Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Orlando Monteiro da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Dias, Júlia Maria Novaes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/0100-67622016000200012
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16199
Resumo: Um dos setores de maior crescimento na indústria nacional é o florestal que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico, geração de empregos, renda, impostos, colocando o Brasil em posição de destaque no mercado mundial. Esse trabalho analisa a evolução da intensidade tecnológica dos 12 principais produtos exportados pelo setor, no período de 2000 a 2011. Para tanto, fez-se uso de um indicador chamado PRODY, que permite classificar os diferentes produtos de acordo com a sua intensidade tecnológica, ou conteúdo de renda, levando em consideração o PIB per capita dos países exportadores de cada produto, ponderado pela sua vantagem comparativa revelada. Pelos resultados encontrados percebe-se um crescimento contínuo no indicador de tecnologia de todos os produtos, enquanto a sua decomposição nos efeitos renda, vantagem comparativa e misto, permitiu verificar as principais causas desse crescimento. Os produtos com menores valores PRODY são os que apresentaram uma maior evolução no período estudado. Os de maior processamento, e aqueles da indústria de papel e celulose, tiveram maior incremento tecnológico, graças a um efeito misto, enquanto que, os de menor processamento, tiveram um incremento tecnológico explicado pelo aumento no PIB per capita dos países exportadores. A madeira serrada foi o produto de destaque, sendo o único que se mostrou dependente do efeito vantagem comparativa, confirmando que tal indústria tem se reinventado e incorporado, de fato, mais tecnologia. O estudo revelou a importância da intensificação tecnológica em gerar vantagem comparativa e, por conseguinte, se destacar frente à concorrência internacional.
id UFV_8d89b9de52d4855e3e2f6c57a9235450
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/16199
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Silva, Orlando Monteiro daDias, Júlia Maria Novaes2018-01-09T12:57:38Z2018-01-09T12:57:38Z2015-02-171806-9088http://dx.doi.org/10.1590/0100-67622016000200012http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16199Um dos setores de maior crescimento na indústria nacional é o florestal que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico, geração de empregos, renda, impostos, colocando o Brasil em posição de destaque no mercado mundial. Esse trabalho analisa a evolução da intensidade tecnológica dos 12 principais produtos exportados pelo setor, no período de 2000 a 2011. Para tanto, fez-se uso de um indicador chamado PRODY, que permite classificar os diferentes produtos de acordo com a sua intensidade tecnológica, ou conteúdo de renda, levando em consideração o PIB per capita dos países exportadores de cada produto, ponderado pela sua vantagem comparativa revelada. Pelos resultados encontrados percebe-se um crescimento contínuo no indicador de tecnologia de todos os produtos, enquanto a sua decomposição nos efeitos renda, vantagem comparativa e misto, permitiu verificar as principais causas desse crescimento. Os produtos com menores valores PRODY são os que apresentaram uma maior evolução no período estudado. Os de maior processamento, e aqueles da indústria de papel e celulose, tiveram maior incremento tecnológico, graças a um efeito misto, enquanto que, os de menor processamento, tiveram um incremento tecnológico explicado pelo aumento no PIB per capita dos países exportadores. A madeira serrada foi o produto de destaque, sendo o único que se mostrou dependente do efeito vantagem comparativa, confirmando que tal indústria tem se reinventado e incorporado, de fato, mais tecnologia. O estudo revelou a importância da intensificação tecnológica em gerar vantagem comparativa e, por conseguinte, se destacar frente à concorrência internacional.One of the fastest growing sectors in the domestic industry is the forestry, which has contributed significantly to economic development, job creation, income taxes, putting Brazil in a prominent position in the world market. This paper analyzes the evolution of the technological intensity of 12 main products exported by the sector, from 2000 to 2011. For that, utilizes an indicator called PRODY, which allows classifying different products according to their technological intensity or income content and considers the GDP per capita of exporting countries of each product, weighted by its revealed comparative advantage. It can be seen by the results, a continuous growth in all products' technology indicators and their decomposition into income effects, comparative advantage and joint effects, allowed to verify the main causes of this growth. Products with lower PRODY values are those that presented a higher evolution during the period studied. Products of higher processing, and those from pulp and paper industry, had greater technological advances, thanks to a joint effect, while the ones of lower processing, had a technological improvement due to the increase in GDP per capita in exporting countries. Sawn wood was the standout product, being the only one who proved to be dependent of comparative advantage effect, confirming that this industry has been reinventing itself and incorporating, in fact, more technology. This study revealed the importance of technological intensification to generate comparative advantage and be able to stand against international competition.engRevista Árvorev. 