Sex-mediated herbivory by galling insects on Baccharis concinna (Asteraceae)
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0085-56262006000300009 http://locus.ufv.br//handle/123456789/26277 |
Resumo: | Os padrões de interação entre o arbusto dióico Baccharis concinna Barroso (Asteraceae) e sua diversa comunidade de insetos galhadores foram estudados na região sudeste do Brasil. Duas hipóteses foram testadas neste estudo: "a hipótese do crescimento e reprodução diferenciais", que prevê que plantas masculinas apresentam menos estruturas reprodutivas e são maiores do que plantas femininas; e a "hipótese da herbivoria mediada pelo sexo" que prevê que plantas masculinas sustentam uma maior abundância de insetos galhadores do que plantas femininas. Plantas não apresentaram dimorfismo sexual em relação ao crescimento (= número médio de folhas). Entretanto, plantas masculinas apresentaram ramos maiores e menor número de inflorescências do que plantas femininas. Estes resultados corroboram a hipótese que plantas masculinas crescem mais e se reproduzem menos do que plantas femininas. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada no número de galhas de insetos entre plantas masculinas e femininas, mas um efeito do sexo via meio ambiente sobre o número de galhas foi detectado. Quando cada espécie de inseto galhador em cada população da planta hospedeira foi analisada individualmente, as taxas de ataque variaram entre o sexo e a população da planta hospedeira, e estas taxas foram altamente variáveis entre as espécies de insetos galhadores. Estes resultados destacam a importância da interação entre o sexo e o meio ambiente na estrutura da comunidade de insetos galhadores e indicam que outras variáveis além do sexo da planta hospedeira podem influenciar os padrões de ataque por insetos galhadores. |
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Carneiro, Marco Antonio A.Fernandes, Geraldo WilsonSouza, Og F. F. deSouza, Wyller Vicente M.2019-07-19T13:32:05Z2019-07-19T13:32:05Z2006-071806-9665http://dx.doi.org/10.1590/S0085-56262006000300009http://locus.ufv.br//handle/123456789/26277Os padrões de interação entre o arbusto dióico Baccharis concinna Barroso (Asteraceae) e sua diversa comunidade de insetos galhadores foram estudados na região sudeste do Brasil. Duas hipóteses foram testadas neste estudo: "a hipótese do crescimento e reprodução diferenciais", que prevê que plantas masculinas apresentam menos estruturas reprodutivas e são maiores do que plantas femininas; e a "hipótese da herbivoria mediada pelo sexo" que prevê que plantas masculinas sustentam uma maior abundância de insetos galhadores do que plantas femininas. Plantas não apresentaram dimorfismo sexual em relação ao crescimento (= número médio de folhas). Entretanto, plantas masculinas apresentaram ramos maiores e menor número de inflorescências do que plantas femininas. Estes resultados corroboram a hipótese que plantas masculinas crescem mais e se reproduzem menos do que plantas femininas. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada no número de galhas de insetos entre plantas masculinas e femininas, mas um efeito do sexo via meio ambiente sobre o número de galhas foi detectado. Quando cada espécie de inseto galhador em cada população da planta hospedeira foi analisada individualmente, as taxas de ataque variaram entre o sexo e a população da planta hospedeira, e estas taxas foram altamente variáveis entre as espécies de insetos galhadores. Estes resultados destacam a importância da interação entre o sexo e o meio ambiente na estrutura da comunidade de insetos galhadores e indicam que outras variáveis além do sexo da planta hospedeira podem influenciar os padrões de ataque por insetos galhadores.The interaction patterns between the dioecious shrub Baccharis concinna Barroso (Asteraceae) and its speciose galling insect community were studied in southeastern Brazil. Two hypotheses were tested in this study: "the differential reproduction and growth hypothesis" that predicts that male plants present fewer reproductive structures and are larger than female plants; and the 'sex-biased herbivory hypothesis' that predicts that male plants support a larger abundance of insect galls than female plants. Plants did not show sexual dimorphism in growth (= mean leaf number). However, male plants had longer shoots and a lower average number of inflorescences than female plants. These results corroborate the hypothesis that male plants grow more and reproduce less than female plants. No statistically significant difference was found in the number of galls between male and female plants, but a sex by environmental effect on gall number was detected. When each species of galling insect was individually analyzed per population of the host plant, the rates of attack varied between sex and population of the host plant, and they were highly variable among the species of galling insects. These results highlight the importance of the interaction between sex and environment in the community structure of galling insects and indicate that other variables besides host sex may influence the patterns of attack by galling herbivores.engRevista Brasileira de Entomologiav. 50, n. 3, p. 394- 398, jul.- set. 2006DioecyCommunity structureInsect gallsPlant genderPlant- animal interactionsEstrutura de comunidadesDioeicismoInsetos galhadoresInterações animal- plantaSexo de plantasSex-mediated herbivory by galling insects on Baccharis concinna (Asteraceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdftexto completoapplication/pdf44978https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26277/1/artigo.pdf1771758e375aa78e6e6c57ca16465976MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26277/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/262772019-07-19 11:56:21.224oai:locus.ufv.br:123456789/26277Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-07-19T14:56:21LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Os padrões de interação entre o arbusto dióico Baccharis concinna Barroso (Asteraceae) e sua diversa comunidade de insetos galhadores foram estudados na região sudeste do Brasil. Duas hipóteses foram testadas neste estudo: "a hipótese do crescimento e reprodução diferenciais", que prevê que plantas masculinas apresentam menos estruturas reprodutivas e são maiores do que plantas femininas; e a "hipótese da herbivoria mediada pelo sexo" que prevê que plantas masculinas sustentam uma maior abundância de insetos galhadores do que plantas femininas. Plantas não apresentaram dimorfismo sexual em relação ao crescimento (= número médio de folhas). Entretanto, plantas masculinas apresentaram ramos maiores e menor número de inflorescências do que plantas femininas. Estes resultados corroboram a hipótese que plantas masculinas crescem mais e se reproduzem menos do que plantas femininas. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada no número de galhas de insetos entre plantas masculinas e femininas, mas um efeito do sexo via meio ambiente sobre o número de galhas foi detectado. Quando cada espécie de inseto galhador em cada população da planta hospedeira foi analisada individualmente, as taxas de ataque variaram entre o sexo e a população da planta hospedeira, e estas taxas foram altamente variáveis entre as espécies de insetos galhadores. Estes resultados destacam a importância da interação entre o sexo e o meio ambiente na estrutura da comunidade de insetos galhadores e indicam que outras variáveis além do sexo da planta hospedeira podem influenciar os padrões de ataque por insetos galhadores. |
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