Lixiviação do glyphosate e do imazapyr em solos com diferentes texturas e composição química. II. método analítico
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83581999000200009 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13540 |
Resumo: | Em razão das poucas de informações existente na literatura, sobre a mobilidade do glyphosate e do imazapyr, em solos de baixa atividade, comum em países tropicais, foi conduzido, em laboratório, um estudo sobre a mobilidade vertical desses herbicida s em dois solos com diferente s composições químicas e fisicas. Para estudar essa mobilidade, foram utilizadas colunas de solo com diferentes alturas, as quais, após aplicação dos produtos na dose comerc ial de 4 L ha-1, foram submetida s a um regime hídrico de 40 mm h-1, por um período de 4 h. As análises dos resíduos nas diferentes profundidades foram feitas utilizando-se os métodos voltamétrico (polarografia) e HPLC, para o glyphosate e imazapyr, respectivame nte. Com base nos resultados, foi possível concluir que: a) os métodos voltamétrico, para o glyphosate, e HPLC, para o imazapyr, são adequados para os estudos de identificação e quantificação de resíduos em água e solo; b) os limites de quantificação dos resíduos foram de 0,4 μg mL-1 e 5 μg L-1 para o glyphosate e o imazapyr, respectivamente; c) a taxa de recuperação do glyphosate, nas amostr as de solo (76 e 78% para os solos de Viçosa e Sabará, respectivamente) foi menor que na amostra de água (83%); d) a taxa de recuperação do imazapyr, em água e solo, foi próxima de 100%; e) a lixiviação do glyphosate nos solos foi muito baixa; e f) o imazapyr apresentou alta lix iviação, porém dif ere nciada entre os solos estudados, sendo essa maior no solo de tex tura franco -are nosa de Viçosa que no de argila de Sabará. |
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Souza, Adailson P. dePrates, Hélio T.Ferreira, Francisco A.Reis, Efraim L.Jordão, Claudio P.2017-11-23T11:33:27Z2017-11-23T11:33:27Z1998-11-131806-9681http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83581999000200009http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13540Em razão das poucas de informações existente na literatura, sobre a mobilidade do glyphosate e do imazapyr, em solos de baixa atividade, comum em países tropicais, foi conduzido, em laboratório, um estudo sobre a mobilidade vertical desses herbicida s em dois solos com diferente s composições químicas e fisicas. Para estudar essa mobilidade, foram utilizadas colunas de solo com diferentes alturas, as quais, após aplicação dos produtos na dose comerc ial de 4 L ha-1, foram submetida s a um regime hídrico de 40 mm h-1, por um período de 4 h. As análises dos resíduos nas diferentes profundidades foram feitas utilizando-se os métodos voltamétrico (polarografia) e HPLC, para o glyphosate e imazapyr, respectivame nte. Com base nos resultados, foi possível concluir que: a) os métodos voltamétrico, para o glyphosate, e HPLC, para o imazapyr, são adequados para os estudos de identificação e quantificação de resíduos em água e solo; b) os limites de quantificação dos resíduos foram de 0,4 μg mL-1 e 5 μg L-1 para o glyphosate e o imazapyr, respectivamente; c) a taxa de recuperação do glyphosate, nas amostr as de solo (76 e 78% para os solos de Viçosa e Sabará, respectivamente) foi menor que na amostra de água (83%); d) a taxa de recuperação do imazapyr, em água e solo, foi próxima de 100%; e) a lixiviação do glyphosate nos solos foi muito baixa; e f) o imazapyr apresentou alta lix iviação, porém dif ere nciada entre os solos estudados, sendo essa maior no solo de tex tura franco -are nosa de Viçosa que no de argila de Sabará.Due to the scarce information available in the lit eratu re on the glyphosa te and imazapyr mobility in low activity soils, which is common in the tropical countries, a laboratory study was conducted on the vertical mobility of these herbicides in two soils with different physical and chemical compositions . For studying this mobility, the soil columns with different heights were submitted to a water flux of 40 mm h-1 over a 4 h period after the product applications in a commer ci al d os ag e of 4 L ha -1. The residue analyses at different depths were realized by the voltametric (polarographic) and HPLC methods for glyphosate and imazapyr respect ively. Based on the results it was possible to conclud e that: a) the voltametric method for glyphosat e and the HPLC for imazapyr are both adequate for st udying the identification and quantification of residues in water and soil; b) the boundaries of residue quantification were 0.4 μg mL-1 and 5 μg L-1 fo r glyphosa te and imaza pyrrespectively; c) the glyphosate recuperation rate in the soil samples (76 and 78% for Viçosa and Sabará soi ls, res pectively) was lower th an in the wat er sampl e (83%); d) the imazapyr recuperation rate in water and soil was about 100%; e) the glyphosate leaching in the studied soils was very low;f) the imazapyr presented high leaching although differentiate between the studied soil s being highe r in th e sandy loam texture soil of Viçosa than in the one of clay in Sabará.porPlanta Daninhav. 17, n. 2, May/Aug. 1999HerbicidasVoltametriaPolarografiaCromatografiaHPLCLixiviação do glyphosate e do imazapyr em solos com diferentes texturas e composição química. II. método analíticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL09.pdf09.pdftexto completoapplication/pdf647758https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13540/1/09.pdf92c67f764282b32d02d4f31f0bf9006aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13540/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL09.pdf.jpg09.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4026https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13540/3/09.pdf.jpg988b1aa21bc1d300c4b04b120909424fMD53123456789/135402017-11-23 22:01:27.069oai:locus.ufv.br:123456789/13540Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-24T01:01:27LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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