Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jônatas Pedro da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31000
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.801
Resumo: O conhecimento sobre a dinâmica da matéria orgânica do solo (MOS) na Antártica é fundamental para melhor compreensão do funcionamento dos ecossistemas terrestres e análise dos possíveis impactos das mudanças climáticas globais. Apesar disso, as informações sobre a MOS na Antártica Marítima ainda são incipientes. Assim, objetivamos: i) analisar a constituição elementar e bioquímica da MOS; ii) calcular os estoques de C e N do solo; iii) realizar a datação do C presente nos solos da Península Byers, Antártica Marítima; iv) avaliar a composição e atividade microbiana do solo, e; v) identificar possíveis rotas de formação da MOS presente no bioma Antártico. A Península Byers com cerca de 60 km 2 – é a maior área livre de gelo da Antártica Marítima. Designada uma Área Antártica Especialmente Protegida (ASPA Nº. 126) devido a sua identificação como habitat de importância global, uma vez que abriga colônias de reprodução de diversas aves e de intensa ocupação de elefantes marinhos. É também considerado o mais importante sítio limnológico da região e o mais vulnerável à interferência humana. Treze perfis de solos foram abertos e classificados de forma a representar diversidade vegetacional, geológica, geomorfológica e distância da geleira Rotche Dome. Os perfis foram descritos e classificados conforme o Soil Taxonomy e World Reference Base for Soil Resources (WRB). Amostras foram coletadas em todos os horizontes para caracterização química e física. O material referente a vegetação circundante aos perfis também foi coletado. A caracterização da MOS foi realizada a partir do fracionamento físico, determinando as frações MOP e MAM. A partir dessas, foi feita a determinação dos teores de C, N, razão C/N e as assinaturas isotópicas de δ 13 C e δ 15 N, assim como nos materiais vegetais coletados. Com o intuito de caracterizar bioquimicamente a MOS presente nessas frações e a vegetação, foi realizada a análise de termoquimólise com identificação dos compostos por GC/MS, para analisar se há correlação entre a composição desses vegetais e a composição bioquímica da MOS. Foi realizada também a análise de espectroscopia de ressonância magnética nuclear ( 13 C RMN CP/MAS) com o objetivo de caracterizar a nível molecular a MOS e identificar a abundância de grupos funcionais presentes nesta. Foi realizada também a datação do C pelo método do 14 C, para avaliar se há correlação deste com o recuo da geleira. Para a compreensão da atividade microbiológica presente nos solos da Antártica Marítima e sua relação com a MOS e os atributos do solo, foi feita a extração de DNA de amostras selecionadas para identificação dos organismos. A elevada diversidade de fatores bióticos e abióticos que atuam na Antártida Marítima afeta diretamente a acumulação, transformação e estabilização da MOS. Devido à maior presença de nichos ecológicos, maior diversidade de plantas com a presença de plantas vasculares, e a marcada ação da avifauna, estes fatores diferenciam os processos envolvidos na redistribuição da MOS entre a Antártida Marítima e Continental, para além do fator humidade (sob a forma de precipitação líquida) ser um fator chave nos processos de humificação mais ativos nos solos estudados. Palavras-chave: Dinâmica da matéria orgânica do solo. Composição elementar e bioquímica. Estoques de C e N. Composição microbiana. Rotas de formação da MOS.
id UFV_7d5fc3ed228c8ef5239420a62e4bd291
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/31000
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves ReynaudSouza, José João Lelis Leal deSilva, Jônatas Pedro dahttp://lattes.cnpq.br/1612165214387616Soares, Emanuelle Mercês Barros2023-06-01T18:27:20Z2023-06-01T18:27:20Z2022-12-16SILVA, Jônatas Pedro da. Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition. 2022. 181 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31000https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.801O conhecimento sobre a dinâmica da matéria orgânica do solo (MOS) na Antártica é fundamental para melhor compreensão do funcionamento dos ecossistemas terrestres e análise dos possíveis impactos das mudanças climáticas globais. Apesar disso, as informações sobre a MOS na Antártica Marítima ainda são incipientes. Assim, objetivamos: i) analisar a constituição elementar e bioquímica da MOS; ii) calcular os estoques de C e N do solo; iii) realizar a datação do C presente nos solos da Península Byers, Antártica Marítima; iv) avaliar a composição e atividade microbiana do solo, e; v) identificar possíveis rotas de formação da MOS presente no bioma Antártico. A Península Byers com cerca de 60 km 2 – é a maior área livre de gelo da Antártica Marítima. Designada uma Área Antártica Especialmente Protegida (ASPA Nº. 126) devido a sua identificação como habitat de importância global, uma vez que abriga colônias de reprodução de diversas aves e de intensa ocupação de elefantes marinhos. É também considerado o mais importante sítio limnológico da região e o mais vulnerável à interferência humana. Treze perfis de solos foram abertos e classificados de forma a representar diversidade vegetacional, geológica, geomorfológica e distância da geleira Rotche Dome. Os perfis foram descritos e classificados conforme o Soil Taxonomy e World Reference Base for Soil Resources (WRB). Amostras foram coletadas em todos os horizontes para caracterização química e física. O material referente a vegetação circundante aos perfis também foi coletado. A caracterização da MOS foi realizada a partir do fracionamento físico, determinando as frações MOP e MAM. A partir dessas, foi feita a determinação dos teores de C, N, razão C/N e as assinaturas isotópicas de δ 13 C e δ 15 N, assim como nos materiais vegetais coletados. Com o intuito de caracterizar bioquimicamente a MOS