Avaliação da alometria e do dimorfismo sexual na morfologia do crânio de Alouatta guariba (Humboldt, 1812) (PRIMATA, ATELIDAE) através de morfometria geométrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Dayana Lorencini
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29560
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.268
Resumo: O gênero Alouatta possui morfologia craniana distinta e notável. Esses animais possuem um crânio em formato piramidal e especializado, onde se abriga um osso hioide desenvolvido em um potente aparato vocal. Pela falta de estudos morfométricos que incluam a espécie Alouatta guariba, o objetivo principal desse estudo foi avaliar a variação morfogeométrica do formato crânio de A. guariba adultos, adicionalmente também caracterizou a variação ao longo das faixas etárias. Para isso, foram incluídos 92 espécimes, sendo analisadas três vistas: dorsal, lateral e ventral. Os testes de dimorfismo sexual foram realizados apenas com indivíduos adultos e de sexo conhecido e levaram em consideração tamanho e forma separadamente. Para análises de tamanho, o tamanho de centroide foi submetido ao teste de Kruskal- Wallis. Para forma, duas abordagens foram realizadas: Componentes Principais e regressão bivariada. Para as diferenças do formato entre as classes etárias, aplicou- se a análise de componente alométrico comum (CAC). Os resultados indicam que o dimorfismo sexual na forma do crânio é fortemente associado ao tamanho (i.e., alometria). A alometria se manifesta no achatamento do teto do crânio, expansão do arco zigomático, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. As variações morfológicas entre as faixas etárias indicam que as fêmeas adultas são mais parecidas com os jovens do que com os machos adultos. As mudanças na morfologia craniana relacionadas à ontogenia se manifestam no arco zigomático, teto do crânio, projeção da face, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. Nossos resultados fornecem evidências para a compreensão da variação morfológica em A. guariba e contribuem para o maior entendimento dos padrões de dimorfismo sexual e ontogenia no gênero. Palavras-chave: Morfologia craniana. Primatas. Alometria.
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spelling Figueiredo, Rodrigo GiestaPeixoto, Dayana Lorencinihttp://lattes.cnpq.br/1241817436395738Romano, Pedro Seyferth Ribeiro2022-08-08T12:25:11Z2022-08-08T12:25:11Z2022-02-18PEIXOTO, Dayana Lorencini. Avaliação da alometria e do dimorfismo sexual na morfologia do crânio de Alouatta guariba (Humboldt, 1812) (PRIMATA, ATELIDAE) através de morfometria geométrica. 2022. 81 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29560https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.268O gênero Alouatta possui morfologia craniana distinta e notável. Esses animais possuem um crânio em formato piramidal e especializado, onde se abriga um osso hioide desenvolvido em um potente aparato vocal. Pela falta de estudos morfométricos que incluam a espécie Alouatta guariba, o objetivo principal desse estudo foi avaliar a variação morfogeométrica do formato crânio de A. guariba adultos, adicionalmente também caracterizou a variação ao longo das faixas etárias. Para isso, foram incluídos 92 espécimes, sendo analisadas três vistas: dorsal, lateral e ventral. Os testes de dimorfismo sexual foram realizados apenas com indivíduos adultos e de sexo conhecido e levaram em consideração tamanho e forma separadamente. Para análises de tamanho, o tamanho de centroide foi submetido ao teste de Kruskal- Wallis. Para forma, duas abordagens foram realizadas: Componentes Principais e regressão bivariada. Para as diferenças do formato entre as classes etárias, aplicou- se a análise de componente alométrico comum (CAC). Os resultados indicam que o dimorfismo sexual na forma do crânio é fortemente associado ao tamanho (i.e., alometria). A alometria se manifesta no achatamento do teto do crânio, expansão do arco zigomático, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. As variações morfológicas entre as faixas etárias indicam que as fêmeas adultas são mais parecidas com os jovens do que com os machos adultos. As mudanças na morfologia craniana relacionadas à ontogenia se manifestam no arco zigomático, teto do crânio, projeção da face, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. Nossos resultados fornecem evidências para a compreensão da variação morfológica em A. guariba e contribuem para o maior entendimento dos padrões de dimorfismo sexual e ontogenia no gênero. Palavras-chave: Morfologia craniana. Primatas. Alometria.The genus Alouatta has distinctive and remarkable cranial morphology. These animals have a specialized pyramid-shaped skull, which houses a hyoid bone developed into a powerful vocal apparatus. Due to the lack of morphometric studies that include the species Alouatta guariba, the main objective of this study was to evaluate the morphogeometric variation of the skull shape of A. guariba adults, additionally also characterizing the variation along the age groups. We study the skull shape of 92 specimens and three views were analyzed: dorsal, lateral, and ventral. Tests for sexual dimorphism were performed only with adults of known sex and we considered the size and shape separately. For size analyses, the centroid size was submitted to Kruskal- Wallis’s test. For shape, we carried out two approaches: Principal Components and bivariate regression. For differences in shape between age groups, we performed an analysis of the common allometric component (CAC). Our results indicate that sexual dimorphism in skull shape is highly influenced by size (i.e., allometry). Allometry is manifested in the braincase flattening, expansion of the zygomatic arch, positioning of the foramen magnum, and development of the palate. Morphological variations between age groups indicate that adult females are more similar to juveniles than to adult males. Changes in cranial morphology related to ontogeny are manifested in the zygomatic arch, braincase, projection of the face, positioning of the foramen magnum, and development of the palate. Our results provide evidence for the understanding of morphological variation in A. guariba and contribute to a better understanding of patterns of sexual dimorphism and ontogeny in the genus. Keywords: Cranial Morphology. Primates. Allometry.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaBiologia AnimalPrimatas - AnatomiaCrânioAlometriaAlouatta guaribaCiências BiológicasAvaliação da alometria e do dimorfismo sexual na morfologia do crânio de Alouatta guariba (Humboldt, 1812) (PRIMATA, ATELIDAE) através de morfometria geométricaEvaluation of allometry and sexual dimorphism in the morphology of the skull of Alouatta guariba (Humboldt, 1812) (PRIMATES, ATELIDAE) using geometric morphometric techniquesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2022-02-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf7793611https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29560/1/texto%20completo.pdf2b75e22ed4ad2c97caa650f4ca7ed6d2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29560/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/295602022-08-08 09:25:54.703oai:locus.ufv.br:123456789/29560Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-08-08T12:25:54LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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