Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Marco Antônio de Amorim
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28402
Resumo: A busca por padrões de distribuição, diversidade e riqueza de espécies são os principais objetivos da Biogeografia. Enquanto que, em uma escala global ou continental, os padrões de distribuição de espécies são bem documentados e conhecidos, o mesmo não se aplica a escalas menores. O Complexo Serrano da Mantiqueira é um grande complexo montanhoso que se ocorre ao sul do estado do Espírito Santo, se estende pelo estado de Minas Gerais e alcança o planalto de Poços de Caldas, no limite entre Minas Gerais e São Paulo, passando ainda pelo estado do Rio de Janeiro na altura do Planalto do Itatiaia. Aqui, nós realizamos o primeiro estudo sobre riqueza e padrões de distribuição biogeográfica da anurofauna do CSM, utilizando a análise de elementos bióticos, em dois bancos de dados: um com todas as espécies, e outro com apenas as espécies endêmicas. Adicionalmente nós discutimos a conservação das áreas de endemismos baseados nas espécies de anuros que compõe as unidades biogeográficas naturais encontradas. Um total de 208 espécies foi registrado para o CSM, sendo que 78 são espécies endêmicas. A região de Santa Tereza foi a mais rica em número de espécies, com 88 espécies. O modelo de vicariância aplicado aos anuros do CSM atendeu a predição de que os anuros não estão homogeneamente distribuídos ao longo do CSM. A análise de elementos bióticos, utilizando todas as espécies que ocorrem na CSM, reconheceu sete áreas de endemismos. Utilizando o banco de dados endêmico também reconhecemos sete elementos bióticos para o CSM. A taxa de perda de habitat para os sete elementos endêmicos alcançou uma média de 64%. Além disso, cinco dos sete elementos endêmicos foram apenas parcialmente cobertos por alguma área de proteção integral. Este foi o primeiro estudo biogeográfico com anuros no CSM. Duas das áreas de endemismos encontradas para anuros já tinham sido reconhecidas também para outros grupos. Dos sete elementos bióticos, cinco deles foram reconhecidos com base em espécies que se encontram em áreas de altitude. Isso se deve principalmente a pequenas regiões estáveis durante os ciclos climáticos do Pleistoceno. Além disso, algumas dessas áreas estão sobre formações rochosas bem distintas do encontrado no CSM, o que levanta questões sobre a existência de relação entre as duas variáveis. Perda de habitat e fragmentação são duas variáveis descritas como a maior ameaça a biodiversidade, mesmo assim altos níveis de perda foram detectados. Nós recomendamos a criação e ampliação de Unidades de conservação em áreas relacionadas aos elementos endêmicos, com o intuito de conservar as unidades biogeográficas naturais encontradas.
id UFV_8eb04c7f1e285a08244b896d21ad1038
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/28402
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Feio, Renato NevesPeixoto, Marco Antônio de Amorimhttp://lattes.cnpq.br/1311712184373275Romano, Pedro S. R.2021-10-06T13:36:48Z2021-10-06T13:36:48Z2016-03-23PEIXOTO, Marco Antônio de Amorim. Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil. 2016. 77 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28402A busca por padrões de distribuição, diversidade e riqueza de espécies são os principais objetivos da Biogeografia. Enquanto que, em uma escala global ou continental, os padrões de distribuição de espécies são bem documentados e conhecidos, o mesmo não se aplica a escalas menores. O Complexo Serrano da Mantiqueira é um grande complexo montanhoso que se ocorre ao sul do estado do Espírito Santo, se estende pelo estado de Minas Gerais e alcança o planalto de Poços de Caldas, no limite entre Minas Gerais e São Paulo, passando ainda pelo estado do Rio de Janeiro na altura do Planalto do Itatiaia. Aqui, nós realizamos o primeiro estudo sobre riqueza e padrões de distribuição biogeográfica da anurofauna do CSM, utilizando a análise de elementos bióticos, em dois bancos de dados: um com todas as espécies, e outro com apenas as espécies endêmicas. Adicionalmente nós discutimos a conservação das áreas de endemismos baseados nas espécies de anuros que compõe as unidades biogeográficas naturais encontradas. Um total de 208 espécies foi registrado para o CSM, sendo que 78 são espécies endêmicas. A região de Santa Tereza foi a mais rica em número de espécies, com 88 espécies. O modelo de vicariância aplicado aos anuros do CSM atendeu a predição de que os anuros não estão homogeneamente distribuídos ao longo do CSM. A análise de elementos bióticos, utilizando todas as espécies que ocorrem na CSM, reconheceu sete áreas de endemismos. Utilizando o banco de dados endêmico também reconhecemos sete elementos bióticos para o CSM. A taxa de perda de habitat para os sete elementos endêmicos alcançou uma média de 64%. Além disso, cinco dos sete elementos endêmicos foram apenas parcialmente cobertos por alguma área de proteção integral. Este foi o primeiro estudo biogeográfico com anuros no CSM. Duas das áreas de endemismos