Suscetibilidade de bactérias isoladas de dermopatias caninas a extratos foliares de Eugenia astringens (Cambess) e formulações tópicas
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Bactérias patogênicas são frequentemente associadas a infecções de pele em cães, podendo agravar o quadro do animal e levar ao aumento da mortalidade. Algumas dessas bactérias desenvolveram resistência a antibióticos comumente utilizados em terapias para o tratamento de dermopatias em cães, dificultando o processo de tratamento e reabilitação do animal. O uso de fitoterápicos vem sendo integrado ao tratamento dessas doenças devido ao seu potencial terapêutico e baixos efeitos colaterais. Este trabalho teve por objetivo caracterizar extrato bruto e fração hexânica preparada de folhas de Eugenia astringens (Cambess) e avaliar a atividade antimicrobiana do material vegetal sobre bactérias de dermopatias caninas. Foi detectada por cromatografia gasosa a presença de compostos sesquiterpenos (cariofileno e α- amorfeno) no extrato bruto e uma mistura de compostos hidrocarbonetos na fração hexânica. Das bactérias isoladas de cães assistidos pelo Hospital Veterinário de Uberaba, Minas Gerais, oito foram Gram- positivas e 17 Gram-negativas. Entre as bactérias identificadas estão Escherichia coli, Staphylococcus intermedius, Staphylococcus pseudintermedius, Staphylococcus aureus, Enterobacter cloacae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, Kosakonia cowani, Enterobacter hormaechei, Enterococcus faecium, Streptococcus dysgalactiae e Klebsiella pneumoniae. As bactérias Gram-positivas mostraram-se sensíveis a todos os antibióticos testados enquanto que uma maior taxa de resistência foi vista entre as Gram- negativas, muitas das quais foram multirresistentes. O extrato bruto e fração hexânica de E. astringens foi efetivo contra todas as bactérias Gram-positivas testadas, porém não tiveram efeito sobre as bactérias Gram-negativas. Duas formulações tópicas antibacterianas foram produzidas a partir da fração hexânica de E. astringens que tiveram forte potencial de inibição de crescimento nas bactérias Gram-positivas. Em conclusão, o extrato bruto e a fração hexânica de E. astringens apresentaram forte atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivas revelando o potencial de E. astringens como fonte de metabólitos que podem ser utilizados na preparação de pomadas fitoterápicas tópicas, tornando-se fortes aliadas no tratamento de problemas depele em cães. Palavras-chave: Atividade antibacteriana. Fração hexânica. Formulação tópica. |
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Leite, João Paulo VianaRossi, Ciro CésarQuaresma, Lizandra das Neveshttp://lattes.cnpq.br/4844393275276824Ribon, Andréa de Oliveira Barros2023-11-14T13:16:17Z2023-11-14T13:16:17Z2023-02-28QUARESMA, Lizandra das Neves. Suscetibilidade de bactérias isoladas de dermopatias caninas a extratos foliares de Eugenia astringens (Cambess) e formulações tópicas. 2023. 53 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2023.https://locus.ufv.br//handle/123456789/31763https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.407Bactérias patogênicas são frequentemente associadas a infecções de pele em cães, podendo agravar o quadro do animal e levar ao aumento da mortalidade. Algumas dessas bactérias desenvolveram resistência a antibióticos comumente utilizados em terapias para o tratamento de dermopatias em cães, dificultando o processo de tratamento e reabilitação do animal. O uso de fitoterápicos vem sendo integrado ao tratamento dessas doenças devido ao seu potencial terapêutico e baixos efeitos colaterais. Este trabalho teve por objetivo caracterizar extrato bruto e fração hexânica preparada de folhas de Eugenia astringens (Cambess) e avaliar a atividade antimicrobiana do material vegetal sobre bactérias de dermopatias caninas. Foi detectada por cromatografia gasosa a presença de compostos sesquiterpenos (cariofileno e α- amorfeno) no extrato bruto e uma mistura de compostos hidrocarbonetos na fração hexânica. Das bactérias isoladas de cães assistidos pelo Hospital Veterinário de Uberaba, Minas Gerais, oito foram Gram- positivas e 17 Gram-negativas. Entre as bactérias identificadas estão Escherichia coli, Staphylococcus intermedius, Staphylococcus pseudintermedius, Staphylococcus aureus, Enterobacter cloacae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, Kosakonia cowani, Enterobacter hormaechei, Enterococcus