Inventário de arborização urbana viária: métodos de amostragem, tamanho e forma de parcelas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Aderbal Gomes da
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9237
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido na Região Administrativa Leste da cidade de Belo Horizonte-MG e seu objetivo geral foi comparar tipos de inventário, testar tamanhos e formas de unidades de amostra e comparar métodos de amostragem. A primeira parte objetivou comparar três métodos de obtenção de dados para avaliar a qualidade da arborização de ruas, que foram denominados de Método I, Método II e Método III. Foram avaliados a eficiência dos métodos, o tempo gasto e os recursos necessários para a sua execução. A execução do Método I foi 2,4 vezes mais rápida que a do Método III e 1,6 vezes mais rápida que a do Método II. Os custos de realização do Método III foram 5,4 vezes mais elevados que os custos de realização do Método I e 2,6 vezes maiores que aqueles do Método II. Já para a realização do Método II, gastou-se o dobro do recurso em relação ao Método I. Posteriormente, foi feita uma avaliação comparativa da eficiência do tamanho e da forma de unidades de amostra, utilizadas em inventário de arborização urbana viária em Belo Horizonte-MG. O estudo foi conduzido avaliando-se os indivíduos arbóreos existentes nos passeios públicos dos bairros Colégio Batista, Floresta, Horto, Sagrada Família e Santa Tereza. Nesta área, foi realizado um inventário quali-quantitativo total, que serviu de base para o estudo comparativo do tamanho e da forma das parcelas. Foram testados seis tipos de parcelas (200x200 m, 100x400 m, 300x300 m, 150x600 m, 400x400 m e 200x800 m), distribuídas sobre a área de estudo e realizada a amostragem. Para o cálculo da variância e do número de unidades de amostra necessárias, utilizou-se como variável principal o número de árvores por quilômetro de calçada. O inventário identificou aproximadamente 7200 árvores nos cinco bairros contemplados. As parcelas de menor tamanho (4 ha) foram as que apresentaram os maiores erros padrões da média, que são o parâmetro mais importante na determinação do grau de precisão estatística e indicativo de maior ou menor eficiência. As parcelas de maior tamanho (16 ha) apresentaram bons resultados em termos de precisão, mas também apresentaram uma necessidade maior intensidade amostral. Dentre todos os tipos de parcelas avaliadas, aquelas da forma quadrada e tamanho de 300x300 m foram as que apresentaram o menor erro padrão da média, menor erro de amostragem, menor coeficiente de variação e o menor desvio da média para um dado intervalo de confiança, demonstrando ter sido o melhor tipo de unidade de amostra. Os resultados alcançados neste trabalho e em outros semelhantes levantados na literatura especializada fazem supor que as parcelas com tamanho próximo de 10 ha, tanto quadradas como retangulares, são as melhores para avaliações da arborização de ruas. Por último, procedeu-se a uma comparação entre os procedimentos aleatório e sistemático de amostragem. Um mapa da região em escala 1:10.000, quadriculado em unidades de amostra de 300x300m, foi utilizado para a amostragem aleatória e também para a sistemática. Realizadas as amostragens, foram obtidas as estimativas dos parâmetros para ambos os métodos, que foram comparadas entre si. O teste t para dados independentes confirmou a existência de diferença significativa entre os métodos. Para apontar qual o mais eficiente, usou-se o conceito de eficiência relativa, que foi calculada com base no erro padrão e no tempo de medição das parcelas. Os tempos de deslocamentos entre as parcelas foram considerados iguais. Efetuados os cálculos, obteve-se uma eficiência relativa de 34,17% da amostragem sistemática em relação à casual, mostrando ser esta última, de maior eficiência relativa. Embora o procedimento de amostragem aleatório tenha apresentado uma eficiência relativa maior, o processo sistemático também pode ser utilizado com bons resultados.
