Composition of begomovirus populations in cultivated and non-cultivated hosts determined by high-throughput sequencing
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30010 |
Resumo: | O gênero Begomovirus inclui vírus de plantas de DNA de fita simples, transmitidos por moscas brancas. Os begomovírus estão entre os fitopatógenos mais importantes, causando epidemias em culturas economicamente importantes em todo o mundo. Os begomovírus que infectam o tomateiro emergiram no Brasil no início da década de 1990, após a introdução de Bemisia tabaci Middle EastAsia Minor 1 (MEAM1, anteriormente conhecida como B. tabaci biótipo B). Várias linhas de evidência indicam que esses vírus evoluíram a partir de vírus nativos que infectam hospedeiros não-cultivados. No entanto, os vírus que infectam tomateiro são raramente encontrados em hospedeiros não-cultivados, e vice-versa. É possível que as populações virais de um determinado hospedeiro sejam compostas primariamente por vírus mais adaptados a esse hospedeiro, mas também incluam uma proporção muito pequena de vírus que são mal adaptados. Após a transferência para um hospedeiro diferente pelo inseto vetor, a composição da população viral mudaria rapidamente, com os vírus que são melhor adaptados para o novo hospedeiro tornando-se predominantes. Para testar esta hipótese, coletamos plantas de tomateiro e Sida sp., crescendo lado a lado, em dois locais (Coimbra e Florestal, ambos no estado de Minas Gerais), em 2014 e 2018. A infecção viral foi confirmada por por reação em cadeia da polimerase (PCR) usando primers específicos. DNA total de uma amostra de tomateiro e uma de Sida sp. de cada local e ano (exceto Florestal/2018) foram sequenciadas nas plataformas Illumina HiSeq 2000 (2014) e NovaSeq 6000 (2018). Seguindo critérios altamente rigorosos (E-value de 1,10 -10 ), as leituras foram mapeadas utilizando BLASTn e um conjunto de dados incluindo todos os begomovírus do Novo Mundo. As leituras foram como (i) Tomato severe rugose virus (ToSRV), (ii) Sida micrantha mosaic virus (SiMMV) e (iii) Sida common mosaic virus (SiCmMV), quando os três primeiros hits consistiram de isoladoss dessas espécies, e (iv) begomovírus, quando os três primeirso hits consistiram de isolados de diferentes espécies. Para resolver os resultados na interface de análise e minimizar falsos positivos, o mapeamento foi realizado usando sequências de referência das amostras coletadas. Nas amostras coletadas em 2014, >90% das leituras de Sida sp. foram mapeadas para SiMMV, e 0,01% foram mapeadas para ToSRV. Por outro lado, >90% das leituras de tomateiro foram mapeadas para ToSRV, com 0,001% mapeadas para SiMMV. Nas amostras coletadas em 2018, os resultados indicaram um aumento na diversidade de vírus em Sida sp. (incluindo SiMMV, SiCmMV e vírus de Abutilon), porém 0,1% das leituras foram mapeadas para ToSRV. Estes resultados são consistentes com a hipótese de que as populações virais em um determinado hospedeiro são compostas principalmente do vírus que é mais adaptado a este hospedeiro, mas também inclui uma proporção muito pequena de vírus menos adaptados. Palavras-chave: Begomovírus. Tomateiro. Sida sp. |
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Quadros, Ayane Fernanda Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/7874378319275966Zerbini Júnior, Francisco Murilo2022-09-29T14:14:09Z2022-09-29T14:14:09Z2019-08-31QUADROS, Ayane Fernanda Ferreira. Composition of begomovirus populations in cultivated and non-cultivated hosts determined by high-throughput sequencing. 2019. 54 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.https://locus.ufv.br//handle/123456789/30010O gênero Begomovirus inclui vírus de plantas de DNA de fita simples, transmitidos por moscas brancas. Os begomovírus estão entre os fitopatógenos mais importantes, causando epidemias em culturas economicamente importantes em todo o mundo. Os begomovírus que infectam o tomateiro emergiram no Brasil no início da década de 1990, após a introdução de Bemisia tabaci Middle EastAsia Minor 1 (MEAM1, anteriormente conhecida como B. tabaci biótipo B). Várias linhas de evidência indicam que esses vírus evoluíram a partir de vírus nativos que infectam hospedeiros não-cultivados. No entanto, os vírus que infectam tomateiro são raramente encontrados em hospedeiros não-cultivados, e vice-versa. É possível que as populações virais de um determinado hospedeiro sejam compostas primariamente por vírus mais adaptados a esse hospedeiro, mas também incluam uma proporção muito pequena de vírus que são mal adaptados. Após a transferência para um hospedeiro diferente pelo inseto vetor, a composição da população viral mudaria rapidamente, com os vírus que são melhor adaptados para o novo hospedeiro tornando-se predominantes. Para testar esta hipótese, coletamos plantas de tomateiro e Sida sp., crescendo lado a lado, em dois locais (Coimbra e Florestal, ambos no estado de Minas Gerais), em 2014 e 2018. A infecção viral foi confirmada por por reação em cadeia da polimerase (PCR) usando primers específicos. 