Efeito da cobertura viva com leguminosas herbáceas perenes na agregação de um Argissolo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832002000300016 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16922 |
Resumo: | O presente trabalho foi desenvolvido na área do Campo Experimental da Embrapa Agrobiologia, Seropédica (RJ), com o objetivo de avaliar a morfologia e a distribuição de raízes de algumas leguminosas herbáceas perenes; os efeitos da cobertura viva no teor de carbono orgânico, e a agregação de um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, medida pela estabilidade dos agregados em água. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos consistiram de três diferentes espécies de leguminosas herbáceas perenes e um tratamento-controle sem cobertura viva (capinado). As leguminosas utilizadas foram amendoim forrageiro (Arachis pintoi), cudzu tropical(Pueraria phaseoloides) e siratro (Macroptilium Atropurpureum). Para a estabilidade de agregados, as profundidades de amostragem foram 0-5 e 5-10 cm, enquanto, para a morfologia e distribuição radicular, as avaliações consistiram das profundidades 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm. As coberturas com as leguminosas amendoim forrageiro e cudzu tropical propiciaram os maiores valores percentuais na classe de agregados > 2,00 mm, em média 38 % superiores aos obtidos na área capinada. Os valores do diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados no solo com cobertura de leguminosas foram superiores aos da área capinada para ambas as camadas, o que demonstra o efeito favorável das coberturas vivas na estabilização dos agregados do solo. A cobertura viva de amendoim forrageiro proporcionou incremento no teor de carbono orgânico no solo. Quanto aos atributos morfológicos das raízes, verificou-se que o amendoim forrageiro apresentou raio radicular intermediário entre as demais espécies e área e massa radicular maiores, o que auxiliou na interpretação do efeito positivo da cobertura viva com essa espécie na agregação do solo. |
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Efeito da cobertura viva com leguminosas herbáceas perenes na agregação de um ArgissoloAdubação verdeMatéria orgânicaEstabilidade de agregadosO presente trabalho foi desenvolvido na área do Campo Experimental da Embrapa Agrobiologia, Seropédica (RJ), com o objetivo de avaliar a morfologia e a distribuição de raízes de algumas leguminosas herbáceas perenes; os efeitos da cobertura viva no teor de carbono orgânico, e a agregação de um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, medida pela estabilidade dos agregados em água. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos consistiram de três diferentes espécies de leguminosas herbáceas perenes e um tratamento-controle sem cobertura viva (capinado). As leguminosas utilizadas foram amendoim forrageiro (Arachis pintoi), cudzu tropical(Pueraria phaseoloides) e siratro (Macroptilium Atropurpureum). Para a estabilidade de agregados, as profundidades de amostragem foram 0-5 e 5-10 cm, enquanto, para a morfologia e distribuição radicular, as avaliações consistiram das profundidades 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm. As coberturas com as leguminosas amendoim forrageiro e cudzu tropical propiciaram os maiores valores percentuais na classe de agregados > 2,00 mm, em média 38 % superiores aos obtidos na área capinada. Os valores do diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados no solo com cobertura de leguminosas foram superiores aos da área capinada para ambas as camadas, o que demonstra o efeito favorável das coberturas vivas na estabilização dos agregados do solo. A cobertura viva de amendoim forrageiro proporcionou incremento no teor de carbono orgânico no solo. Quanto aos atributos morfológicos das raízes, verificou-se que o amendoim forrageiro apresentou raio radicular intermediário entre as demais espécies e área e massa radicular maiores, o que auxiliou na interpretação do efeito positivo da cobertura viva com essa espécie na agregação do solo.Tropical soils under continuous cultivation undergo fast degradation, leading to crop production decline, mainly due to erosion and reduction of soil organic matter levels. Soil protection with live mulching is one of the alternatives to alleviate these effects and to control soil degradation. This study was conducted to evaluate the root distribution and morphology of three perennial herbaceous leguminous species, as well as its effects on soil aggregation and organic carbon content when used as live mulching. The experiment was carried out on a Typic Haplustult soil in the experimental area of EMBRAPA Agrobiologia, Seropédica, State of Rio de Janeiro, Brazil, arranged in a completely randomized block design with three replicates. Treatments consisted of soil-covering with three herbaceous leguminous species (Arachis pintoi, Pueraria phaseoloides and Macroptilium atropurpureum) and a control treatment without live mulching, kept weed-free. Soil was sampled at depths of 0-5 and 5-10 cm for aggregate stability analysis and at depths of 0-5; 5-10; 10-20 and 20-40 cm for root distribution and morphology. A higher percentage of aggregates in the > 2.0 mm class was observed under A. pintoi and P. phaseoloides covers, 38 % above the control treatment mean. The values of mean weigth diameter aggregates of soil for leguminous treatments were also higher than in the weeded area for both depths, demonstrating the favorable effect of live mulch on soil aggregate stability. An increase in the organic soil carbon level was observed for the treatment with A. pintoi. Root morphology analysis showed that A. pintoi presented an intermediate root radius and higher root mass and area compared to other species, which may explain its positive effect on soil aggregation.Revista Brasileira de Ciência do Solo2018-01-30T09:58:54Z2018-01-30T09:58:54Z2002-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf18069657http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832002000300016http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16922porv. 26, n. 3, p. 713-720, Julho-Setembro 2002Perin, A.Guerra, J. G. M.Teixeira, M. G.Pereira, M. G.Fontana, A.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFV2024-07-12T07:40:37Zoai:locus.ufv.br:123456789/16922Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452024-07-12T07:40:37LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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