Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Moab Torres de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29998
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.412
Resumo: As auxinas são conhecidas por regular o desenvolvimento do xilema nas plantas, entretanto, seus efeitos sobre a eficiência do transporte de água e segurança hidráulica são pouco conhecidos. Aqui usamos plantas mutantes de tomateiro diageotropica (dgt), que tem a função prejudicada de uma ciclofilina 1 cis/trans isomerase envolvida na sinalização da auxina, e seu correspondente tipo selvagem (WT), para explorar seus efeitos na hidráulica de plantas e nas trocas de gasosas foliares. O xilema do dgt apresentou menor diâmetro de vaso (D h ) (24-43%) e número de condutos (25-58%) em caule e pecíolo, resultando em menores condutividades hidráulicas teóricas (K t ). Por outro lado, não foram observadas alterações de D h e K t nas raízes. Além disso, as condutâncias hidráulicas medidas no caule e folha do dgt concordaram com os valores de K t e foram mais baixas (até 81%). Apesar de dgt e WT apresentarem D h e K t similares nas raízes, a condutância hidráulica da raiz medida no dgt foi 75% menor. A mutação dgt aumentou a densidade das veias (D v ) e estômatos (D s ), o que potencialmente aumentaria a fotossíntese. No entanto, mesmo apresentando a mesma capacidade fotossintética das plantas WT, o dgt mostrou uma taxa fotossintética c. 25% menor, juntamente com uma redução da condutância estomática de 52%. Estes resultados demonstram claramente que os aumentos em D v e D s só resultam em maiores taxa de trocas gasosos foliares quando acompanhados de maior eficiência hidráulica. O dgt também mostrou maior razão espessura da parede por diâmetro de conduto (t/b) 3 , sem grandes modificações nas membranas de pontuação e no reforço da parede celular. As mudanças na arquitetura do xilema resultaram em Ψ 50 (potencial hídrico de 50% de perda de condutividade hidráulica) mais negativos, com uma diferença de 0,25 MPa e um aumento de 64% na margem de segurança hidráulica em comparação com as plantas WT. Sob a seca, a dgt levou o dobro dos dias para chegar ao Ψ 50 (-1,39±0,06 MPa) e metade do tempo após a reidratação para recuperar as trocas gasosas quando comparado com a WT (Ψ 50 = 1,14±0,08 MPa). Para confirmar que a redução do Ψ 50 do dgt foi funcionalmente significativo, expusemos as plantas WT a uma seca mais intensa (equivalente ao Ψ 50 do dgt) e, de fato, as plantas WT não mostraram recuperação fotossintética sob esta condição. Portanto, demonstramos que as mudanças no xilema em função da mutação na percepção da auxina resultam em uma redução severa na eficiência hidráulica e no aumento da segurança hidráulica. Palavras-chave: Ailsa Craig. Anatomia do xilema. Deficit hídrico. Solanum lycopersicum. Transporte de água. Trocas de gasosas.
id UFV_91df8fd963f86a1ca28fc63afa73ee3f
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/29998
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Cardoso, Amanda ÁvilaZsögön, AgustinAndrade, Moab Torres dehttp://lattes.cnpq.br/1787541035821073Martins, Samuel Cordeiro Vitor2022-09-28T16:00:24Z2022-09-28T16:00:24Z2022-06-27ANDRADE, Moab Torres de. Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato. 2022. 76 f. Tese (Doutorado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.https://locus.ufv.br//handle/123456789/29998https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.412As auxinas são conhecidas por regular o desenvolvimento do xilema nas plantas, entretanto, seus efeitos sobre a eficiência do transporte de água e segurança hidráulica são pouco conhecidos. Aqui usamos plantas mutantes de tomateiro diageotropica (dgt), que tem a função prejudicada de uma ciclofilina 1 cis/trans isomerase envolvida na sinalização da auxina, e seu correspondente tipo selvagem (WT), para explorar seus efeitos na hidráulica de plantas e nas trocas de gasosas foliares. O xilema do dgt apresentou menor diâmetro de vaso (D h ) (24-43%) e número de condutos (25-58%) em caule e pecíolo, resultando em menores condutividades hidráulicas teóricas (K t ). Por outro lado, não foram observadas alterações de D h e K t nas raízes. Além disso, as condutâncias hidráulicas medidas no caule e folha do dgt concordaram com os valores de K t e foram mais baixas (até 81%). Apesar de dgt e WT apresentarem D h e K t similares nas raízes, a condutância hidráulica da raiz medida no dgt foi 75% menor. A mutação dgt aumentou a densidade das veias (D v ) e estômatos (D s ), o que potencialmente aumentaria a fotossíntese. No entanto, mesmo apresentando a mesma capacidade fotossintética das plantas WT, o dgt mostrou uma taxa fotossintética c. 25% menor, juntamente com uma redução da condutância estomática de 52%. Estes resultados demonstram claramente que os aumentos em D v e D s só resultam em maiores taxa de trocas gasosos foliares