Maturação, secagem e armazenamento na qualidade de sementes de crambe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaro, Hugo Tiago Ribeiro
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11692
Resumo: Com o estímulo à produção e ao uso de biodiesel, o crambe é hoje uma das melhores opções para o fornecimento de matéria-prima, uma vez que apresenta valores expressivos de óleo em suas sementes. Entretanto, há carência de informações sobre o manejo da cultura, principalmente quanto ao sistema de produção de sementes de qualidade. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as alterações físicas e fisiológicas em sementes de crambe colhidas em diferentes estádios de maturação e submetidas a diferentes temperaturas de secagem e armazenamento. Foram utilizadas sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, provenientes de área experimental localizada na região de Viçosa, Minas Gerais. No primeiro experimento, realizaram-se colheitas manuais quando as plantas estavam com 20, 40, 60, 80 e 100% de frutos marrons. Após as colheitas, as sementes foram beneficiadas e submetidas à secagem em diferentes temperaturas (ar natural e artificial a 30, 45 e 60 °C), até atingirem 10% de teor de água, com posterior avaliação das alterações físicas e fisiológicas nas sementes e, também, do acúmulo de óleo. Os dados foram submetidos à análise de variância. Os efeitos dos estádios de maturação foram estudados por análise de regressão e os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com base nos resultados do primeiro experimento, no segundo experimento utilizaram- se sementes colhidas no estádio de maturação com 80% de frutos marrons. Após a colheita e o beneficiamento, as sementes provenientes dos diferentes tipos de secagem foram acondicionadas em embalagem de papel (saco de papel comum, com capacidade de 1 kg) e armazenadas por 12 meses em sala climatizada, com temperatura média de 20 oC e umidade relativa próximo aos 55%. No início do armazenamento e a cada 120 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes (primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e condutividade elétrica das sementes). Os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, enquanto os efeitos dos períodos de armazenamento foram estudados por meio da análise de regressão. Quanto ao teor de óleo, houve efeito significativo apenas dos estádios de maturação. À medida que se prolongaram os estádios de maturação, houve incremento no teor de óleo das sementes, tendo o máximo conteúdo sido atingido com as colheitas realizadas a partir de 70% do total de frutos marrons. A temperatura de secagem de 60 °C foi prejudicial à qualidade fisiológica das sementes. A colheita de sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, visando à melhor qualidade fisiológica, deve ser realizada quando as plantas apresentarem entre 75 e 85% de frutos marrons. As temperaturas de 30 e 45 oC são indicadas para a secagem de suas sementes. As sementes de crambe apresentaram dormência pós-colheita, sendo totalmente superada durante o armazenamento. Constatou-se que o desempenho fisiológico das sementes decresce após oito meses de armazenamento.
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spelling Dias, Luiz Antônio dos SantosAraujo, Roberto FontesAmaro, Hugo Tiago Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/6868602728688195Araujo, Eduardo Fontes2017-09-05T18:22:33Z2017-09-05T18:22:33Z2017-04-11AMARO, Hugo Tiago Ribeiro. Maturação, secagem e armazenamento na qualidade de sementes de crambe. 2017. 67 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2017.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11692Com o estímulo à produção e ao uso de biodiesel, o crambe é hoje uma das melhores opções para o fornecimento de matéria-prima, uma vez que apresenta valores expressivos de óleo em suas sementes. Entretanto, há carência de informações sobre o manejo da cultura, principalmente quanto ao sistema de produção de sementes de qualidade. Objetivou-se, com este estudo, avaliar as alterações físicas e fisiológicas em sementes de crambe colhidas em diferentes estádios de maturação e submetidas a diferentes temperaturas de secagem e armazenamento. Foram utilizadas sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, provenientes de área experimental localizada na região de Viçosa, Minas Gerais. No primeiro experimento, realizaram-se colheitas manuais quando as plantas estavam com 20, 40, 60, 80 e 100% de frutos marrons. Após as colheitas, as sementes foram beneficiadas e submetidas à secagem em diferentes temperaturas (ar natural e artificial a 30, 45 e 60 °C), até atingirem 10% de teor de água, com posterior avaliação das alterações físicas e fisiológicas nas sementes e, também, do acúmulo de óleo. Os dados foram submetidos à análise de variância. Os efeitos dos estádios de maturação foram estudados por análise de regressão e os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com base nos resultados do primeiro experimento, no segundo experimento utilizaram- se sementes colhidas no estádio de maturação com 80% de frutos marrons. Após a colheita e o beneficiamento, as sementes provenientes dos diferentes