40, n. 2, p. 297-305, Mar/Abr. 2016Technological intensityForestry sectorExportsEvaluation of technological intensity of exports in the forestry sectorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf1788886https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/2/artigo.pdf979879e76840be4057b987b92e150d29MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2968https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/4/artigo.pdf.jpg6ad6724f32ae4048b90eeab5471c281fMD54123456789/161992018-01-09 22:00:29.903oai:locus.ufv.br:123456789/16199Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-01-10T01:00:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
title Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
spellingShingle Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
Silva, Orlando Monteiro da
Technological intensity
Forestry sector
Exports
title_short Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
title_full Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
title_fullStr Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
title_full_unstemmed Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
title_sort Evaluation of technological intensity of exports in the forestry sector
author Silva, Orlando Monteiro da
author_facet Silva, Orlando Monteiro da
Dias, Júlia Maria Novaes
author_role author
author2 Dias, Júlia Maria Novaes
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Orlando Monteiro da
Dias, Júlia Maria Novaes
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Technological intensity
Forestry sector
Exports
topic Technological intensity
Forestry sector
Exports
description Um dos setores de maior crescimento na indústria nacional é o florestal que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico, geração de empregos, renda, impostos, colocando o Brasil em posição de destaque no mercado mundial. Esse trabalho analisa a evolução da intensidade tecnológica dos 12 principais produtos exportados pelo setor, no período de 2000 a 2011. Para tanto, fez-se uso de um indicador chamado PRODY, que permite classificar os diferentes produtos de acordo com a sua intensidade tecnológica, ou conteúdo de renda, levando em consideração o PIB per capita dos países exportadores de cada produto, ponderado pela sua vantagem comparativa revelada. Pelos resultados encontrados percebe-se um crescimento contínuo no indicador de tecnologia de todos os produtos, enquanto a sua decomposição nos efeitos renda, vantagem comparativa e misto, permitiu verificar as principais causas desse crescimento. Os produtos com menores valores PRODY são os que apresentaram uma maior evolução no período estudado. Os de maior processamento, e aqueles da indústria de papel e celulose, tiveram maior incremento tecnológico, graças a um efeito misto, enquanto que, os de menor processamento, tiveram um incremento tecnológico explicado pelo aumento no PIB per capita dos países exportadores. A madeira serrada foi o produto de destaque, sendo o único que se mostrou dependente do efeito vantagem comparativa, confirmando que tal indústria tem se reinventado e incorporado, de fato, mais tecnologia. O estudo revelou a importância da intensificação tecnológica em gerar vantagem comparativa e, por conseguinte, se destacar frente à concorrência internacional.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-09T12:57:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-09T12:57:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/0100-67622016000200012
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16199
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1806-9088
identifier_str_mv 1806-9088
url http://dx.doi.org/10.1590/0100-67622016000200012
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16199
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv v. 40, n. 2, p. 297-305, Mar/Abr. 2016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Árvore
publisher.none.fl_str_mv Revista Árvore
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/2/artigo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/3/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/16199/4/artigo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 979879e76840be4057b987b92e150d29
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
6ad6724f32ae4048b90eeab5471c281f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213050865319936