Aloenxerto ósseo, preservado em glicerina, na reconstrução isquiopúbica após acesso ventral à cavidade pélvica de cadelas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filgueiras, Richard da Rocha
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Carlo, Ricardo Junqueira Del, Viloria, Marlene Isabel Vargas, Odenthal, Maria Esther, Lavor, Mário Sérgio Lima de, Duarte, Tatiana Schmitz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3013
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20400
Resumo: comportamento do aloenxerto cortioesponjoso, preservado em glicerina 98%, utilizado na reconstrução isquiopúbica, após ressecção por osteotomia bilateral, foi avaliado experimentalmente em 16 cadelas, por meio de exames clínicos diários e radiográficos, macro e microscópicos post morrem aos 15, 45, 60 e 75 dias após a cirurgia. Em 100% dos animais operados, foi mínimo o desconforto pós-operatório, com restabelecimento da deambulação normal, apetite e micção em média 24 horas após a cirurgia, e a defecação em torno de 48 horas. No exame de palpação post mortem, foi observada estabilidade do aloenxerto a partir de 60 dias, em todos os animais, independentemente da presença de tecido conjuntivo fibroso. Radiograficamente, a partir de 45 dias foi verificado o início do processo de reparação, no contato aloenxerto/pelve hospedeira, em 64,3% dos animais, completando-se aos 60 dias em 16,7%, e em 40,0% aos 75 dias. Histologicamente, foram evidenciadas áreas de crescimento endocondral iniciando-se na pelve hospedeira aos 45 dias, e túneis vasculares tanto no enxerto quanto na pelve. Os aloenxertos ósseos foram capazes de manter o espaçamento da pelve e a integridade das articulações coxofemorais. A interface aloenxerto/pelve hospedeira foi preenchida por tecido conjuntivo fibroso, que integrou as extremidades, e a reparação ocorreu por reabsorção e deposição ósseas na área de enxertia.
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No exame de palpação post mortem, foi observada estabilidade do aloenxerto a partir de 60 dias, em todos os animais, independentemente da presença de tecido conjuntivo fibroso. Radiograficamente, a partir de 45 dias foi verificado o início do processo de reparação, no contato aloenxerto/pelve hospedeira, em 64,3% dos animais, completando-se aos 60 dias em 16,7%, e em 40,0% aos 75 dias. Histologicamente, foram evidenciadas áreas de crescimento endocondral iniciando-se na pelve hospedeira aos 45 dias, e túneis vasculares tanto no enxerto quanto na pelve. Os aloenxertos ósseos foram capazes de manter o espaçamento da pelve e a integridade das articulações coxofemorais. A interface aloenxerto/pelve hospedeira foi preenchida por tecido conjuntivo fibroso, que integrou as extremidades, e a reparação ocorreu por reabsorção e deposição ósseas na área de enxertia.A bone allograft preserved in 98% glycerin was evaluated in the pubic and ischial reconstruction after bilateral osteotomy in 16 female dogs. In all the animals the postºperative discomfort was minimum and the return to normal deambulation occurred 24 hours after surgery. Appetite and urination were reestablished within 24 hours and defecation within 48 hours. In post mortem analysis, allograft stability was observed after the 6oth day post-surgery in all the animals, regardless of the presence of fibrous conjunctive tissue. X rays showed the beginning of the repair process in the contact area allograft/host pelvis in 643% of the animals after the 45th day, reaching completion on the 6oth day in 16.7% and on the 75th in 400% of the animals. Endochondral growth was observed beginning on the 45'" day and vascular tunnels both in the allograft and in the host pelvis were observed after the 75th day. The bone allografts maintained the integrity of the pelvis and hip articulation. The allograft/host pelvis interface was filled with fibrous conjunctive tissue. -and _the graft repair was dependent on osseous re-absorption and deposition.porRevista Ceresv. 51, n. 298, p. 719-728, Novembro- Dezembro 2004Aloenxerto ósseoReparação pélvicaReparação ósseaAloenxerto ósseo, preservado em glicerina, na reconstrução isquiopúbica após acesso ventral à cavidade pélvica de cadelasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf768912https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20400/1/artigo.pdfb1757833f235257d1ec7f26a3180871cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20400/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4568https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/20400/3/artigo.pdf.jpg84d8f65d4686d3d069113034aa7f7a87MD53123456789/204002018-07-02 23:00:37.061oai:locus.ufv.br:123456789/20400Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-07-03T02:00:37LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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