Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, A.T.I
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pinho, A.P., Costa, L.M., Morris, L.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582008000100014
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13539
Resumo: Experimento de escoamento superficial, em escala piloto, foi conduzido para se avaliar a eficiência de zonas ripárias (SMZs) na retenção de herbicidas presentes no escoamento superficial gerado em atividades silviculturais. A retenção do herbicida foi avaliada em terrenos com cinco diferentes declividades (2, 5, 10, 15 e 20%), duas condições de cobertura do solo (com e sem o horizonte O) e dois períodos de distintos teores de água no solo (verão seco e inverno úmido). Picloram (altamente solúvel em água) e atrazina (moderadamente adsorvível às partículas de solo), em concentrações na faixa de 55 e 35 µg L 1, e caulinita (aproximadamente 5 g L-1) foram misturados com 13.000 litros de água e aplicados sobre o solo de áreas experimentais florestadas de 5 x 10 m. O escoamento superficial foi coletado a 2, 4, 6 e 10 m abaixo do ponto de aplicação, para que se pudesse avaliar as mudanças nas concentrações dos contaminantes na suspensão em escoamento. Resultados mostraram que, em média, faixas de 10 m de comprimento de SMZ florestada foram capazes de proporcionar remoção em torno de 25% na concentração inicial de atrazina e foram, geralmente, ineficientes na remoção de picloram, sendo essa remoção de apenas 6% do total aplicado. As reduções percentuais de massa, com a infiltração da suspensão no solo, foram de 36% apara a atrazina e 20% para o picloram. Existe forte relação entre profundidade do horizonte O e retenção de atrazina e isso sugere que maior contato sólido-solução associado com baixas velocidades de percolação, em mais profundos horizontes, são fatores de maior influência na sorção do herbicida do que o teor de água no solo e a inclinação do terreno.
id UFV_81f76a2fff35f50fdb5d216ed777ba69
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/13539
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Matos, A.T.IPinho, A.P.Costa, L.M.Morris, L.A.2017-11-23T11:32:45Z2017-11-23T11:32:45Z2008-01-040100-8358http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582008000100014http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13539Experimento de escoamento superficial, em escala piloto, foi conduzido para se avaliar a eficiência de zonas ripárias (SMZs) na retenção de herbicidas presentes no escoamento superficial gerado em atividades silviculturais. A retenção do herbicida foi avaliada em terrenos com cinco diferentes declividades (2, 5, 10, 15 e 20%), duas condições de cobertura do solo (com e sem o horizonte O) e dois períodos de distintos teores de água no solo (verão seco e inverno úmido). Picloram (altamente solúvel em água) e atrazina (moderadamente adsorvível às partículas de solo), em concentrações na faixa de 55 e 35 µg L 1, e caulinita (aproximadamente 5 g L-1) foram misturados com 13.000 litros de água e aplicados sobre o solo de áreas experimentais florestadas de 5 x 10 m. O escoamento superficial foi coletado a 2, 4, 6 e 10 m abaixo do ponto de aplicação, para que se pudesse avaliar as mudanças nas concentrações dos contaminantes na suspensão em escoamento. Resultados mostraram que, em média, faixas de 10 m de comprimento de SMZ florestada foram capazes de proporcionar remoção em torno de 25% na concentração inicial de atrazina e foram, geralmente, ineficientes na remoção de picloram, sendo essa remoção de apenas 6% do total aplicado. As reduções percentuais de massa, com a infiltração da suspensão no solo, foram de 36% apara a atrazina e 20% para o picloram. Existe forte relação entre profundidade do horizonte O e retenção de atrazina e isso sugere que maior contato sólido-solução associado com baixas velocidades de percolação, em mais profundos horizontes, são fatores de maior influência na sorção do herbicida do que o teor de água no solo e a inclinação do terreno.Plot-scale overland flow experiments were conducted to evaluate the efficiency of streamside management zones (SMZs) in retaining herbicides in runoff generated from silvicultural activities. Herbicide retention was evaluated for five different slopes (2, 5, 10, 15, and 20%), two cover conditions (undisturbed O horizon and raked surface), and two periods under contrasting soil moisture conditions (summer dry and winter wet season) and correlated to O horizon and site conditions. Picloram (highly soluble in water) and atrazine (moderately sorbed into soil particles) at concentrations in the range of 55 and 35 µg L-1 and kaolin clay (approximately 5 g L-1) were mixed with 13.000 liters of water and dispersed over the top of 5 x 10 m forested plots. Surface flow was collected 2, 4, 6, and 10 m below the disperser to evaluate the changes in concentration as it moved through the O horizon and surface soil horizon-mixing zone. Results showed that, on average, a 10 m long forested SMZ removed around 25% of the initial concentration of atrazine and was generally ineffective in reducing the more soluble picloram. Retention of picloram was only 6% of the applied quantity. Percentages of mass reduction by infiltration were 36% for atrazine and 20% for picloram. Stronger relationships existed between O horizon depth and atrazine retention than in any other measured variable, suggesting that better solid-solution contact associated with flow through deeper O horizons is more important than either velocity or soil moisture as a determinant of sorption.engPlanta Daninhav. 