Controle biológico de nematóides gastrintestinais em bovinos: avaliação da eficácia dos fungos predadores Duddingtonia flagrans e Monacrosporium thaumasium produzidos em sistema bifásico e formulados em matriz de alginato de sódio

• Autor(a) principal: Silva, Manoel Eduardo da
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
• Texto Completo: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1482
• topic: Ruminantes - Doenças; Fungos nematófagos; Parasito; Duddingtonia flagrans; Monacrosporium thaumasium; Ruminants - Diseases; Fungi Nematophagous; Parasite; Duddingtonia flagrans; Monacrosporium thaumasium; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::MEDICINA VETERINARIA PREVENTIVA

O Brasil possui aproximadamente 212 milhões de bovinos criados em 171 milhões de hectares de pastagens responsáveis por produzir aproximadamente 96% da carne bovina brasileira; esse sistema favorece a infecção dos animais por endoparasitos controlados pela administração de drogas antiparasitárias. As espécies D. flagrans e M. thaumasium são alternativas promissoras e sustentáveis para o controle das helmintoses gastrointestinais de ruminantes e outros herbívoros, no entanto, a sua produção em larga escala ainda é um dos principais desafios. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de massa micelial e de esporos dos fungos D. flagrans e M. thaumasium em sistema bifásico (líquido/sólido) de produção e o efeito dos isolados formulados em matriz de alginato de sódio na redução de larvas infectantes de nematoides gastrintestinais após passagem pelo trato gastrintestinal em fêmeas bovinas no teste in vitro assim como avaliar a redução ambiental de L3 no teste a campo em região semi- árida. Os meios líquidos de cultivo soja dextrose (SD) e quirera de milho (QM) com valores de pH entre 6,0 e 7,0 se apresentaram como potenciais para produção de biomassa e os subprodutos da agroindústria com maior densidade proteica e energética foram mais eficientes para produção de esporos. No teste in vitro os isolados fúngicos apresentaram maior atividade predatória 72 horas após o trânsito gastrintestinal e no teste a campo o uso de péletes de alginato sódio como veículo de micélio fúngico se mostrou eficiente no controle de tricostrongilídeos com redução efetiva do número de larvas infectantes nas pastagens.