Digestibilidade do fósforo de alimentos de origem vegetal determinada em suínos em crescimento e terminação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bünzen, Silvano
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Rostagno, Horacio Santiago, Lopes, Darci Clementino, Hashimoto, Flávio Augusto Massakichi, Gomes, Paulo Cezar, Apolônio, Lourdes Romão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982008000700014
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/14175
Resumo: Objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDAP) e verdadeira (CDVP) do fósforo de 11 alimentos de origem vegetal utilizados na alimentação de suínos. Foram utilizados 78 animais mestiços distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 × 2 × 13 (metodologia × fase × tratamento) e três repetições por tratamento (alimento-teste). Os coeficientes de digestibilidade foram avaliados utilizando-se, simultaneamente, duas metodologias (coleta total de fezes e uso de indicador fecal, Cr2O3) em duas fases de produção (crescimento e terminação), cada uma com 36 suínos com 25,0 ± 3,0 e 60,0 ± 5,0 kg de peso corporal, respectivamente. Determinaram-se os coeficientes de digestibilidade de 11 alimentos, uma ração-referência e uma ração com baixo conteúdo de fósforo total (0,03%) para estimativa das perdas de fósforo endógeno nas duas fases de desenvolvimento. Os valores médios de CDAP e CDVP do fósforo encontrados com suínos em crescimento e terminação foram, respectivamente, 45,01 e 68,32% para o milho; 31,3 e 66,97% para o sorgo; 31,84 e 41,31% para o farelo de glúten de milho (22% PB); 38,28 e 53,20% farelo de glúten de milho (60% PB); 32,42 e 40,61% para o farelo de algodão (30% PB); 37,50 e 43,95% para o farelo de algodão (40% PB); 50,76 e 55,74% para o farelo de trigo; 38,75 e 52,19% para o farelo de soja; 33,61 e 41,21% para o concentrado protéico de soja; 41,67 e 55,81% a soja integral extrusada e, 56,84 e 66,56% para a levedura desidratada de cana de açúcar. Não foram encontradas diferenças entre os CDAP e CDVP determinados pelas metodologias de coleta total de fezes e de indicador fecal. Na fase de terminação, os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira dos alimentos testados foram maiores que os obtidos na fase de crescimento.
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