26, n. 1, p. 131-142, Jan./Mar. 2008Pollution controlSilviculturePesticidesRunoffStreamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flowinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALa14v26n1.pdfa14v26n1.pdftexto completoapplication/pdf1672020https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/1/a14v26n1.pdfc84b148cbdf9b626bfaed769080d0b0dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILa14v26n1.pdf.jpga14v26n1.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4768https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/3/a14v26n1.pdf.jpge8b585b183869ec0770f2f32d4e7dfe9MD53123456789/135392017-11-23 22:01:16.868oai:locus.ufv.br:123456789/13539Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-24T01:01:16LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
title Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
spellingShingle Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
Matos, A.T.I
Pollution control
Silviculture
Pesticides
Runoff
title_short Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
title_full Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
title_fullStr Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
title_full_unstemmed Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
title_sort Streamside management zone (SMZ) efficiency in herbicide retention from simulated surface flow
author Matos, A.T.I
author_facet Matos, A.T.I
Pinho, A.P.
Costa, L.M.
Morris, L.A.
author_role author
author2 Pinho, A.P.
Costa, L.M.
Morris, L.A.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Matos, A.T.I
Pinho, A.P.
Costa, L.M.
Morris, L.A.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Pollution control
Silviculture
Pesticides
Runoff
topic Pollution control
Silviculture
Pesticides
Runoff
description Experimento de escoamento superficial, em escala piloto, foi conduzido para se avaliar a eficiência de zonas ripárias (SMZs) na retenção de herbicidas presentes no escoamento superficial gerado em atividades silviculturais. A retenção do herbicida foi avaliada em terrenos com cinco diferentes declividades (2, 5, 10, 15 e 20%), duas condições de cobertura do solo (com e sem o horizonte O) e dois períodos de distintos teores de água no solo (verão seco e inverno úmido). Picloram (altamente solúvel em água) e atrazina (moderadamente adsorvível às partículas de solo), em concentrações na faixa de 55 e 35 µg L 1, e caulinita (aproximadamente 5 g L-1) foram misturados com 13.000 litros de água e aplicados sobre o solo de áreas experimentais florestadas de 5 x 10 m. O escoamento superficial foi coletado a 2, 4, 6 e 10 m abaixo do ponto de aplicação, para que se pudesse avaliar as mudanças nas concentrações dos contaminantes na suspensão em escoamento. Resultados mostraram que, em média, faixas de 10 m de comprimento de SMZ florestada foram capazes de proporcionar remoção em torno de 25% na concentração inicial de atrazina e foram, geralmente, ineficientes na remoção de picloram, sendo essa remoção de apenas 6% do total aplicado. As reduções percentuais de massa, com a infiltração da suspensão no solo, foram de 36% apara a atrazina e 20% para o picloram. Existe forte relação entre profundidade do horizonte O e retenção de atrazina e isso sugere que maior contato sólido-solução associado com baixas velocidades de percolação, em mais profundos horizontes, são fatores de maior influência na sorção do herbicida do que o teor de água no solo e a inclinação do terreno.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-01-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-23T11:32:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-23T11:32:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582008000100014
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13539
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0100-8358
identifier_str_mv 0100-8358
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582008000100014
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13539
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 26, n. 1, p. 131-142, Jan./Mar. 2008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
publisher.none.fl_str_mv Planta Daninha
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/1/a14v26n1.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13539/3/a14v26n1.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c84b148cbdf9b626bfaed769080d0b0d
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e8b585b183869ec0770f2f32d4e7dfe9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213039764045824