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Por outro lado, >90% das leituras de tomateiro foram mapeadas para ToSRV, com 0,001% mapeadas para SiMMV. Nas amostras coletadas em 2018, os resultados indicaram um aumento na diversidade de vírus em Sida sp. (incluindo SiMMV, SiCmMV e vírus de Abutilon), porém 0,1% das leituras foram mapeadas para ToSRV. Estes resultados são consistentes com a hipótese de que as populações virais em um determinado hospedeiro são compostas principalmente do vírus que é mais adaptado a este hospedeiro, mas também inclui uma proporção muito pequena de vírus menos adaptados. Palavras-chave: Begomovírus. Tomateiro. Sida sp.The genus Begomovirus (family Geminiviridae) includes single-stranded DNA plant viruses transmitted by whiteflies. Begomoviruses are among the most damaging plant pathogens, causing epidemics in economically important crops worldwide. Tomato-infecting begomoviruses emerged in Brazil in the early 1990's following the introduction of Bemisia tabaci Middle East-Asia Minor 1 (MEAM1, previously known as B. tabaci biotype B). Several lines of evidence indicate that these viruses evolved from indigenous viruses infecting non- cultivated hosts. However, tomato-infecting viruses are only rarely found in non-cultivated hosts, and vice-versa. It is possible that viral populations in a given host are composed primarily of viruses which are better adapted to this host, but also include a very small proportion of viruses which are poorly adapted. Then, after transfer to a different host by the whitefly vector, the composition of the viral population shifts rapidly, with the viruses which are better adapted to the new host becoming predominant. To test this hypothesis, we collected tomato and Sida sp. plants, growing next to each other, at two locations (Coimbra and Florestal, both in Minas Gerais state, Brazil), in 2014 and 2018. Viral infection was confirmed by by polymerase chain reaction (PCR) using specific primers. Total DNA from one tomato and one Sida sp. sample from each location and year (except Florestal/2018) were sequenced on the Illumina HiSeq 2000 (2014) and NovaSeq 6000 (2018) platforms. Following a highly stringent set of criteria (E-value cutoff of 1.10 -10 ), reads were mapped using BLASTn to a data set including all New World begomoviruses. The reads were classified as (i) Tomato severe rugose virus (ToSRV), (ii) Sida micrantha mosaic virus (SiMMV) and (iii) Sida common mosaic virus (SiCmMV), when the first three hits were isolates of these species, or (iv) begomovirus, when the first three hits included isolates of different species. To resolve the results at the analysis interface and to minimize false positives, mapping was performed using reference sequences from the samples collected. For the 2014 samples, >98% of the reads from Sida sp. mapped to SiMMV, but 0.01% of the reads mapped to ToSRV. Conversely, >99% of the reads from tomato mapped to ToSRV, with 0.001% mapping to SiMMV. For the 2018 samples, the results indicate an increase in the diversity of viruses infecting Sida sp. (including SiMMV, SiCmMV and Abutilon viruses), but 0.1% of the reads mapped to ToSRV. These results are consistent with the hypothesis that viral populations in a given host are composed primarily of the virus that is most adapted to this host but also includes a very small proportion of viruses that are less adapted. Keywords: Begomovirus. Tomato. Sida sp.engUniversidade Federal de ViçosaFitopatologiaBegomovírusTomateSida sp.FitopatologiaComposition of begomovirus populations in cultivated and non-cultivated hosts determined by high-throughput sequencingComposição de populações de begomovírus em hospedeiros cultivados e não- cultivados determinada por meio de sequenciamento de alto desempenhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitopatologiaMestre em FitopatologiaViçosa - MG2019-08-31Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf6464752https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30010/1/texto%20completo.pdf6933dff01ffe64517c5899f7d4f48fb3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/30010/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/300102022-10-10 10:33:38.344oai:locus.ufv.br:123456789/30010Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-10-10T13:33:38LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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