Avaliação histomorfométrica e de propriedades mecânicas de meniscos frescos e preservados em glicerina 98%. Estudo experimental em coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilela, Liana Mesquita
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7915
Resumo: O tratamento de escolha para as lesões de menisco é a sutura, mas esta não pode ser realizada em todos os casos. Uma alternativa seria a retirada do menisco lesionado, o que ocasiona sérias alterações degenerativas na articulação. Assim, a procura de um substituto para este tecido fibrocartilaginoso, com o intuito de evitar lesões degenerativas articulares, permanece como um desafio para a cirurgia ortopédica. Uma opção é a substituição do menisco por um aloenxerto meniscal. Nas últimas décadas, as próteses biológicas passaram a ser utilizadas com maior freqüência nos processos de reparação de tecidos, principalmente pelas facilidades de obtenção, conservação, implantação no leito receptor e pelo baixo custo. Nesta pesquisa foram conduzidos três experimentos, com meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia, objetivando a avaliação dos efeitos da preservação em glicerina 98% sobre as fibras colágenas, arquitetura tecidual, a celularidade e a resistência meniscal. No primeiro e segundo experimentos foram utilizados 21 meniscos, distribuídos em três grupos de sete; e no terceiro experimento foram utilizados 30 meniscos, distribuídos em três grupos de dez. Em cada experimento, um grupo foi composto por meniscos frescos - MF e correspondeu ao grupo controle; um por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias - MG; e outro grupo foi composto por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias, e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas - MR. No primeiro trabalho, foi realizada avaliação histológica do colágeno, por meio da quantificação dos tipos e análise da disposição das fibras colágenas, além da avaliação do tamanho e do aspecto macroscópico do menisco. No segundo, avaliou-se a arquitetura tecidual, a população celular, assim como a integridade e a distribuição dos tipos celulares presentes: fibroblastos/fibrócitos e condrócitos. No terceiro, os meniscos foram submetidos a testes de resistência à compressão, sendo avaliada a força e deformação ao limite de elasticidade, tensão ao ponto de ruptura e ao limite de elasticidade e o índice de rigidez. Foram realizados testes de Duncan ou Tuckey, conforme a instabilidade da variável. Todos os meniscos do grupo MF apresentaram fibras dispostas obliquamente, nos meniscos dos grupos MG e MR, 42,8% e 14,3% respectivamente, apresentaram desorganização das fibras colágenas em pequenas áreas. O grupo MF apresentou maior x concentração de colágeno tipo I e menor concentração de colágeno tipo III em relação aos grupos MG e MR, isto pode ter ocorrido devido à redução no tamanho dos meniscos e conseqüente retração das fibras de colágeno dos meniscos destes grupos, causada pela desidratação. O grupo de meniscos em glicerina - MG apresentou uma redução significativa no tamanho em relação ao grupo MF. No grupo MR, 85,7% dos meniscos retornaram ao seu tamanho inicial após a reidratação em solução salina. Não houve diferença significativa entre os tamanhos dos meniscos reidratados - MR e dos meniscos do grupo controle - MF. A população celular foi estatisticamente semelhante nos três grupos de meniscos, sendo que todos os meniscos preservados, grupos MG e MR, apresentaram sinais de lise celular. Nos meniscos dos grupos preservados (MG e MR) observou-se retração das fibras colágenas, menor intensidade na coloração do tecido, e diminuição de volume e maior intensidade de coloração dos núcleos (condensação da cromatina), em relação aos meniscos frescos (MF), caracterizando o fenômeno de lise celular. A matriz fibrocartilaginosa dos meniscos dos grupos MG e MR revelou-se bem preservada mantendo a arquitetura tecidual e assim, as propriedades mecânicas do menisco. Quanto à resistência, os meniscos dos grupos preservados - MG e MR tiveram a capacidade de suportar, significativamente, a mesma força do grupo de meniscos frescos - MF, antes de sofrer ruptura total. Os meniscos em glicerina - MG apresentaram estatisticamente, menor capacidade de deformação elástica e maior rigidez que os meniscos do grupo MF e MR (p<0,05), provavelmente devido a desidratação promovida pela glicerina. A glicerina 98% demonstrou ser uma opção de meio de preservação para aloenxertos meniscais com matriz colágena desvitalizada. Este meio aumentou a resistência dos meniscos à compressão, sem alterar o colágeno tipo I e assim a arquitetura tecidual. Os capítulos apresentados como parte integrante desta tese estão seguindo as normas de publicação da Pesquisa Veterinária Brasileira/Brazilian Journal of Veterinary Research, editada pelo Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA).