presente nessas frações e a vegetação, foi realizada a análise de termoquimólise com identificação dos compostos por GC/MS, para analisar se há correlação entre a composição desses vegetais e a composição bioquímica da MOS. Foi realizada também a análise de espectroscopia de ressonância magnética nuclear ( 13 C RMN CP/MAS) com o objetivo de caracterizar a nível molecular a MOS e identificar a abundância de grupos funcionais presentes nesta. Foi realizada também a datação do C pelo método do 14 C, para avaliar se há correlação deste com o recuo da geleira. Para a compreensão da atividade microbiológica presente nos solos da Antártica Marítima e sua relação com a MOS e os atributos do solo, foi feita a extração de DNA de amostras selecionadas para identificação dos organismos. A elevada diversidade de fatores bióticos e abióticos que atuam na Antártida Marítima afeta diretamente a acumulação, transformação e estabilização da MOS. Devido à maior presença de nichos ecológicos, maior diversidade de plantas com a presença de plantas vasculares, e a marcada ação da avifauna, estes fatores diferenciam os processos envolvidos na redistribuição da MOS entre a Antártida Marítima e Continental, para além do fator humidade (sob a forma de precipitação líquida) ser um fator chave nos processos de humificação mais ativos nos solos estudados. Palavras-chave: Dinâmica da matéria orgânica do solo. Composição elementar e bioquímica. Estoques de C e N. Composição microbiana. Rotas de formação da MOS.The knowledge about the dynamics of soil organic matter (SOM) in Antarctica is fundamental to better understand the functioning of terrestrial ecosystems and to analyze the possible impacts of global climate change. Despite this, information on SOM in Maritime Antarctica is still incipient. Thus, we aimed to: i) analyze the elemental and biochemical constitution of the SOM; ii) calculate the soil C and N stocks; iii) perform the dating of the C present in the soils of the Byers Peninsula, Maritime Antarctica; iv) evaluate the soil microbial composition and activity, and; v) identify possible formation routes of the SOM present in the Antarctic biome. The Byers Peninsula with about 60 km 2 - is the largest ice-free area in Maritime Antarctica. It is designated a Specially Protected Antarctic Area (ASPA N° 126) due to its identification as a habitat of global importance, since it hosts breeding colonies of several birds and intense occupation of elephant seals. It is also considered the most important limnological site in the region and the most vulnerable to human interference. Thirteen soil profiles were opened and classified to represent vegetational, geological, geomorphological diversity and distance from the Rotche Dome glacier. The profiles were described and classified according to Soil Taxonomy and World Reference Base for Soil Resources (WRB). Samples were collected from all horizons for chemical and physical characterization. Vegetation material surrounding the profiles was also collected. The characterization of the SOM was done by physical fractionation, determining the POM and MAOM fractions. From these, the determination of the contents of C, N, C/N ratio and the isotopic signatures of δ 13 C and δ 15 N was made, as well as in the collected vegetal materials. In order to biochemically characterize the SOM present in these fractions and the vegetation, thermochemolysis analysis was performed with identification of the compounds by GC/MS to analyze whether there is a correlation between the composition of these vegetables and the biochemical composition of the SOM. Nuclear magnetic resonance spectroscopy ( 13 C NMR CP/MAS) analysis was also performed in order to characterize the SOM at the molecular level and to identify the abundance of functional groups present in it. The C dating by the 14 C method was also performed to assess whether there is a correlation of this with glacier retreat. To understand the microbiological activity present in the Antarctic soils and its relationship with SOM and soil attributes, DNA was extracted from selected samples for identification of the organisms. The high diversity of biotic and abiotic factors acting in Maritime Antarctica directly affects the accumulation, transformation, and stabilization of SOM. Due to the greater presence of ecological niches, greater plant diversity with the presence of vascular plants, and the marked action of avifauna, these factors differentiate the processes involved in the redistribution of SOM between Maritime and Continental Antarctica, in addition to the humidity factor (in the form of net precipitation) being a key factor in the most active humification processes in the soils studied. Keywords: Dynamics of soil organic matter. Elemental and biochemical composition. C and N stocks. Microbial composition. Formation routes of the SOM.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorengUniversidade Federal de ViçosaSolos e Nutrição de PlantasSolos - AntártidaSolos - ComposiçãoSolos - Teor de nitrogênioSolos - Teor de compostos orgânicosMudanças climáticasFlora microbianaCiência do SoloSoil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical compositionFormação da matéria orgânica do solo na Península Byers, Antártica Marítima: origem e composição bioquímicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de SolosDoutor em Solos e Nutrição de PlantasViçosa - MG2022-12-16Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf5168402https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31000/1/texto%20completo.pdfdbf2815fc8b634a81f24bc810c3c9da3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31000/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/310002023-06-01 15:27:20.779oai:locus.ufv.br:123456789/31000Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-06-01T18:27:20LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Formação da matéria orgânica do solo na Península Byers, Antártica Marítima: origem e composição bioquímica
title Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
spellingShingle Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
Silva, Jônatas Pedro da
Solos - Antártida
Solos - Composição
Solos - Teor de nitrogênio
Solos - Teor de compostos orgânicos
Mudanças climáticas
Flora microbiana
Ciência do Solo
title_short Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
title_full Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
title_fullStr Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
title_full_unstemmed Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
title_sort Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition
author Silva, Jônatas Pedro da
author_facet Silva, Jônatas Pedro da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1612165214387616
dc.contributor.none.fl_str_mv Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud
Souza, José João Lelis Leal de
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Jônatas Pedro da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Soares, Emanuelle Mercês Barros
contributor_str_mv Soares, Emanuelle Mercês Barros
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Solos - Antártida
Solos - Composição
Solos - Teor de nitrogênio
Solos - Teor de compostos orgânicos
Mudanças climáticas
Flora microbiana
topic Solos - Antártida
Solos - Composição
Solos - Teor de nitrogênio
Solos - Teor de compostos orgânicos
Mudanças climáticas
Flora microbiana
Ciência do Solo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciência do Solo
description O conhecimento sobre a dinâmica da matéria orgânica do solo (MOS) na Antártica é fundamental para melhor compreensão do funcionamento dos ecossistemas terrestres e análise dos possíveis impactos das mudanças climáticas globais. Apesar disso, as informações sobre a MOS na Antártica Marítima ainda são incipientes. Assim, objetivamos: i) analisar a constituição elementar e bioquímica da MOS; ii) calcular os estoques de C e N do solo; iii) realizar a datação do C presente nos solos da Península Byers, Antártica Marítima; iv) avaliar a composição e atividade microbiana do solo, e; v) identificar possíveis rotas de formação da MOS presente no bioma Antártico. A Península Byers com cerca de 60 km 2 – é a maior área livre de gelo da Antártica Marítima. Designada uma Área Antártica Especialmente Protegida (ASPA Nº. 126) devido a sua identificação como habitat de importância global, uma vez que abriga colônias de reprodução de diversas aves e de intensa ocupação de elefantes marinhos. É também considerado o mais importante sítio limnológico da região e o mais vulnerável à interferência humana. Treze perfis de solos foram abertos e classificados de forma a representar diversidade vegetacional, geológica, geomorfológica e distância da geleira Rotche Dome. Os perfis foram descritos e classificados conforme o Soil Taxonomy e World Reference Base for Soil Resources (WRB). Amostras foram coletadas em todos os horizontes para caracterização química e física. O material referente a vegetação circundante aos perfis também foi coletado. A caracterização da MOS foi realizada a partir do fracionamento físico, determinando as frações MOP e MAM. A partir dessas, foi feita a determinação dos teores de C, N, razão C/N e as assinaturas isotópicas de δ 13 C e δ 15 N, assim como nos materiais vegetais coletados. Com o intuito de caracterizar bioquimicamente a MOS presente nessas frações e a vegetação, foi realizada a análise de termoquimólise com identificação dos compostos por GC/MS, para analisar se há correlação entre a composição desses vegetais e a composição bioquímica da MOS. Foi realizada também a análise de espectroscopia de ressonância magnética nuclear ( 13 C RMN CP/MAS) com o objetivo de caracterizar a nível molecular a MOS e identificar a abundância de grupos funcionais presentes nesta. Foi realizada também a datação do C pelo método do 14 C, para avaliar se há correlação deste com o recuo da geleira. Para a compreensão da atividade microbiológica presente nos solos da Antártica Marítima e sua relação com a MOS e os atributos do solo, foi feita a extração de DNA de amostras selecionadas para identificação dos organismos. A elevada diversidade de fatores bióticos e abióticos que atuam na Antártida Marítima afeta diretamente a acumulação, transformação e estabilização da MOS. Devido à maior presença de nichos ecológicos, maior diversidade de plantas com a presença de plantas vasculares, e a marcada ação da avifauna, estes fatores diferenciam os processos envolvidos na redistribuição da MOS entre a Antártida Marítima e Continental, para além do fator humidade (sob a forma de precipitação líquida) ser um fator chave nos processos de humificação mais ativos nos solos estudados. Palavras-chave: Dinâmica da matéria orgânica do solo. Composição elementar e bioquímica. Estoques de C e N. Composição microbiana. Rotas de formação da MOS.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-06-01T18:27:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-06-01T18:27:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Jônatas Pedro da. Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition. 2022. 181 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/31000
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.801
identifier_str_mv SILVA, Jônatas Pedro da. Soil organic matter formation in the Byers Peninsula, Maritime Antarctica: origin and biochemical composition. 2022. 181 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/31000
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.801
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.publisher.program.fl_str_mv Solos e Nutrição de Plantas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31000/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31000/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dbf2815fc8b634a81f24bc810c3c9da3
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212874880712704