Influência da densidade do carvão vegetal na produção de ferro gusa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isbaex, Crismeire
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23568
Resumo: Em 2017, o Brasil produziu cerca de 20% do ferro gusa através de altos fornos a carvão vegetal de pequeno porte (volume útil < 560 m 3 ). Um dos grandes gargalos é a alta variabilidade das propriedades químicas e físicas do carvão. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da densidade do carvão vegetal nos custos de transporte e na produção de ferro gusa. Devido à inexistência de trabalhos nesta linha em escala operacional, a pesquisa assume um caráter inédito e pioneiro. No Capítulo 1, objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre uso do carvão vegetal com diferentes densidades no processo de produção do ferro gusa. As densidades a granel aplicadas no alto forno foram classificadas em faixa de alta, média e baixa. Os parâmetros do alto forno foram comparados entre si para avaliar a eficiência em função de cada faixa. Conclui-se que a faixa de alta densidade proporciona melhor desempenho do equipamento de redução, economia no consumo de carvão e maior retorno financeiro. No Capitulo 2, foi configurada e validada uma rede neural artificial (RNA) para estimar a produção futura de ferro gusa a carvão vegetal utilizando a densidade do carvão vegetal e parâmetros numéricos de um alto forno. Foi possível concluir que as redes são eficientes para estimar a produção de ferro gusa sendo uma ferramenta útil para aprimorar o desempenho do alto forno. No Capitulo 3, o objetivo foi avaliar e quantificar a influência da densidade do carvão vegetal nos custos de transporte do carvão. Concluiu-se que quanto maior a densidade do carvão, maiores quantidades de carbono fixo foram transportadas e descarregadas na usina siderúrgica.
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No Capítulo 1, objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre uso do carvão vegetal com diferentes densidades no processo de produção do ferro gusa. As densidades a granel aplicadas no alto forno foram classificadas em faixa de alta, média e baixa. Os parâmetros do alto forno foram comparados entre si para avaliar a eficiência em função de cada faixa. Conclui-se que a faixa de alta densidade proporciona melhor desempenho do equipamento de redução, economia no consumo de carvão e maior retorno financeiro. No Capitulo 2, foi configurada e validada uma rede neural artificial (RNA) para estimar a produção futura de ferro gusa a carvão vegetal utilizando a densidade do carvão vegetal e parâmetros numéricos de um alto forno. Foi possível concluir que as redes são eficientes para estimar a produção de ferro gusa sendo uma ferramenta útil para aprimorar o desempenho do alto forno. No Capitulo 3, o objetivo foi avaliar e quantificar a influência da densidade do carvão vegetal nos custos de transporte do carvão. Concluiu-se que quanto maior a densidade do carvão, maiores quantidades de carbono fixo foram transportadas e descarregadas na usina siderúrgica.In 2017, Brazil produced around 20% of the pig iron through small blast furnaces based-charcoal (useful volume < 560 m 3 ). One of the major bottlenecks is the high variability of the chemical and physical properties of char. The objective of this work was to evaluate the influence of the charcoal density on the transportation costs and the production of pig iron. Due to the inexistence of works in this line in an operational scale, the research assumes an unpublished and pioneering character. In Chapter 1, the objective of this work was to evaluate the relationships between the use of charcoal with different densities in the pig iron production process. Bulk densities applied in the blast furnace were classified as high, medium and low. The blast furnace parameters were compared to each other to evaluate the efficiency production of each strip. It is concluded that the high density range provides better reduction equipment performance, savings in char consumption and greater financial return. In Chapter 2, an artificial neural network (RNA) was configured and validated to estimate the future production of pig iron using the charcoal density and numerical parameters of a blast furnace. It was possible to conclude that the networks are efficient in estimating pig iron production as a useful tool to improve blast furnace performance. In Chapter 3, the objective was to evaluate and quantify the influence of charcoal density on the transportation costs. It was concluded that the higher the density of charcoal, the greater the amount of fixed carbon were transported and discharged at the steelwork.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaCarvão vegetal - Transportes - CustosRedes neurais (Computação)SiderurgiaEconomia FlorestalInfluência da densidade do carvão vegetal na produção de ferro gusaInfluence of the charcoal density on the production pig ironinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalDoutor em Ciência FlorestalViçosa - MG2018-10-08Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1483580https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23568/1/texto%20completo.pdf1a3ab6d339f0d1241b33651ece6faf55MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/23568/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/235682019-02-18 10:40:21.31oai:locus.ufv.br:123456789/23568Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-02-18T13:40:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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