tipos de secagem foram acondicionadas em embalagem de papel (saco de papel comum, com capacidade de 1 kg) e armazenadas por 12 meses em sala climatizada, com temperatura média de 20 oC e umidade relativa próximo aos 55%. No início do armazenamento e a cada 120 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes (primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e condutividade elétrica das sementes). Os efeitos das temperaturas de secagem foram estudados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, enquanto os efeitos dos períodos de armazenamento foram estudados por meio da análise de regressão. Quanto ao teor de óleo, houve efeito significativo apenas dos estádios de maturação. À medida que se prolongaram os estádios de maturação, houve incremento no teor de óleo das sementes, tendo o máximo conteúdo sido atingido com as colheitas realizadas a partir de 70% do total de frutos marrons. A temperatura de secagem de 60 °C foi prejudicial à qualidade fisiológica das sementes. A colheita de sementes de crambe, cultivar FMS Brilhante, visando à melhor qualidade fisiológica, deve ser realizada quando as plantas apresentarem entre 75 e 85% de frutos marrons. As temperaturas de 30 e 45 oC são indicadas para a secagem de suas sementes. As sementes de crambe apresentaram dormência pós-colheita, sendo totalmente superada durante o armazenamento. Constatou-se que o desempenho fisiológico das sementes decresce após oito meses de armazenamento.As a result of increased production and biodiesel, crambe is today one of the best options of raw matter supply, since its seeds present expressive oil value. However, information on the management of this culture is scarce, mainly on quality seed production system. This study aims to evaluate the physical and physiological changes in crambe seeds harvested at different maturation stages and submitted to different drying and storage temperatures. Crambe cultivar FMS Brilhante seeds were used, originated from the experimental area located in the region of Viçosa, Minas Gerais. In the first experiment, manual harvests were performed when the plants presented 20, 40, 60, 80 and 100% of brown fruit. After the harvest, the seeds were processed and submitted to drying at different temperatures (natural and artificial air at 30, 45, and 60 °C), until reaching 10% of water content, followed by physical and physiological changes in the seeds, as well as oil accumulation. Data were submitted to variance analysis. The effects of the maturation stages were determined by regression analysis and the drying effects were analyzed by the Tukey test, at 5% probability. Based on the results obtained in the first experiment, the second experiment used seeds harvested at the maturation stage with 80% of brown fruits. After seeds were harvested and processed, the seeds originated from the different types of drying temperatures were placed in 1 kg capacity pa per bags, and stored for 12 months, in an acclimatized room with mean temperature of 20 oC and relative humidity close to 55%. At the start of storage, and at every 120 days, seed water content, germination, and vigor (first germination count, plantlet emergence and seed electric conductivity) were determined. The effects of the different drying temperatures were studied by the Tukey test at 5% probability, while the effects of the different storage periods were determined by regression analysis. As for oil content, there was a significant effect, only the maturation stages. As the maturation stages became longer, there was an increase in the oil content in the seeds, with the maximum content being reached at the harvests from 70% of the total of the brown fruits. The drying temperature of 60 °C was harmful to the physiological quality of the seeds. Aiming at a better physiological quality, Crambe cultivar FMS Brilhante seeds must be harvested when the plants present between 75 and 85% of brown fruit. Temperatures of 30 and 45 oC are indicated for seed drying. Crambe seeds presented post-harvest dormancy, which was totally overcome during storage. It was concluded that the physiological performance of the seeds decreases after 8 months of storage.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaSementes oleaginosasCrambe abssynica HoechstColheitaGerminaçãoSecagemArmazenamentoFitotecniaMaturação, secagem e armazenamento na qualidade de sementes de crambeEffect of maturation, drying, and storage on crambe seed qualityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2017-04-11Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf525790https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11692/1/texto%20completo.pdf4ae27d539a12d7e1df07619c08fa3326MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11692/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3694https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11692/3/texto%20completo.pdf.jpg4127c7787192f7c249a8b67920284b02MD53123456789/116922017-09-05 23:00:28.86oai:locus.ufv.br:123456789/11692Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-09-06T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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