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Uma opção é a substituição do menisco por um aloenxerto meniscal. Nas últimas décadas, as próteses biológicas passaram a ser utilizadas com maior freqüência nos processos de reparação de tecidos, principalmente pelas facilidades de obtenção, conservação, implantação no leito receptor e pelo baixo custo. Nesta pesquisa foram conduzidos três experimentos, com meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia, objetivando a avaliação dos efeitos da preservação em glicerina 98% sobre as fibras colágenas, arquitetura tecidual, a celularidade e a resistência meniscal. No primeiro e segundo experimentos foram utilizados 21 meniscos, distribuídos em três grupos de sete; e no terceiro experimento foram utilizados 30 meniscos, distribuídos em três grupos de dez. Em cada experimento, um grupo foi composto por meniscos frescos - MF e correspondeu ao grupo controle; um por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias - MG; e outro grupo foi composto por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias, e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas - MR. No primeiro trabalho, foi realizada avaliação histológica do colágeno, por meio da quantificação dos tipos e análise da disposição das fibras colágenas, além da avaliação do tamanho e do aspecto macroscópico do menisco. No segundo, avaliou-se a arquitetura tecidual, a população celular, assim como a integridade e a distribuição dos tipos celulares presentes: fibroblastos/fibrócitos e condrócitos. No terceiro, os meniscos foram submetidos a testes de resistência à compressão, sendo avaliada a força e deformação ao limite de elasticidade, tensão ao ponto de ruptura e ao limite de elasticidade e o índice de rigidez. Foram realizados testes de Duncan ou Tuckey, conforme a instabilidade da variável. Todos os meniscos do grupo MF apresentaram fibras dispostas obliquamente, nos meniscos dos grupos MG e MR, 42,8% e 14,3% respectivamente, apresentaram desorganização das fibras colágenas em pequenas áreas. O grupo MF apresentou maior x concentração de colágeno tipo I e menor concentração de colágeno tipo III em relação aos grupos MG e MR, isto pode ter ocorrido devido à redução no tamanho dos meniscos e conseqüente retração das fibras de colágeno dos meniscos destes grupos, causada pela desidratação. O grupo de meniscos em glicerina - MG apresentou uma redução significativa no tamanho em relação ao grupo MF. No grupo MR, 85,7% dos meniscos retornaram ao seu tamanho inicial após a reidratação em solução salina. Não houve diferença significativa entre os tamanhos dos meniscos reidratados - MR e dos meniscos do grupo controle - MF. A população celular foi estatisticamente semelhante nos três grupos de meniscos, sendo que todos os meniscos preservados, grupos MG e MR, apresentaram sinais de lise celular. Nos meniscos dos grupos preservados (MG e MR) observou-se retração das fibras colágenas, menor intensidade na coloração do tecido, e diminuição de volume e maior intensidade de coloração dos núcleos (condensação da cromatina), em relação aos meniscos frescos (MF), caracterizando o fenômeno de lise celular. A matriz fibrocartilaginosa dos meniscos dos grupos MG e MR revelou-se bem preservada mantendo a arquitetura tecidual e assim, as propriedades mecânicas do menisco. Quanto à resistência, os meniscos dos grupos preservados - MG e MR tiveram a capacidade de suportar, significativamente, a mesma força do grupo de meniscos frescos - MF, antes de sofrer ruptura total. Os meniscos em glicerina - MG apresentaram estatisticamente, menor capacidade de deformação elástica e maior rigidez que os meniscos do grupo MF e MR (p<0,05), provavelmente devido a desidratação promovida pela glicerina. A glicerina 98% demonstrou ser uma opção de meio de preservação para aloenxertos meniscais com matriz colágena desvitalizada. Este meio aumentou a resistência dos meniscos à compressão, sem alterar o colágeno tipo I e assim a arquitetura tecidual. Os capítulos apresentados como parte integrante desta tese estão seguindo as normas de publicação da Pesquisa Veterinária Brasileira/Brazilian Journal of Veterinary Research, editada pelo Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA).The treatment used for meniscus lesions is the suture, procedure which cannot be applied in other cases. An alternative would be the removal of the meniscus with lesions, which may cause serious degenerative alterations in the articulations. Thus, the search for a substitute for the fibercartilage tissue which would avoid the degenerative lesions remains a challenge for orthopedic surgery. In the last decades, biological prosthesis started to be applied more often in the repair processes, especially because of how easy it can be to obtain, conserve and implant the latter in the receptor and also because of low cost. Another option would be to replace the meniscus by a meniscus allograft. Three experiments were conducted in this piece of research with medial meniscus from New Zealand rabbits. The objective was to evaluate the effects of the meniscus preservation in glycerin 98% on collagen fibers, tissue architecture, cellularity and meniscal resistance. 