de infecção penetra diretamente a cutícula e a parede celular das células epidérmicas. Dentro da célula, a hifa de infecção dá origem a uma vesícula, que em seguida forma a hifa primária na célula inicialmente infectada. A hifa primária se ramifica, originando a hifa secundária, que coloniza intra e intercelularmente a epiderme e o parênquima , causando a desorganização dos tecidos e necrose. Observou-se uma diferença temporal na colonização dos tecidos dos clones. No clone suscetível, com 48 horas após a inoculação, as células da epiderme e do parênquima estavam colonizadas por hifas intra e intercelulares. No quinto dia após a inoculação, observou-se o surgimento dos sintomas. No clone resistente, a colonização só foi observada no quarto dia após a inoculação. Somente no sétimo dia após a inoculação, foram observados os primeiros sintomas típicos da doença. |
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Gasparotto, LuadirMaffia, Luíz AntônioBarreto, Robert WeingartBentes, Jânia Lília da Silvahttp://lattes.cnpq.br/2285042685296081Matsuoka, Kiyoshi2017-04-19T13:17:58Z2017-04-19T13:17:58Z1999-08-09BENTES, Jânia Lília da Silva. Histologia da interação Colletotrichum guaranicola Albuq. em guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis). 1999. 48 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 1999.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10097Foi realizada uma reavaliação do agente causal da antracnose do guaranazeiro e estudado o processo de infecção do fungo em clones resistente e suscetível. Avaliaram-se, quantitativamente, os eventos de pré-penetração em folhas novas e velhas dos clones. A identidade do agente causal da doença foi confirmada como Colletotrichum guaranicola, após a reavaliação morfológica de conídios e apressórios, e comparação dos dados obtidos com os de outras espécies deste gênero, descritas na literatura. Quanto aos eventos de pré- penetração, observou-se que há diferença quantitativa quanto à formação de apressório em folhas novas, velhas e entre os clones. Tanto a germinação quanto a formação de apressório é maior em folhas novas do clone suscetível. No clone resistente, não foram observadas diferenças quanto à germinação entre folha nova e velha. A formação e apressório são maior em folhas novas neste clone. O processo de infecção tem inicio após o fungo germinar na superfície do hospedeiro e formar um apressório que emite uma hifa de infecção. Esta hifa de infecção penetra diretamente a cutícula e a parede celular das células epidérmicas. Dentro da célula, a hifa de infecção dá origem a uma vesícula, que em seguida forma a hifa primária na célula inicialmente infectada. A hifa primária se ramifica, originando a hifa secundária, que coloniza intra e intercelularmente a epiderme e o parênquima , causando a desorganização dos tecidos e necrose. Observou-se uma diferença temporal na colonização dos tecidos dos clones. No clone suscetível, com 48 horas após a inoculação, as células da epiderme e do parênquima estavam colonizadas por hifas intra e intercelulares. No quinto dia após a inoculação, observou-se o surgimento dos sintomas. No clone resistente, a colonização só foi observada no quarto dia após a inoculação. Somente no sétimo dia após a inoculação, foram observados os primeiros sintomas típicos da doença.A morphological study of conidia and appressoria of the anthracnosis fungus of guarana (Paullinia cupana var. sorbilis) has confirmed the pathogen identity as Colletotrichum guaranicola. The pre-penetration events of conidia germination and appressoria production differed quantitatively on new and old leaves, on susceptible and resistant clones, since they were more frequent in the former than in the latter ones. But no difference was found in the frequency of conidia germination on new and old leaves of resistant clones. Temporal quantitative differences were observed in the appressorium formation on susceptible and resistant leaf surfaces. Thus, more appressoria were found on susceptible than on resistant leaves 24 hours after inoculation. Processes and fungal structures were the same on suscptible and resistant guarana leaves: direct penetration by means of melanized appressoria, with infection hyphae and vesicles present in the epidermal cells; development of primary and secondary hyphae; inter and intra cellular colonization of the parenchyma. However, eventes, such as parenchyma colonization and onset of leaf symptoms, took 48- hour longer to unfold in resistant leaves than un susceptible leaves.porUniversidade Federal de ViçosaFungoColletotrichum guaranicolaCiências AgráriasHistologia da interação Colletotrichum guaranicola Albuq. em guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis)Histology of Colletotrichum guaranicola Albuq. on guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaMestre em FitopatologiaViçosa - MG1999-08-09Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1033421https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10097/1/texto%20completo.pdf22f7a588f119fa1fb8b920b505dbe5e4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10097/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3686https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10097/3/texto%20completo.pdf.jpgf13599b5d923d5d271df3e5cd31d8621MD53123456789/100972017-04-19 23:00:24.613oai:locus.ufv.br:123456789/10097Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-04-20T02:00:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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