Avaliação do manejo da visitação no Parque Nacional do Caparaó - MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Marcello Pinto de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7366
Resumo: Desde a década de 70, diversas iniciativas têm sido empreendidas com o intuito de promover o manejo adequado da visitação nas áreas protegidas espalhadas por todo o planeta. No Brasil, entretanto, o planejamento e desenvolvimento de ações de manejo da visitação ainda acontece de forma incipiente, contrapondo- se ao expressivo incremento de visitantes observado nas unidades de conservação brasileiras. O presente trabalho buscou comparar duas metodologias de manejo da visitação, apontando suas similaridades e particularidades, além de identificar os principais impactos ambientais negativos nos locais abertos ao uso público, adotando-se como área de estudo o Parque Nacional do Caparaó. As metodologias selecionadas, Capacidade de Carga Turística (CCT) e Número Balizador da Visitação (NBV), baseiam-se em diagnósticos ambientais preliminares para obtenção da estimativa do número de visitantes que um determinado local pode suportar, por dia, sem apresentar danos acentuados sobre os recursos naturais. Em 2014, o Parque Nacional do Caparaó registrou recorde de visitação, sendo que, neste mesmo ano, o número máximo de visitantes que a unidade recebeu em um único dia foi de 731 pessoas. Assim, a atual intensidade de visitação que ocorre no parque não excede a Capacidade de Carga Turística ou o Número Balizador da Visitação estabelecidos neste trabalho, cujos valores foram, respectivamente, 1.322 e 2.310 visitantes por dia, considerando especificamente a Trilha ao Pico da Bandeira a partir da Tronqueira. O Número Balizador da Visitação, metodologia mais recente, tem sua origem no conceito de Capacidade de Carga Turística, contudo verificam-se diversos avanços. Os fatores limitantes utilizados na estimativa do NBV, por exemplo, vagas no estacionamento e tamanho da área de camping, são menos subjetivos que os fatores de correção considerados no cálculo da CCT, por exemplo, acessibilidade e alagamento. Além disso, os fatores limitantes são mais dinâmicos que os fatores de correção, ou seja, se alteram com maior facilidade. Outra vantagem comparativa do NBV é sua abordagem mais específica. Em outras palavras, a CCT é estimada uma única vez para todo o percurso, ao passo que o NBV é estabelecido individualmente para cada fator limitante de manejo, permitindo a concepção de resultados mais fidedignos.
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spelling Lima, Gumercindo SouzaAlmeida, Marcello Pinto dehttp://lattes.cnpq.br/8673606882090076Martins, Sebastião Venâncio2016-03-17T16:54:08Z2016-03-17T16:54:08Z2015-08-10ALMEIDA, Marcello Pinto de. Avaliação do manejo da visitação no Parque Nacional do Caparaó - MG. 2015. 48 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7366Desde a década de 70, diversas iniciativas têm sido empreendidas com o intuito de promover o manejo adequado da visitação nas áreas protegidas espalhadas por todo o planeta. No Brasil, entretanto, o planejamento e desenvolvimento de ações de manejo da visitação ainda acontece de forma incipiente, contrapondo- se ao expressivo incremento de visitantes observado nas unidades de conservação brasileiras. O presente trabalho buscou comparar duas metodologias de manejo da visitação, apontando suas similaridades e particularidades, além de identificar os principais impactos ambientais negativos nos locais abertos ao uso público, adotando-se como área de estudo o Parque Nacional do Caparaó. As metodologias selecionadas, Capacidade de Carga Turística (CCT) e Número Balizador da Visitação (NBV), baseiam-se em diagnósticos ambientais preliminares para obtenção da estimativa do número de visitantes que um determinado local pode suportar, por dia, sem apresentar danos acentuados sobre os recursos naturais. Em 2014, o Parque Nacional do Caparaó registrou recorde de visitação, sendo que, neste mesmo ano, o número máximo de visitantes que a unidade recebeu em um único dia foi de 731 pessoas. Assim, a atual intensidade de visitação que ocorre no parque não excede a Capacidade de Carga Turística ou o Número Balizador da Visitação estabelecidos neste trabalho, cujos valores foram, respectivamente, 1.322 e 2.310 visitantes por dia, considerando especificamente a Trilha ao Pico da Bandeira a partir da Tronqueira. O Número Balizador da Visitação, metodologia mais recente, tem sua origem no conceito de Capacidade de Carga Turística, contudo verificam-se diversos avanços. Os fatores limitantes utilizados na estimativa do NBV, por exemplo, vagas no estacionamento e tamanho da área de camping, são menos subjetivos que os fatores de correção considerados no cálculo da CCT, por exemplo, acessibilidade e alagamento. Além disso, os fatores limitantes são mais dinâmicos que os fatores de correção, ou seja, se alteram com maior facilidade. Outra vantagem comparativa do NBV é sua abordagem mais específica. Em outras palavras, a CCT é estimada uma única vez para todo o percurso, ao passo que o NBV é estabelecido individualmente para cada fator limitante de manejo, permitindo a concepção de resultados mais fidedignos.Since the 1970's several initiatives have taken place with the purpose of promoting adequate visitor impact management in all protected areas around the planet. In Brazil, however, the planning and development of visitor impact management actions still happen in a rudimentary way, in contrast to a significant growth in the number of visitors observed in Brazilian protected areas. The aim of the present study is to carry out a comparative analysis between two visitor control management tools in order to point out their limitations and implementation potentials as well as identify the main negative environmental impacts resulting from visitation, having the National Park of Caparaó as the area of study. The selected methods used herein are Tourism Carrying Capacity and Benchmark Number of Visits, both being based on preliminary environmental diagnoses meant to obtain an estimated number of visitors that a specific place can bare, a day, without presenting accentuated damage over natural resources. Bearing in mind that the National Park of Caparaó reached a record peak of visitors in 2014 and that, that same year, the maximum amount of visitors the park received in a single day was of 731 Capacity or its Benchmark Number of Visits established in this study, which found the values of 2,810 and 2,310 visitors a day, respectively, considering exclusively the trail to Pico da Bandeira starting at Tronqueira. The more recent method of Benchmark Number of Visits originates from the concept of Tourism Carrying Capacity, although many developments have been noticed. The limiting dimension of camping areas, are less subjective than the correcting factors Furthermore, the limiting factors are more dynamic than the correcting factors, that is to say they are more easily corrected. Another comparative advantage of BNV is its more specific approach. In other words, TCC is assessed only once for the entire path while BNV, on the other hand, is stablished individually for each limiting factor, reaching more legitimate results.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaGestão ambientalEcoturismoTuristasImpacto ambiental - AvaliaçãoParque Nacional do Caparaó (MG)Conservação da NaturezaAvaliação do manejo da visitação no Parque Nacional do Caparaó - MGVisitor management analysis in National Park Of Caparaó - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2015-08-10Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1353008https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7366/1/texto%20completo.pdf3ad560832b6766d9f3e048cc38e4db5dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7366/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain94757https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7366/3/texto%20completo.pdf.txt28e286548c064e3377396a57c3f64230MD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3612https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7366/4/texto%20completo.pdf.jpga1dd0f109924d8c91ac150164cb011e2MD54123456789/73662016-04-12 23:09:52.689oai:locus.ufv.br:123456789/7366Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:09:52LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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