encontradas para anuros já tinham sido reconhecidas também para outros grupos. Dos sete elementos bióticos, cinco deles foram reconhecidos com base em espécies que se encontram em áreas de altitude. Isso se deve principalmente a pequenas regiões estáveis durante os ciclos climáticos do Pleistoceno. Além disso, algumas dessas áreas estão sobre formações rochosas bem distintas do encontrado no CSM, o que levanta questões sobre a existência de relação entre as duas variáveis. Perda de habitat e fragmentação são duas variáveis descritas como a maior ameaça a biodiversidade, mesmo assim altos níveis de perda foram detectados. Nós recomendamos a criação e ampliação de Unidades de conservação em áreas relacionadas aos elementos endêmicos, com o intuito de conservar as unidades biogeográficas naturais encontradas.The search for distribution patterns, diversity and species richness are the mainly goals of the biogeography. In a global or continental scale, the patterns of species distributions are well-know, whereas in a smaller scales is not the same. The Mantiqueira Mountain Range (MMR) is a complex of mountains and occurs in the Espirito Santo State, extends from Minas Gerais State and ended in boundaries of Minas Gerais and São Paulo State, in the region of Poços de Caldas plateau, having a small portion inside the Rio de Janeiro State, in the Itatiaia plateau. Here, we explore, to the first time, the richness and the biogeographical patterns of anurans in the MMR using the biotic element approach. We use two datasets: all species of the MMR and only endemic species. In addition, we discuss about the conservation of areas of endemism based on the species that formed the natural biogeographical units found. A total of 208 species was recorded to the MMR, been 78 endemic species. The hot region was indicated as Santa Teresa region, in the north of Serra da Boa Vista. The vicariance model, apply to the anurans from CSM didn’t reject the prediction of heterogeneous distribution of the anurans through the MMR. The analysis of biotic elements indicated the presence of seven endemism areas based on both, endemic and all species dataset. The habitat loss had an average of 64%, in the seven endemic biotic elements. Moreover, five of the endemic elements were only partially covered by any protected area. This was the first biogeographical study of anurans in the MMR. Two of these seven endemism areas is recognized to others groups. Five endemic elements were formed based on species that are typically from high altitudes. These regions are indicated as stable areas through the Pleistocene cycles, explaining this singular biota. In addition, we speculate the influence of the geomorphological of MMR might have affected anurans evolution and endemism, once that some endemic elements were related with areas with singular geomorphological history. Habitat loss and fragmentation have been described as a major threat to the maintenance of biological diversity in the tropical forests. Therefore, the endemic biotic elements achieved high rates of habitat loss and miss effective protection. Then, we emphasize the importance of creating and increase protected areas covering the regions of these areas of endemism.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal de ViçosaAnurosBiogeografia - Sudeste (Brasil)Áreas protegidasZoologiaBiogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do BrasilBiogeography and conservation of anurans from Mantiqueira Mountain Range, southeastern Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2016-03-23Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1922359https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28402/1/texto%20completo.pdff0f88ecb011a31b6b501234bb5d9cb05MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28402/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/284022021-10-06 10:37:29.955oai:locus.ufv.br:123456789/28402Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452021-10-06T13:37:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
dc.title.en.fl_str_mv Biogeography and conservation of anurans from Mantiqueira Mountain Range, southeastern Brazil
title Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
spellingShingle Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
Peixoto, Marco Antônio de Amorim
Anuros
Biogeografia - Sudeste (Brasil)
Áreas protegidas
Zoologia
title_short Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
title_full Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
title_fullStr Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
title_full_unstemmed Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
title_sort Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil
author Peixoto, Marco Antônio de Amorim
author_facet Peixoto, Marco Antônio de Amorim
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1311712184373275
dc.contributor.none.fl_str_mv Feio, Renato Neves
dc.contributor.author.fl_str_mv Peixoto, Marco Antônio de Amorim
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Romano, Pedro S. R.
