Velocidade de estabelecimento de acessos de amendoim forrageiro na Amazônia Ocidental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982003000700005 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14709 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a velocidade de estabelecimento de acessos de amendoim forrageiro (Arachis repens e Arachis pintoi), visando selecionar materiais adaptados aos sistemas intensivos de produção pecuária do Acre. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de dois acessos de A. repens, sete acessos e duas cultivares de Arachis pintoi identificados como promissores para as condições ambientais de Rio Branco, Acre. Foi adotado como testemunha A. pintoi cv. Amarillo. Os acessos Ap 65, Ap 39 e Ar 10, com desempenho semelhante às cultivares Amarillo e Belmonte, destacaram-se por apresentar excelente velocidade de estabelecimento, com índice de sobrevivência das mudas e cobertura do solo superiores a 80% e comprimento dos estolões acima de 85 cm, respectivamente, aos 50, 70 e 120 dias após o plantio. Estes genótipos apresentaram produtividade de matéria seca (MS) superior a 2.300 kg/ha, taxas de acúmulo de MS iguais ou superiores a 20 kg/ha/dia e teor de proteína bruta variando entre 17,9 e 21,7%, no final do período de estabelecimento. Entre os quatro grupos heteróticos, o formado pelo acesso Ap 39 destacou-se dos demais, por apresentar valores médios a altos para todas as características avaliadas, de acordo com a análise de agrupamento realizada pelo Método de Otimização de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis. Para que os materiais promissores possam ser recomendados para uso nos sistemas intensivos de produção de bovinos no Acre, devem ser desenvolvidos estudos adicionais com relação à: 1) produtividade e qualidade de MS nos períodos chuvoso e seco; 2) ocorrência de pragas e doenças; 3) produção de sementes; 4) adaptação a solos de baixa permeabilidade; 5) compatibilidade com gramíneas forrageiras e espécies arbóreas e arbustivas perenes; 6) produção animal e persistência sob pastejo. |
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