Dinâmica da degradação ruminal por novilhos mantidos em pastagem natural, em diferentes épocas do ano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, José Carlos
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Almeida, Marcelo Suzart de, Cecon, Paulo Roberto, Queiroz, Augusto César de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982002000300025
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16343
Resumo: Este trabalho foi conduzido para avaliar a cinética de degradação ruminal da matéria seca, proteína bruta e da fibra e a dinâmica de partículas das fases sólida e líquida no rúmen de novilhos em pastagem natural na Zona da Mata de Minas Gerais, durante diferentes épocas do ano. A época 1 (E1) compreendeu os meses de fevereiro, março e abril, e a época 2 (E2), os meses de agosto, setembro e outubro. O trabalho foi conduzido seguindo delineamento inteiramente casualizado, utilizando cinco novilhos dotados de fistulas no rúmen e no esôfago, onde cada animal constituía uma repetição. A degradação efetiva da MS, PB e FDN foi maior na E1, e a taxa de degradação da PB apresentou diferença entre as épocas, sendo de 2,99%/hora na E1 e 6,01%/hora na E2. A taxa de passagem foi maior na E1(4,84%/hora) em relação à E2 (3,59%/hora). A alta fração indegradável dos nutrientes poderia ser a principal responsável pelo maior tempo de retenção e pela repleção ruminal da fração fibrosa no rúmen. Portanto, a maior repleção ruminal na E2 (20,93 horas), em relação à E1(14,84 horas), foi provavelmente devido mais ao efeito físico de passagem do alto teor da fração indegradável, naquela estação, quando comparado à E1, que ao da fermentação pelos microrganismos.
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A degradação efetiva da MS, PB e FDN foi maior na E1, e a taxa de degradação da PB apresentou diferença entre as épocas, sendo de 2,99%/hora na E1 e 6,01%/hora na E2. A taxa de passagem foi maior na E1(4,84%/hora) em relação à E2 (3,59%/hora). A alta fração indegradável dos nutrientes poderia ser a principal responsável pelo maior tempo de retenção e pela repleção ruminal da fração fibrosa no rúmen. Portanto, a maior repleção ruminal na E2 (20,93 horas), em relação à E1(14,84 horas), foi provavelmente devido mais ao efeito físico de passagem do alto teor da fração indegradável, naquela estação, quando comparado à E1, que ao da fermentação pelos microrganismos.This work was carried out to evaluate the ruminal degradation of dry matter, crude protein and neutral detergent fiber and ruminal particles and liquid phase dynamics by steers in natural pasture of the Zona da Mata, region of Minas Gerais State, during different seasons of the year. The season 1(S1) corresponded to the months of February/March/April, and the season 2(S2), to the months of August/September/October. Five steers with esophageal and rumen fistulae, each one considered as a replicate, were used in a completely randomized design. The effective degradation of the DM, CP and NDF was higher in the S1 than in the S2. The CP degradation rate showed difference between seasons, being of 2.99%/hours in the S1 and 6.01%/hours in S2. The passage rate was higher in the S1 (4.84%/hours) in relation to S2 (3.59%/hour). The higher undegradable fraction of the nutrients could be the main responsible for the highest retention time and for the ruminal repletion of the fibrous fraction in the rumen. Therefore, the highest ruminal repletion in the S2 (20.93 hours), in relation to S1 (14.84 hours), was probably due more to the physical effect of passage of the high undegradable fraction content, in that season, as compared to the S1, than the microorganisms fermentation.porRevista Brasileira de Zootecniav. 31, n. 2, p. 740-748, 2002Degradação ruminalFibraPastagem naturalRepleção ruminalTaxa de passagemDinâmica da degradação ruminal por novilhos mantidos em pastagem natural, em diferentes épocas do anoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf188652https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16343/1/artigo.pdfb9941ffc9176161747c9a98b6044a774MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16343/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5301https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16343/3/artigo.pdf.jpg912ba3c5e6030fe7419b108d3f45d7e8MD53123456789/163432018-01-15 22:00:31.535oai:locus.ufv.br:123456789/16343Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-16T01:00:31LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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