contributor_str_mv Romano, Pedro S. R.
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Anuros
Biogeografia - Sudeste (Brasil)
Áreas protegidas
topic Anuros
Biogeografia - Sudeste (Brasil)
Áreas protegidas
Zoologia
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Zoologia
description A busca por padrões de distribuição, diversidade e riqueza de espécies são os principais objetivos da Biogeografia. Enquanto que, em uma escala global ou continental, os padrões de distribuição de espécies são bem documentados e conhecidos, o mesmo não se aplica a escalas menores. O Complexo Serrano da Mantiqueira é um grande complexo montanhoso que se ocorre ao sul do estado do Espírito Santo, se estende pelo estado de Minas Gerais e alcança o planalto de Poços de Caldas, no limite entre Minas Gerais e São Paulo, passando ainda pelo estado do Rio de Janeiro na altura do Planalto do Itatiaia. Aqui, nós realizamos o primeiro estudo sobre riqueza e padrões de distribuição biogeográfica da anurofauna do CSM, utilizando a análise de elementos bióticos, em dois bancos de dados: um com todas as espécies, e outro com apenas as espécies endêmicas. Adicionalmente nós discutimos a conservação das áreas de endemismos baseados nas espécies de anuros que compõe as unidades biogeográficas naturais encontradas. Um total de 208 espécies foi registrado para o CSM, sendo que 78 são espécies endêmicas. A região de Santa Tereza foi a mais rica em número de espécies, com 88 espécies. O modelo de vicariância aplicado aos anuros do CSM atendeu a predição de que os anuros não estão homogeneamente distribuídos ao longo do CSM. A análise de elementos bióticos, utilizando todas as espécies que ocorrem na CSM, reconheceu sete áreas de endemismos. Utilizando o banco de dados endêmico também reconhecemos sete elementos bióticos para o CSM. A taxa de perda de habitat para os sete elementos endêmicos alcançou uma média de 64%. Além disso, cinco dos sete elementos endêmicos foram apenas parcialmente cobertos por alguma área de proteção integral. Este foi o primeiro estudo biogeográfico com anuros no CSM. Duas das áreas de endemismos encontradas para anuros já tinham sido reconhecidas também para outros grupos. Dos sete elementos bióticos, cinco deles foram reconhecidos com base em espécies que se encontram em áreas de altitude. Isso se deve principalmente a pequenas regiões estáveis durante os ciclos climáticos do Pleistoceno. Além disso, algumas dessas áreas estão sobre formações rochosas bem distintas do encontrado no CSM, o que levanta questões sobre a existência de relação entre as duas variáveis. Perda de habitat e fragmentação são duas variáveis descritas como a maior ameaça a biodiversidade, mesmo assim altos níveis de perda foram detectados. Nós recomendamos a criação e ampliação de Unidades de conservação em áreas relacionadas aos elementos endêmicos, com o intuito de conservar as unidades biogeográficas naturais encontradas.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-10-06T13:36:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-10-06T13:36:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PEIXOTO, Marco Antônio de Amorim. Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil. 2016. 77 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/28402
identifier_str_mv PEIXOTO, Marco Antônio de Amorim. Biogeografia e conservação da anurofauna no Complexo Serrano da Mantiqueira, Sudeste do Brasil. 2016. 77 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/28402
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28402/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28402/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f0f88ecb011a31b6b501234bb5d9cb05
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801212971066589184