quando acompanhados de maior eficiência hidráulica. O dgt também mostrou maior razão espessura da parede por diâmetro de conduto (t/b) 3 , sem grandes modificações nas membranas de pontuação e no reforço da parede celular. As mudanças na arquitetura do xilema resultaram em Ψ 50 (potencial hídrico de 50% de perda de condutividade hidráulica) mais negativos, com uma diferença de 0,25 MPa e um aumento de 64% na margem de segurança hidráulica em comparação com as plantas WT. Sob a seca, a dgt levou o dobro dos dias para chegar ao Ψ 50 (-1,39±0,06 MPa) e metade do tempo após a reidratação para recuperar as trocas gasosas quando comparado com a WT (Ψ 50 = 1,14±0,08 MPa). Para confirmar que a redução do Ψ 50 do dgt foi funcionalmente significativo, expusemos as plantas WT a uma seca mais intensa (equivalente ao Ψ 50 do dgt) e, de fato, as plantas WT não mostraram recuperação fotossintética sob esta condição. Portanto, demonstramos que as mudanças no xilema em função da mutação na percepção da auxina resultam em uma redução severa na eficiência hidráulica e no aumento da segurança hidráulica. Palavras-chave: Ailsa Craig. Anatomia do xilema. Deficit hídrico. Solanum lycopersicum. Transporte de água. Trocas de gasosas.Auxins are known to regulate xylem development in plants, however, their effects on water transport efficiency and hydraulic safety are poorly known. Here we used tomato plants of the diageotropica mutant (dgt), which has impaired function of a Cyclophilin 1 cis/trans isomerase involved in auxin signaling, and its corresponding wild type (WT), to explore its effects on plant hydraulics and leaf gas exchanges. The xylem conduits of dgt showed a reduced hydraulically-weighted vessel diameter (D h ) (24-43%) and conduit number (25-58%) in petioles and stems, resulting in lower theoretical hydraulic conductivities (K t ). On the other hand, no changes in root D h and K t were observed. In addition, the measured stem and leaf hydraulic conductances of dgt agreed with the K t values and were lower (up to 81%). Despite dgt and WT showing similar root D h and K t , the measured root hydraulic conductance of dgt was 75% lower. The dgt mutation increased the vein (D v ) and stomata density (D s ), which could potentially increase photosynthesis. Nevertheless, even presenting the same photosynthetic capacity of WT plants, the dgt showed a photosynthetic rate c. 25% lower, coupled with a stomatal conductance reduction of 52%. These results clearly demonstrate that increases in D v and D s only result in higher leaf gas exchange when accompanied by higher hydraulic efficiency. The dgt also showed higher wall thickness per conduit diameter ratio (t/b) 3 , without major modifications in the pit membranes and cell wall reinforcement. The changes in xylem architecture resulted in a more negative Ψ 50 (water potential of 50% loss hydraulic conductivity), with a difference of 0.25 MPa and an increase of 64% in hydraulic safety margin comparison with WT plants. Under water deficit, dgt took twice as many days to reach Ψ 50 (-1.34±0.06 MPa) and half the time after rehydration to recover gas exchange when compared with WT (Ψ 50 = -1.14±0.08 MPa). To confirm that the improved  50 of dgt was functionally significant, we exposed WT plants to a more intense water deficit (equivalent to dgt’s Ψ 50 ) and, indeed, WT plants did not show photosynthetic recovery under this condition. Therefore, we demonstrate that the changes in the xylem as a function of the mutation in auxin perception result in a severe reduction on in hydraulic efficiency and increased hydraulic safety. Keywords: Ailsa Craig. Gas exchange. Solanum lycopersicum. Water deficit. Water transport. Xylem anatomy.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorengUniversidade Federal de ViçosaXilema - AnatomiaTomate - Efeito da auxinaTroca gasosaSolanum lycopersicumDeficit hídricoFisiologia de Plantas CultivadasUnraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomatoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia VegetalDoutor em Fisiologia VegetalViçosa - MG2022-06-27Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2333577https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29998/1/texto%20completo.pdfd91535e36f019e11aabb086778db9c63MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29998/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/299982022-09-28 13:30:19.699oai:locus.ufv.br:123456789/29998Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-09-28T16:30:19LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.en.fl_str_mv Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
title Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
spellingShingle Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
Andrade, Moab Torres de
Xilema - Anatomia
Tomate - Efeito da auxina
Troca gasosa
Solanum lycopersicum
Deficit hídrico
Fisiologia de Plantas Cultivadas