faecium, Streptococcus dysgalactiae e Klebsiella pneumoniae. As bactérias Gram-positivas mostraram-se sensíveis a todos os antibióticos testados enquanto que uma maior taxa de resistência foi vista entre as Gram- negativas, muitas das quais foram multirresistentes. O extrato bruto e fração hexânica de E. astringens foi efetivo contra todas as bactérias Gram-positivas testadas, porém não tiveram efeito sobre as bactérias Gram-negativas. Duas formulações tópicas antibacterianas foram produzidas a partir da fração hexânica de E. astringens que tiveram forte potencial de inibição de crescimento nas bactérias Gram-positivas. Em conclusão, o extrato bruto e a fração hexânica de E. astringens apresentaram forte atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivas revelando o potencial de E. astringens como fonte de metabólitos que podem ser utilizados na preparação de pomadas fitoterápicas tópicas, tornando-se fortes aliadas no tratamento de problemas depele em cães. Palavras-chave: Atividade antibacteriana. Fração hexânica. Formulação tópica.Pathogenic bacteria are often associated with skin infections in dogs, which can aggravate the animal's condition and lead to increased morbidity and mortality. Some of these bacteria have developed resistance to antibiotics commonly used in therapies for the treatment of dermopathies in dogs, making the process of treatment and rehabilitation of the animal more difficult. The use of herbal medicines has been integrated into the treatment of these diseases due to their therapeutic potential and low side effects. The objective of this work was to characterize the crude extract and hexane fraction prepared from Eugenia astringens (Cambess) leaves and to evaluate the antimicrobial activity of the plant material on canine dermopathies bacteria. Gas chromatography detected the presence of sesquiterpene compounds (caryophyllene and α-amorphine) in the crude extract and a mixture of hydrocarbon compounds in the hexane fraction. Of the bacteria isolated from dogs assisted by the Veterinary Hospital of Uberaba, Minas Gerais, eight were Gram-positive and 17 Gram- negative. Among the identified bacteria are Escherichia coli, Staphylococcus intermedius, Staphylococcus pseudintermedius, Staphylococcus aureus, Enterobacter cloacae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, Kosakonia cowani, Enterobacter hormaechei, Enterococcus faecium, Streptococcus dysgalactiae and Klebsiella pneumoniae. Gram- positive bacteria were sensitive to all antibiotics tested while a higher rate of resistance was seen among Gram-negative bacteria, many of which were multi-resistant. The crude extract and hexane fraction of E. astringens was effective against all Gram-positive bacteria tested, but had no effect on Gram-negative bacteria. Two topical antibacterial formulations were produced from the hexane fraction of E. astringens that had strong potential to inhibit the growth of Gram-positive bacteria. In conclusion, the crude extract and the hexane fraction of E. astringens showed strong antibacterial activity against Gram-positive bacteria, revealing the potential of E. astringens as a source of metabolites that can be used in the preparation of topical herbal ointments, becoming strong allies in the treatment of skin problems in dogs. Keywords: Antibacterial activity. Hexane fraction. Topical formulation.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de ViçosaBioquímica AplicadaCães - Doenças - TratamentoPele - Doenças - TratamentoFitoterapiaBiologia MolecularSuscetibilidade de bactérias isoladas de dermopatias caninas a extratos foliares de Eugenia astringens (Cambess) e formulações tópicasSusceptibility of bacteria isolated from canine dermatopathies to Eugenia astringens (Cambess) foliar extracts and formulationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Bioquímica e Biologia MolecularMestre em Bioquímica AplicadaViçosa - MG2023-02-28Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf463308https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31763/1/texto%20completo.pdf177cd42095061d3adc923708fa2eb16bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/31763/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/317632023-11-20 09:35:41.546oai:locus.ufv.br:123456789/31763Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452023-11-20T12:35:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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