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A execução do Método I foi 2,4 vezes mais rápida que a do Método III e 1,6 vezes mais rápida que a do Método II. Os custos de realização do Método III foram 5,4 vezes mais elevados que os custos de realização do Método I e 2,6 vezes maiores que aqueles do Método II. Já para a realização do Método II, gastou-se o dobro do recurso em relação ao Método I. Posteriormente, foi feita uma avaliação comparativa da eficiência do tamanho e da forma de unidades de amostra, utilizadas em inventário de arborização urbana viária em Belo Horizonte-MG. O estudo foi conduzido avaliando-se os indivíduos arbóreos existentes nos passeios públicos dos bairros Colégio Batista, Floresta, Horto, Sagrada Família e Santa Tereza. Nesta área, foi realizado um inventário quali-quantitativo total, que serviu de base para o estudo comparativo do tamanho e da forma das parcelas. Foram testados seis tipos de parcelas (200x200 m, 100x400 m, 300x300 m, 150x600 m, 400x400 m e 200x800 m), distribuídas sobre a área de estudo e realizada a amostragem. Para o cálculo da variância e do número de unidades de amostra necessárias, utilizou-se como variável principal o número de árvores por quilômetro de calçada. O inventário identificou aproximadamente 7200 árvores nos cinco bairros contemplados. As parcelas de menor tamanho (4 ha) foram as que apresentaram os maiores erros padrões da média, que são o parâmetro mais importante na determinação do grau de precisão estatística e indicativo de maior ou menor eficiência. As parcelas de maior tamanho (16 ha) apresentaram bons resultados em termos de precisão, mas também apresentaram uma necessidade maior intensidade amostral. 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O teste t para dados independentes confirmou a existência de diferença significativa entre os métodos. Para apontar qual o mais eficiente, usou-se o conceito de eficiência relativa, que foi calculada com base no erro padrão e no tempo de medição das parcelas. Os tempos de deslocamentos entre as parcelas foram considerados iguais. Efetuados os cálculos, obteve-se uma eficiência relativa de 34,17% da amostragem sistemática em relação à casual, mostrando ser esta última, de maior eficiência relativa. Embora o procedimento de amostragem aleatório tenha apresentado uma eficiência relativa maior, o processo sistemático também pode ser utilizado com bons resultados.This study was done in the eastern administrative region of Belo Horizonte-MG to compare the inventory types and sampling methods, and testing the size and design of sample unit. Three methods denominated as method I, method II, and the method III, were used to evaluate the quality of street arborization. Efficiency of the methods was evaluated by determining the time and resources required for execution. The method I was 2.4 and 1.6 times more rapid than method III and the method II, respectively. The execution cost of the method III was 5.4 and 2.6 times higher than the method I and II, respectively, while that of method II was twice of the method I. The efficiency evaluation of the sample size and design normally used for inventory arborization of roads of Belo Horizonte was compared by evaluating the individual trees on the streets of the zones called Colégio Batista, Floresta, Horto, Sagrada Família and Santa Tereza, through a quali-quantitative inventory, which served as the base for the comparing plot size and design. Plots of 200x200 m, 100x400 m, 300x300 m, 150x600 m, 400x400 m and 200x800 m, distributed over the study area were sampled. The number of trees per street-km was the main variable to calculate the variance and the minimum sample units. In all the five zones about 7200 trees were identified. The smallest plots (4 ha) showed maximum standard errors of the means, which are important parameters to determine the degree of statistical precision and are indicatives of higher or lower efficiency. The plots of bigger size (16 ha) showed good results in terms of precision and also showed the necessity of greater sampling intensity. The square plots of 300x300 m showed least standard error of means, least sampling error, least coefficient of variation, and least deviation from the mean at a given confidence interval, thus appeared to be the best sampling units. The results from this and the other studies suggest that the squares or rectangular plots of about 10 ha. are best suited to evaluate street arborization. To compare random and systematic sampling procedure, the region map (1:10.000) was quadrated into 300x300m, sample units and the sampling was done either randomly and systematically. The t- test for the independent data confirmed a significant difference between methods. Relative efficiency concept was used to determine the most efficient method, and calculated on the bases of standard error and time spent on plot measurement excluding the time spent on moving between the plots. The systemic sampling showed relative efficiency of 34.17% in relation to the random sampling, showing that the latter was of higher relative efficiency. Although the random sampling showed greater relative efficiency, the systemic process also can be used to obtain good results.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaArborização urbanaSilvicultura urbanaInventárioAmostragemCiências AgráriasInventário de arborização urbana viária: métodos de amostragem, tamanho e forma de parcelasInventory of urban road arborization: Sampling size and methods and plot designinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalDoutor em Ciência FlorestalViçosa - MG2003-08-29Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf312996https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9237/1/texto%20completo.pdfa155499036b6787f7c3ca4899a9da15aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9237/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3679https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9237/3/texto%20completo.pdf.jpg9b3cb4a0b9c298116c92c757eb821601MD53123456789/92372016-12-20 22:00:23.723oai:locus.ufv.br:123456789/9237Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-12-21T01:00:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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