Técnica cirúrgica para implantação de cânula em forma de T, de diferentes materiais, no íleo terminal de cão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Andréa Pacheco Batista
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Armenio, Carla, Viana, José Antônio, Donzele, Juarez Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3147
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20459
Resumo: Os métodos para se estabelecerem as necessidades nutricionais do homem e de animais de produção têm sido aplicados ao cão, sem a devida validação científica. Por esta razão, o objetivo deste trabalho foi descrever a técnica para implantação da cânula, em forma de T, no íleo terminal de cães e as possíveis complicações pós-operatórias, bem como avaliar a biocompatibilidade de cânulas confeccionadas a partir do aço inoxidável, alumínio e náilon. Para tal, foram utilizados 12 cães adultos, divididos em três grupos de quatro animais cada um. Nos animais do grupo 1, foram implantadas as cânulas de aço inoxidável; naqueles do grupo 2 foram colocadas as cânulas de alumínio, e, no grupo 3, as cânulas de náilon. Para a implantação da cânula, foi feita uma incisão retroumbilical na pele, tecido subcutâneo e linha branca na região abdominal ventral de todos os animais, e foram identificados o ceco e o íleo. Fez-se também uma sutura em bolsa de fumo na serosa do íleo terminal. No centro desta, a incisão foi feita até atingir o lúmen por onde a cânula foi inserida. Imediatamente depois, completaram-se os nós da sutura em bolsa de fumo. Como reforço, foram feitos quatro pontos na serosa do intestino, com um ângulo de 90º entre eles. Foi feita, então, uma pequena incisão de pele na região paralombar direita, previamente marcada, divulsionando os músculos até atingir a cavidade abdominal, por onde o cilindro central da cânula foi tracionado, exteriorizado e fechado por meio de uma tampa rosqueada. Os resultados revelaram edema no período pós-operatório imediato e reação inflamatória nas bordas da incisão utilizada para exteriorização da haste da cânula nos três grupos. Contudo, a utilização de cânulas no íleo terminal para a coleta de amostras ileais pode ser realizada enfatizando-se a necessidade de intensivos cuidados pósoperatórios. O material que apresentou menor incidência de reações adversas foi o alumínio.
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Para a implantação da cânula, foi feita uma incisão retroumbilical na pele, tecido subcutâneo e linha branca na região abdominal ventral de todos os animais, e foram identificados o ceco e o íleo. Fez-se também uma sutura em bolsa de fumo na serosa do íleo terminal. No centro desta, a incisão foi feita até atingir o lúmen por onde a cânula foi inserida. Imediatamente depois, completaram-se os nós da sutura em bolsa de fumo. Como reforço, foram feitos quatro pontos na serosa do intestino, com um ângulo de 90º entre eles. Foi feita, então, uma pequena incisão de pele na região paralombar direita, previamente marcada, divulsionando os músculos até atingir a cavidade abdominal, por onde o cilindro central da cânula foi tracionado, exteriorizado e fechado por meio de uma tampa rosqueada. Os resultados revelaram edema no período pós-operatório imediato e reação inflamatória nas bordas da incisão utilizada para exteriorização da haste da cânula nos três grupos. Contudo, a utilização de cânulas no íleo terminal para a coleta de amostras ileais pode ser realizada enfatizando-se a necessidade de intensivos cuidados pósoperatórios. O material que apresentou menor incidência de reações adversas foi o alumínio.The methods and concepts to establish the nutritional needs for humans and production animals have been applied to the dog, without scienific validation. The objective of this study was to describe a technique for the implantation of a T-shaped cannula in the terminal ileum of dogs, its possible postoperative complications, as well as to evaluate the biocompatibility of cannulas made of stainless steel, aluminum and nylon. For that, 12 adult dogs were divided into three groups of four animals each. Group 1 received the cannula of stainless steel, group 2 the aluminum cannula and group 3 the nylon cannula. For their implantation, an incision was made in the middle third of the midline in the skin, subcutaneous tissue and white line of the abdome. Then, the cecum and the ileum were identified. A purse- string suture was done in the terminal ileum. In the center of the suture, an incision was made until reaching the lumen, where the cannula was inserted. Immediately afterwards, the knots of the purse-string suture were completed. As a reinforcement, four points in the intestine serous membrane were made forming an angle of 90°. Then, a small skin incision in the right flank area was made, promoting the divulsion of the muscle until reaching the abdominal cavity, where the central cylinder of the cannula was tractionated, exteriorized and closed by means of a threaded cover. The results revealed edema in the immediate postoperative period and an inflammatory reaction in the borders of the incision used for exteriorization of the cannula, in all three groups. However, the use of cannulas in the terminal ileum for the collection of ileal samples can be accomplished, emphasizing the postoperative need of intensive care. The aluminum cannula displayed a smaller incidence of adverse reactions.porRevista Ceresv. 53, n. 307, p. 328-334, maio/ junho 2006BiocompatibilidadeCânulaCãoÍleoTécnica cirúrgica para implantação de cânula em forma de T, de diferentes materiais, no íleo terminal de cãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf233596https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20459/1/artigo.pdf7d5754dc8b27f193af1603e83754cf41MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20459/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6478https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20459/3/artigo.pdf.jpg716c336a3d7554b56d5ef03466ddbccbMD53123456789/204592018-07-04 23:00:49.54oai:locus.ufv.br:123456789/20459Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-07-05T02:00:49LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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