title_short Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
title_full Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
title_fullStr Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
title_full_unstemmed Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
title_sort Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato
author Andrade, Moab Torres de
author_facet Andrade, Moab Torres de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1787541035821073
dc.contributor.none.fl_str_mv Cardoso, Amanda Ávila
Zsögön, Agustin
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrade, Moab Torres de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Martins, Samuel Cordeiro Vitor
contributor_str_mv Martins, Samuel Cordeiro Vitor
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Xilema - Anatomia
Tomate - Efeito da auxina
Troca gasosa
Solanum lycopersicum
Deficit hídrico
topic Xilema - Anatomia
Tomate - Efeito da auxina
Troca gasosa
Solanum lycopersicum
Deficit hídrico
Fisiologia de Plantas Cultivadas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Fisiologia de Plantas Cultivadas
description As auxinas são conhecidas por regular o desenvolvimento do xilema nas plantas, entretanto, seus efeitos sobre a eficiência do transporte de água e segurança hidráulica são pouco conhecidos. Aqui usamos plantas mutantes de tomateiro diageotropica (dgt), que tem a função prejudicada de uma ciclofilina 1 cis/trans isomerase envolvida na sinalização da auxina, e seu correspondente tipo selvagem (WT), para explorar seus efeitos na hidráulica de plantas e nas trocas de gasosas foliares. O xilema do dgt apresentou menor diâmetro de vaso (D h ) (24-43%) e número de condutos (25-58%) em caule e pecíolo, resultando em menores condutividades hidráulicas teóricas (K t ). Por outro lado, não foram observadas alterações de D h e K t nas raízes. Além disso, as condutâncias hidráulicas medidas no caule e folha do dgt concordaram com os valores de K t e foram mais baixas (até 81%). Apesar de dgt e WT apresentarem D h e K t similares nas raízes, a condutância hidráulica da raiz medida no dgt foi 75% menor. A mutação dgt aumentou a densidade das veias (D v ) e estômatos (D s ), o que potencialmente aumentaria a fotossíntese. No entanto, mesmo apresentando a mesma capacidade fotossintética das plantas WT, o dgt mostrou uma taxa fotossintética c. 25% menor, juntamente com uma redução da condutância estomática de 52%. Estes resultados demonstram claramente que os aumentos em D v e D s só resultam em maiores taxa de trocas gasosos foliares quando acompanhados de maior eficiência hidráulica. O dgt também mostrou maior razão espessura da parede por diâmetro de conduto (t/b) 3 , sem grandes modificações nas membranas de pontuação e no reforço da parede celular. As mudanças na arquitetura do xilema resultaram em Ψ 50 (potencial hídrico de 50% de perda de condutividade hidráulica) mais negativos, com uma diferença de 0,25 MPa e um aumento de 64% na margem de segurança hidráulica em comparação com as plantas WT. Sob a seca, a dgt levou o dobro dos dias para chegar ao Ψ 50 (-1,39±0,06 MPa) e metade do tempo após a reidratação para recuperar as trocas gasosas quando comparado com a WT (Ψ 50 = 1,14±0,08 MPa). Para confirmar que a redução do Ψ 50 do dgt foi funcionalmente significativo, expusemos as plantas WT a uma seca mais intensa (equivalente ao Ψ 50 do dgt) e, de fato, as plantas WT não mostraram recuperação fotossintética sob esta condição. Portanto, demonstramos que as mudanças no xilema em função da mutação na percepção da auxina resultam em uma redução severa na eficiência hidráulica e no aumento da segurança hidráulica. Palavras-chave: Ailsa Craig. Anatomia do xilema. Deficit hídrico. Solanum lycopersicum. Transporte de água. Trocas de gasosas.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-28T16:00:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-28T16:00:24Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ANDRADE, Moab Torres de. Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato. 2022. 76 f. Tese (Doutorado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://locus.ufv.br//handle/123456789/29998
dc.identifier.doi.pt-BR.fl_str_mv https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.412
identifier_str_mv ANDRADE, Moab Torres de. Unraveling how an auxin signaling mutation affects the xylem hydraulic efficiency and safety in tomato. 2022. 76 f. Tese (Doutorado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.
url https://locus.ufv.br//handle/123456789/29998
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.412
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29998/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/29998/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d91535e36f019e11aabb086778db9c63
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1801213030625705984