21 meniscuses were used in the first and second experiments. They were distributed in three groups of seven. In the third experiment 30 meniscuses were used and they were divided into three groups of ten. In each experiment one group was composed by fresh meniscus - MF and therefore corresponded to the control group; the second group was composed by meniscuses preserved in glycerin 98% for the period of 30 days - MG; and, the third was composed by meniscuses preserved in glycerin 98% for 30 days also, but these were rehydrated in NaCl 0,9%, for 12 hours - MR. First, a histological evaluation of the collagen was carried out through the quantification of the collagen types and through the analyses of their fiber arrangement. The analyses of the size and macroscopic aspect of the meniscuses were also accomplished. In the second, evaluate the architecture tissue, the cell population, as well as the integrity and distribution of cell types found: fibroblasts/fibrocytes and chondrocytes. On the third part of the experiment, the meniscuses were submitted to oppression resistance tests. The strength and the elasticity limit were evaluated as well as the deformation at the elasticity limit, the rupture stress and the elasticity limit stress and stiffness index. Duncan or Tuckey tests were applied according to the instability of the variable. All the meniscuses from group MF presented organized fibers; among the meniscuses from groups MG and MR, 42,8% and 14,3% respectively, presented xii unorganized collagen fibers in small areas. The group MF presented higher type I collagen concentration and lower type III collagen concentration when compared to groups MG and MR, this was due to the reduction in size and subsequent retraction of the fibers of collagen of the meniscus from this groups, caused by dehydration. The group of meniscuses in glycerin - MG presented a significant decrease (p<0,05) in size when compared to the MF group. In the MR group, 85,7% of the meniscus went back to their original size after rehydration. The MR group presented significant increase in the meniscuses size when compared to the MG group. The percentage of cell population was statistically similar in all groups of meniscus, and that all meniscus preserved - MG and MR showed signs of cell lysis. In the meniscus of the groups preserved (MG and MR) were observed a lower intensity of color and shrinkage of collagen fibers, reduced volume and higher intensity of staining of nucleus (chromatin condensation), as compared to fresh meniscus (MF), featuring the phenomenon of cell lysis. The matrix fibrocartilaginosa of meniscus preserved proved to be well preserved by maintaining the tissue architecture and thus, the mechanical properties of the meniscus. As for resistance, the meniscuses from the preserved groups, MG and MR, were able to significantly withstand the same strength as the fresh meniscus group MF before going through total rupture. The meniscuses in glycerin - MG presented, statistically, a lower capacity of elastic deformation than the groups MF and MR (p<0,05). The meniscuses from the MG group presented significantly higher stiffness than the ones form the groups MF and MR (p<0,05), probably because of the dehydration promoted by the glycerin. The glycerin 98% proved to be a choice of means of preservation for meniscal allografts with collagenous matrix devitalized. This means increased resistance to compression of the meniscus, without changing the collagen type I and thus the architecture tissue.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaAloenxertoMeniscoCoelhoViabilidadeClínica Cirúrgica AnimalAvaliação histomorfométrica e de propriedades mecânicas de meniscos frescos e preservados em glicerina 98%. Estudo experimental em coelhos (Oryctolagus cuniculus)Evaluation histomorphometric and mechanical properties of meniscus fresh and preserved in glycerin 98%. Experimental study in rabbis (Oryctolagus cuniculus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de VeterináriaMestre em Medicina VeterináriaViçosa - MG2008-10-06Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1733396https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7915/1/texto%20completo.pdf7de22856c8dfc9063275c0a8b3ddea0dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7915/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3624https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7915/3/texto%20completo.pdf.jpg2c68f6bf2c84f7581481072e1d5a4224MD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain150443https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7915/4/texto%20completo.pdf.txt6b922af885d67567eacd4c68328e75d9MD54123456789/79152016-06-17 07:07:15.59oai:locus.ufv.br:123456789/7915Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-17T10:07:15LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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