Viabilidade econômica de projeto de mecanismo de desenvolvimento limpo em aterro sanitário na cidade de Viçosa - MG

• Autor(a) principal: Coelho, Alexandre Bragança
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Oliveira, Leandro Gomes de, Costa, Caio César Medeiros, Purgato, Gislaine Aparecida
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://dx.doi.org/10.5007/2175-8085.2014v17n1p100; http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25367
• topic: Análise econômica de projetos; Gestão de projetos; Viabilidade econômica

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi desenvolvido no Protocolo de Kyoto com o intuito de que os países signatários reduzissem suas emissões de gases dos efeitos estufa. Um que está em amplo desenvolvimento no Brasil são os projetos de MDL aplicados a aterros sanitários. O custo de implantação de aterros sanitários é uma das principais restrições a empreendimentos desse tipo, especialmente em municípios pequenos. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), ao permitir que os municípios aufiram renda com a venda de créditos de carbono por longo tempo após sua implantação, poderia funcionar como uma forma de estimular a implantação desses aterros e diminuir a restrição de custos de municípios pequenos. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo fazer o cálculo da viabilidade econômica de se implantar um projeto de MDL no aterro sanitário na cidade de Viçosa-MG. Para investigar a viabilidade econômica deste projeto, foram calculados o Valor Presente Líquido (VPL) e da Taxa Interna de Retorno (TIR). Os cálculos do VPL e TIR mostraram que para que esse projeto seja viável o preço do crédito de carbono teria que ser muito maior do que o comercializado hoje. Por isso, afirma-se que o projeto é inviável economicamente. A principal razão para este fato é que a quantidade de lixo produzida diariamente pela cidade é relativamente pequena (19 toneladas/dia). Uma possível maneira para esse projeto se concretizar sem causar prejuízo para a cidade seria a formação de um consórcio entre diversas cidades visando aumentar a quantidade de resíduos sólidos armazenados diariamente, bem como a divisão dos custos de implementação e operacional no aterro sanitário.