Impacto de choques macroeconômicos sobre os niveis de poluição industrial no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcanti, José Euclides Alhadas
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Mata, Henrique Tomé da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://revistarea.ufv.br/index.php/rea/article/view/8
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20064
Resumo: Neste artigo, o problema da poluição industrial é tratado como uma variável endógena ao Modelo de Insumo-Produto Ampliado. No estudo foram estimadas quantidades de diferentes poluentes da água e do ar, com base em dados IPPS do Banco Mundial, elaborados especificamente para este tipo de pesquisa. O modelo analítico proposto por Wassily Leontief foi operacionalizado e consistiu-se de uma versão ampliada da matriz de insumo-produto clássica aplicada à análise ambiental. Os resultados obtidos indicaram que os sólidos totais em suspensão, com 942.872 ton., SO2, com 803.280 ton., NO2, com 477.572 ton., CO, com 414.323 ton. e partículas totais, com 368.791 ton. constituíram as cinco categorias de poluentes dominantes na estrutura industrial brasileira, todas pertencentes à classe de poluentes do ar. Foram identificadas cinco indústrias dinâmicas na emissão de poluentes no Brasil. A siderurgia e metalurgia, outras indústrias, química e petroquímica, madeira, mobiliário, papel e celulose, e materiais eletroeletrônicos, cujos expressivos multiplicadores de emissão de poluentes são resultantes de choques na demanda final. Os setores mais dinâmicos da economia foram também os mais dinâmicos na emissão de poluentes.
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