Caracterização física, fisiológica e anatômica de sementes de Crotalaria juncea L. colhidas em diferentes estádios de maturação
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6413 |
Resumo: | Apesar de utilizada no Brasil como adubo verde, um dos desafios do cultivo da Crotalaria juncea é a baixa disponibilidade de sementes de qualidade no mercado. A colheita no momento certo contribui para a obtenção de sementes de melhor qualidade. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a armazenabilidade e caracterizar as alterações físicas, fisiológias, anatômicas e histoquímicas das sementes oriundas de frutos de diferentes estádios de matuação, bem como determinar a época ideal de colheita das sementes. As colheitas foram realizadas quando as plantas atingiram 40, 60, 80 e 100% de vagens secas. Após debulha manual e secagem natural, à sombra, as sementes foram beneficiadas. As seguintes características foram avaliadas: tempo para secagem, grau de umidade, acúmulo de matéria seca, pureza física, rendimento, teste de uniformidade, coloração do tegumento, germinação, primeira contagem do teste de germinação, porcentagem de sementes duras (impermeáveis à água), índice de velocidade e porcentagem de emergência de plântulas. As características anatômicas e histoquímicas foram avaliadas com a aplicação dos seguintes corantes: azul de toluidina, vermelho de rutênio, reagente de Schiff/ácido periódico, Lugol, vermelho neutro e Xylidine Ponceau. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram em quatro estádios de maturação e dois tempos de armazenamento (0 e 8 meses). O armazenamento foi realizado em ambiente com temperatura de 20 °C e umidade relativa do ar em torno de 50%. Os dados referentes aos estádios de maturação foram submetidos à análise de regressão. O efeito do armazenamento, dentro de cada época, foi analisado pela análise de variância conjunta dos resultados e pelo teste de médias. A dormência das sementes é física e é adquirida ao longo da maturação, se intensificando com a permanência das sementes no campo, devido à maior deposição de lignina na camada de macroesclereídes do tegumento. O armazenamento, por oito meses, reduz a dormência. O amido é ausente nas sementes maduras. Já as reservas lipídicas estão presentes apenas nas sementes maduras e são depositas, em pequenas quantidades, junto à camada de aleurona, no endosperma. As proteínas são os principais compostos de reserva das sementes e são estocadas no embrião. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando as plantas apresentam aproximadamente 86,1% de vagens secas. A colheita de sementes de Crotalaria juncea deve ser realizada no ponto em que as plantas apresentarem entre 80 e 100% de vagens secas. |
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Picoli, Edgard Augusto de ToledoSantos, Ricardo Henrique SilvaCecon, Paulo RobertoAraujo, Alisson Vinicius dehttp://lattes.cnpq.br/8928650828519395Araujo, Eduardo Fontes2015-10-26T15:38:31Z2015-10-26T15:38:31Z2015-03-09ARAUJO, Alisson Vinicius de. Caracterização física, fisiológica e anatômica de sementes de Crotalaria juncea L. colhidas em diferentes estádios de maturação. 2015. 76 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6413Apesar de utilizada no Brasil como adubo verde, um dos desafios do cultivo da Crotalaria juncea é a baixa disponibilidade de sementes de qualidade no mercado. A colheita no momento certo contribui para a obtenção de sementes de melhor qualidade. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a armazenabilidade e caracterizar as alterações físicas, fisiológias, anatômicas e histoquímicas das sementes oriundas de frutos de diferentes estádios de matuação, bem como determinar a época ideal de colheita das sementes. As colheitas foram realizadas quando as plantas atingiram 40, 60, 80 e 100% de vagens secas. Após debulha manual e secagem natural, à sombra, as sementes foram beneficiadas. As seguintes características foram avaliadas: tempo para secagem, grau de umidade, acúmulo de matéria seca, pureza física, rendimento, teste de uniformidade, coloração do tegumento, germinação, primeira contagem do teste de germinação, porcentagem de sementes duras (impermeáveis à água), índice de velocidade e porcentagem de emergência de plântulas. As características anatômicas e histoquímicas foram avaliadas com a aplicação dos seguintes corantes: azul de toluidina, vermelho de rutênio, reagente de Schiff/ácido periódico, Lugol, vermelho neutro e Xylidine Ponceau. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram em quatro estádios de maturação e dois tempos de armazenamento (0 e 8 meses). O armazenamento foi realizado em ambiente com temperatura de 20 °C e umidade relativa do ar em torno de 50%. Os dados referentes aos estádios de maturação foram submetidos à análise de regressão. O efeito do armazenamento, dentro de cada época, foi analisado pela análise de variância conjunta dos resultados e pelo teste de médias. A dormência das sementes é física e é adquirida ao longo da maturação, se intensificando com a permanência das sementes no campo, devido à maior deposição de lignina na camada de macroesclereídes do tegumento. O armazenamento, por oito meses, reduz a dormência. O amido é ausente nas sementes maduras. Já as reservas lipídicas estão presentes apenas nas sementes maduras e são depositas, em pequenas quantidades, junto à camada de aleurona, no endosperma. As proteínas são os principais compostos de reserva das sementes e são estocadas no embrião. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando as plantas apresentam aproximadamente 86,1% de vagens secas. A colheita de sementes de Crotalaria juncea deve ser realizada no ponto em que as plantas apresentarem entre 80 e 100% de vagens secas.Although used in Brazil as green manure, one of the challenges of the cultivation of Crotalaria juncea is the low availability of quality seeds in the market. The harvest at the right time helps to obtain better quality seeds. The objectives of this study were to evaluate the storability and characterize the physical, physiology, anatomical and histochemical changes of seeds from fruits of different stages of matuação, and to determine the ideal time to harvest the seeds. The samples were collected when the plants reached 40, 60, 80 and 100% of dry pods. After manual threshing and natural drying in the shade, the seeds were benefited. The following characteristics were evaluated: time for drying, moisture content, dry matter accumulation, physical purity, yield, uniformity test, tegument colors, germination, first count of the germination test, percentage of hard seeds (waterproof), speed index and percentage of seedling emergence. The anatomical and histochemical characteristics were evaluated by applying the following reagents: toluidine blue, ruthenium red, Schiff's reagent/periodic acid, Lugol, neutral red and Ponceau Xylidine. The statistical design was completely randomized with three replications. The treatments consisted of four stages of maturation and two storage periods (0 to 8 months). They were stored at room temperature of 20 °C and relative humidity around 50%. Details of the maturity stages were subjected to regression analysis. The effect of storage within each season, was analyzed by a joint analysis of variance of the results and the mean test. The seed dormancy is physical and is taken along the maturation, intensifying with the permanence of seeds in the field, due to increased deposition of lignin in macrosclereids layer of the seed coat. The storage for eight months reduces dormancy. Starch is absent in mature seeds. Since lipid reserves are only present in the mature seed and are you deposit in small quantities, by the aleurone layer, the endosperm. Proteins are the main reserve compounds and seeds are stored in the embryo. The physiological maturity of seeds is achieved when the plants have approximately 86.1% of dry pods. Harvesting Crotalaria juncea seeds should be performed at the point where the plants have between 80 and 100% of dried beans.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCrotalaria junceaSementesColheitaArmazenagemAdubação verdeFitotecniaCaracterização física, fisiológica e anatômica de sementes de Crotalaria juncea L. colhidas em diferentes estádios de maturaçãoPhysical, physiological and anatomical Crotalaria juncea L. seed harvested at different maturity stagesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2015-03-09Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1892263https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6413/1/texto%20completo.pdf4577f1d40c04666b64a6215f4caeb401MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6413/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain199841https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6413/3/texto%20completo.pdf.txte23fc69b52923a746d815557639f5e0cMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3614https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/6413/4/texto%20completo.pdf.jpgceab16100b9b71e875aa11c67ed8032aMD54123456789/64132022-06-23 11:44:28.638oai:locus.ufv.br:123456789/6413Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-06-23T14:44:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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